Algum jornalista esportivo (ou econômico) já foi atrás das razões pelas quais as grandes empresas e marcas do país deixaram de patrocinar clubes de futebol?
As camisas dos grandes clubes estão tomadas por marcas que chegam a ser desconhecidas. São bancos de segunda linha, supermercados locais, planos de saúde negacionistas, fabricantes de ração pra pets e coisas do tipo. Cadê os bancões, montadoras, cias aéreas, gigantes do varejo?
Onde foram parar Coca-Cola, Pepsi, Petrobras? Por que empresas que estampam camisas de clubes gringos não fazem o mesmo aqui (Chevrolet, VW e Emirates são exemplos que veem a cabeça)?
Quem é o vilão da história? Empresários? Cartolas? A má qualidade do futebol jogado no Brasil diminuiu a audiência dos jogos?
Com marcas mais robustas (e logo mais dinheiro) nas camisas, os clubes poderiam deixar de ter uniformes que parecem folhetos de ofertas de mercado de bairro, com marca até na bunda dos jogadores?
Eu acho que tem uma história aí. E gostaria de ler sobre isso.
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O general da reserva que se esconde para tomar vacina. O general que tem medo de defender o que fez perante a CPI. O general da reserva que usa a Funai para ameaçar indígenas. Essa turma horrorosa de milicos que foi ao governo com Bolsonaro desonra o próprio Exército.
Tem também o general porta-voz que foi da ativa direto para o governo e quando leva um pé nos fundilhos sai a dizer que "o poder inebria e corrompe". O general da reserva que chama os adversários do bolsonarismo de nazistas e fascistas e quer ser visto como a voz da moderação.
Tem o comandante do Exército que ameaça o Supremo, fala contra o "politicamente correto" e acha Ricardo Salles o homem certo no lugar certo. O general da reserva que ameaça golpe e se abraça a um tipo ordinário como Levy Fidélix para ser vice-presidente.
Como militantes bolsonaristas aproveitaram um acidente para criar um mártir para a causa deles e levaram uma mulher a ser presa por tentativa de homicídio por um ovo atirado pela janela em Curitiba. Eu e Daniela Matheus contamos essa história. theintercept.com/2021/04/16/ovo…
Daniela é psicóloga e uma das vítimas da história. Seu apartamento foi invadido pela @pmproficial após uma idosa que participava de um protesto cair e os militantes apontarem alguém do prédio dela como autor de uma agressão.
Levada presa, ela passou a noite e parte de outro dia na cadeia, foi submetida a revista íntima e saiu de lá suspeita de tentar matar alguém. Mas nega categoricamente ter atirado os objetos que os bolsonaristas dizem que derrubaram a idosa. E que sequer estivesse na janela.
“Os peritos sustentam que não afirmaram que os diálogos são verdadeiros, mas também nunca escreveram que são falsos. A avaliação deles é que a interpretação feita pelo delegado ‘extrapolou’ o laudo técnico da perícia.” oglobo.globo.com/brasil/peritos…
“Os peritos dizem ainda, nos bastidores, que o delegado poderia ter solicitado análises complementares a respeito de algum ponto específico, o que permitiria aprofundar a verificação da autenticidade de determinados arquivos, ou buscar a fonte original dos arquivos.”
“BUSCAR A FONTE ORIGINAL DOS ARQUIVOS”. Pedindo perdão pelo grito, chamo a atenção para essa frase, solta lá pelo fim da matéria. Bastaria à PF solicitar os telefones funcionais (ou seja, propriedade pública) dos procuradores e de Moro para realizar perícias neles.
Fonte da Polícia Federal: o delegado o delegado Alexandre Saraiva, que pediu ao STF para investigar o ministro Ricardo Salles, está com o pescoço na guilhotina. Perderá o cargo nas próximas horas.
O @TheInterceptBr vem contando há mais de um ano como o governo Bolsonaro, via Salles e Eduardo Bim, afrouxa a fiscalização e favorece o desmatamento ilegal. Saraiva, a ser confirmada a demissão, será outra vítima da "boiada passando".
A vida nos oferece inúmeras oportunidades para provarmos não sermos idiotas. Pedro Bial desperdiçou uma boa ontem. E de graça. uol.com.br/splash/colunas…
Como bem lembrou muita gente aqui, Bial foi alegre e faceiro aos EUA entrevistar Olavo de Carvalho, mentiroso contumaz e inspirador do uso de fake news como arma política (ele chama isso de guerra cultural).
Também não consta, lembra o @leoeoleo, que Bial tenha requisitado um polígrafo para entrevistar a deputada e pastora Flordelis, ré em processo em que é acusada de matar o marido.
Flavia Lima, ombudsman da Folha: “Imagine um grupo relativamente coeso que apoiou um candidato a presidente saído de suas fileiras, tem a vice-presidência, sete ministérios, cerca de 2.500 cargos só no Executivo federal...” (+)
...”assegurou reajustes de remuneração no Orçamento e, ainda assim, diz que não se dobrou à política. Qual a chance dessa tese ser acolhida sem muita reflexão? Alta, se esse grupo for de militares e a leitura de suas movimentações for feita pela imprensa”. www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia…
Pedindo perdão pelo cabotinismo, @demori e eu brandimos essa tese já na terça-feira, dia em que boa parte da imprensa jogava confete nos militares. Ainda não leu?👇 theintercept.com/2021/03/30/imp…