Bom dia, CPI Lovers! Começa a segunda semana de depoimentos na #CPIdaCovid
Se você perdeu os últimos capítulos, segue o resumo da semana passada:
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro a depôr e deixou claro que o presidente tem um aconselhamento paralelo.
Falou sobre uma tentativa de mudança de bula da cloroquina, sobre os filhos do presidente em reuniões, como Paulo Guedes, Ernesto Araújo e o clã Bolsonaro atrapalharam seu trabalho e mostrou essa cartinha aqui:
Durante o depoimento de Mandetta, ficamos sabendo que General Pazuello meteu um atestado e não iria mais depôr no dia seguinte por ter tido contato com 2 casos positivos. O depoimento foi remarcado para o dia 19 de maio.
Ex-ministro Nelson Teich foi ouvido na quarta-feira em depoimento de mais de 8 horas. Os destaques a gente elencou aqui:
O diretor da Fiocruz solicitou a mudança da data de depoimento, marcada para o dia 26, em face a comemorações de aniversário da instituição.
Aziz informa que possivelmente fará substituição com a do Butantã, marcada no dia anterior.
Girão (PODEMOS-CE) volta a falar do uso de valores pelos Estados.
Menciona Paulo Gustavo e o depoimento de sua mãe no Fantástico do domingo, que disse que desvio de dinheiro público se igualava a assassinato na pandemia.
Titular da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) protocolou, na tarde desta segunda-feira um novo pedido de convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Para o parlamentar, o ministro deixou muitas perguntas sem respostas e, mais do que isso, esquivou-se de prestar contas ao Senado sobre atos que estavam prontos e só foram divulgados após o fim do seu depoimento.
Humberto criticou Queiroga, ainda, por não ter trazido ao conhecimento da CPI o fato de que sua pasta, dois dias antes, tinha editado uma portaria dispondo sobre procedimentos de cobrança administrativa e de instauração de tomada de contas especial em relação a recursos do ++
Camarote, amanhã será depoimento de Antonio Barra Torres!
Então... vamos recapitular algumas coisas?
Barra Torres chegou a diretoria da ANVISA em julho de 2019, por indicação do presidente da república Jair Bolsonaro.
Em janeiro de 2020, foi indicado para assumir a presidência da Agência e aguardou a sabatina do Senado que ocorreu em 19 de Outubro de 2020.
No primeiro semestre de 2020 Torres defendia, nas reuniões do Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública, posição similar a de Bolsonaro, defendendo que medidas drásticas em relação ao coronavírus não deveriam ser tomadas para evitar pânico na população.
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que haverá responsabilização pelo "moticínio" no Brasil e que o governo e senadores que apoiam Jair Bolsonaro estão equivocados quando afirmam que as investigações "não vão dar em nada".
Renan Calheiros afirmou que "os fatos falam por si" e o Brasil virou "o cemitério do mundo". Antecipa que essa situação não ficará impune, pois isso seria a desmoralização dos membros da Comissão.
Vale lembrar que na segunda-feira (10 de maio) a colunista Thaís Oyama do UOL revelou que nos bastidores do Palácio do Planalto acredita-se que a CPI "não vai dar em nada".
A imunidade coletiva é o ponto em que há uma porcentagem tão baixa de população suscetível que o agente infeccioso não consegue mais passar para outras pessoas, e o espalhamento passar a ser dificultado.
A epidemia está, portanto, controlada e fadada a terminar.
Supomos que se há um número pequeno de suscetíveis, há um número grande de protegidos (seja por infecção prévia ou por imunidade conferida pela vacinação).
Para estabelecermos esse limite, antes precisamos entender o Rₒ (R-zero) número básico de reprodução da doença.
Trata-se orçamento secreto ou, se preferir, uma espécie de mensalinho, que não se confunde com emendas parlamentares. Para que? Comprar apoio no Congresso! Isso te ajuda a explicar porque o impeachment não encontra "cenário político favorável"?
"Os ofícios, obtidos pelo Estadão ao longo dos últimos três meses, mostram que esse esquema também atropela leis orçamentárias, pois são os ministros que deveriam definir onde aplicar os recursos."