💏O que faz, num casal que vive junto, divide cama (e às vezes até sabonete da pia no banho), um ter covid e outro não? 🦠
🧬A genética pode não dar todas respostas, mas com certeza tem parte importante nisso
Os magos do genoma humano já estão correndo atrás de entender 👇🧶
Pesquisadores de USP, Unesp e Fleury identificaram genes do sistema imune que podem ajudar no entendimento.
Eles compararam 86 "casais discordantes". Termo que parece redundante, mas neste caso não diz respeito à briga sobre levar o lixo - e sim que só um desenvolveu a doença.
Os genes candidatos são conhecidos como MICA e MICB e pertencem ao chamdo 'complexo principal de histocompatibilidade', no cromossomo 6.
Essas moléculas já foram descritas em estudos anteriores e estão associadas ao estresse celular, em situações como câncer e infecções.
Os pesquisadores observaram, por modelos matemáticos que moléculas MICA estavam aumentadas e as MICB diminuídas nos indivíduos infectados. Por outro lado, as MICB estavam aumentadas nas pessoas resistentes.
Outro complexo estudado foi o LRC (complexo leucocitário humano). Análises mostraram que os genes LILRB1 e LILRB2 estavam 5X vezes mais expressos nas pessoas infectadas. Eles atuam como inibidores das Natural Killers (NK), um tipo de célula de defesa do nosso sistema imune inato.
Importante dizer que a maioria das doenças não está associada a um único gene, mas faz parte de um sistema complexo, e uma ou outra molécula pode colaborar para a resistência ou suscetibilidade à infecção, explica uma das autoras do estudo Maria Lucia Carnevale Marin, do Incor.
Coordenadora do @GenomaUSP e também autora do estudo, Mayana Zatz conta que decidiu estudar casais discordantes quando um casal conhecido relatou que ele foi infectado pelo novo coronavírus e a parceira não, apesar de compartilharem o mesmo quarto.
Intrigada, ela anunciou na imprensa que estava procurando pessoas na mesma situação para um estudo. Mais de 2 mil e-mails foram recebidos!
E os resultados preliminares surpreenderam os cientistas.
“Tivemos uma diferença muito grande de gênero. O grupo dos suscetíveis era composto de 53 homens e 33 mulheres; entre os resistentes, estavam 29 homens e 57 mulheres.”
Lesões em órgãos revelam efeitos de síndrome ligada à covid grave em crianças
Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP identificou lesões em todos os órgãos vitais em decorrência do coronavírus em crianças que morreram da doença 👇🧶
As lesões estão associadas à Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), responsável por complicações cardíacas, gastrointestinais e neurológicas.
O resultado reforça a importância de investigar se há covid-19 em crianças com febre persistente, mesmo que tenham manifestações clínicas diferentes.
🧬🦠O quanto a genética influencia a resposta do nosso sistema imune ao coronavírus?
Um grupo de cientistas brasileiros começa a procurar respostas.
Em uma das pesquisas, eles estudaram gêmeos idênticos que testaram positivo para a covid mas tiveram quadros diferentes👇
Em um dos casos, eles verificaram que a resposta celular de uma das gêmeas foi deficiente. Os pesquisadores sugerem que a explicação pode estar na construção da memória imunológica, distanciada dos fatores genéticos.
Para Mateus Vidigal, um dos autores do estudo, a hipótese é que, ao longo da vida, através de mutações pós-nascimento, e nas variadas experiências envolvendo patógenos e diferentes exposições a antígenos, cada uma das irmãs desenvolveu diferentes respostas imunes.
🦠Butantan detecta 3 variantes do coronavírus em SP
🔴B.1.351 (sul-africana) na Baixada Santista (já achada em Sorocaba)
🟡B.1.318 (sueca) em Itapecerica
🟡N9 (versão c/mutação da P.1) em Jardinópolis
A 1a é considerada de preocupação e as outras 2 ainda estão sendo observadas.
“Os estudos mostram que tem muita variante em São Paulo. Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento para que a gente não fique espalhando variantes”, diz , Maria Carolina Sabbaga, do Insituto Butantan.
💉 AstraZeneca: beneficíos superam amplamente os riscos
Afirmação é da Agência Europeia de Medicamentos, que fez nova avaliação dos efeitos da vacina a pedido da UE, concluindo que benefícios continuam a superar riscos e potenciais efeitos colaterais em adutos de todas idades+:
Num relatório divulgado esta sexta, a entidade cita que foram registrados "casos muito raros de coágulos sanguíneos associados a uma baixa quantidade de plaquetas após a vacinação"+
O órgão regulador europeu recomenda ainda que quem já tenha tomado a primeira dose da AZ receba sim a segunda da mesma vacina e que não seja ampliado o intervalo em relação às 12 semanas para esta vacina.
Este é o Poncho, um labrador retriever que, junto com seus companheiros, acaba de provar para os cientistas que cães podem farejar o coronavírus com uma precisão impressionante de 96٪ 🧶👇
Uma pesquisa de prova de conceito da Universidade da Pensilvânia sugere que cães de detecção especialmente treinados podem farejar amostras positivas para Covid-19 com 96% de acerto.
Não pensem que é algo simples o que está sendo exigido destes cachorros!
Os cães devem ser específicos em detectar o do odor da infecção, mas também devem generalizar odores de fundo de diferentes pessoas: homens e mulheres, adultos e crianças, diferentes etnias...