Camarote! 🍿

Preparados para o depoimento de Fábio Wajngarten?
Senador Omar Aziz dá abertura aos trabalhos, agora os senadores se inscrevem para fala.

Precisamos dizer a senadores governistas tentaram levantar teses de perseguição ao Jair Bolsonaro?
Nesse momento Senador Humberto Costa (PT) fala sobre o pedido do líder do Partido dos Trabalhadores quanto as dúvidas jurídicas relativas a CPI poder ou não investigar governadores e prefeitos.
Omar Aziz reafirma que serão investigados exclusivamente usos de recursos destinados a Covid-19 e votados pelo Senado. Humberto Costa recorda que há requerimentos que solicitam dados mais amplos, cujas investigações não cabem a casa.
Senador Girão reclama que seu requerimento sobre rastreamento dos recursos a estados e municípios está sendo ignorado. E que os depoimentos tem focado apenas em agentes do governo federal.
Omar Aziz informa que amanhã serão votados os requerimentos sobre informações e convocações para depoimentos. Incluindo o para convocação da senhora Nise Yamaguchi.
Senador Ciro Nogueira (PP) reclama do uso da consultoria do Senado para, supostamente, impedir a investigação de desvios de recursos públicos por estados e municípios.
Renan Calheiros pede a palavra e fala a Ciro Nogueira que ele desrespeita a presidência da CPI, desrespeita a relatoria, desrespeita as mulheres e, agora, desrespeita até a consultoria do Senado.
Omar Aziz questiona ao senador Fernando Bezerra qual real valor que foi encaminhado aos estados e municípios, pois cada senador afirma um valor.
Senadores ainda discutem questões de ordem antes do depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten. A discussão segue entorno dos requerimentos sobre recursos destinados aos estados e prefeituras.
Senador Omar Aziz reforça que todo recurso que foi passado a estados e municípios, para Covid, será investigado.
Senadora Eliziane pergunta se houve requerimento do exame de Covid-19 do general Pazuello. Aziz afirma que não será solicitado, porque Comando do Exército tem fé pública. Mas que Pazuello não deve ter nada, pois está andando por aí.
Omar Aziz pede para que Fábio Wajngarten adentre ao recinto...

CAMAROTE! Vai começar...
Fábio Wajngarten está sobre juramento e só poderá dizer a verdade.
Vamos lembrar que Fábio Wajngarten foi secretário de Comunicação da Presidência de 11 abril de 2019 até 11 maio 2021.
Fábio Wajngarten nesse momento fala sobre sua criação judaica, afirma que frequenta Templo de Salomão (IURD) e que se aconselha com os pastores Malafaia e RR Soares. Também afirma que trabalhou em um governo temente a Deus e a família.
Fábio Wajngarten diz que participou ativamente do governo opinando sobre as mais diversas áreas, afirmando que a comunicação atua nas mais diversas áreas. Fala sobre a Carta da Pfizer em 2020 e que atuou na discussão da compra de imunizantes.
Recorda que ficou 26 dias em isolamento em março de 2020, sendo um dos primeiros brasileiros a terem a doença. Diz que ficou com sequelas pulmonares, mas que venceu. E compartilhou nas redes sociais sua evolução, pois se tratava de uma doença nova.
Fábio Wajngarten recorda a tragédia de Brumadinho e diz que solicitou para que agentes especializados em soterramento fossem encaminhados para local. Cita também sua atuação junto ao caso do brasileiro preso na Rússia e na criação da Lei Romeo Mion.
Relator Renan Calheiros inicia sua fala e agradece ao presidente da Anvisa que, no dia de ontem, assumiu seus erros e que agora segue a ciência.
Renan Calheiros inicia as perguntas.

Pergunta se tinha autonomia para criar estratégias de comunicação da presidência da república.
Fábio Wajngarten fala de seu currículo e de seu entusiasmo com a velha mídia e que ajudou a aproximar Bolsonaro da mídia tradicional.
Fábio afirma que tinha autonomia para trabalhar e que ao menor sinal de interferência teria ido embora.

Renan pergunta se a pandemia alterou o cenário da comunicação, Fábio afirma que não.
Calheiros pergunta sobre as propostas da SECOM para pandemia.

Fábio Wajngarten diz que desde fevereiro de 2020 a SECOM fazia campanhas e que possui uma linha do tempo das mesmas que poderá ser encaminhada a relatoria.
Calheiros pergunta se haviam campanhas correlatas a pandemia e quais eram as ênfases.

Fábio Wajngarten diz que faziam campanhas sobre a pandemia, lê agora a linha do tempo apontando campanhas do TeleSUS e chamamento de estudantes da área da saúde para atuação.
Fábio Wajngarten segue fazendo a leitura da linha do tempo e das relações de cada campanha com os respectivos ministérios, tais como ministério da saúde e turismo.

Diz que as campanhas foram plurais, com inserções em televisão e rádio, painéis interativos e plataformas digitais.
Wajngarten diz que foi equivocado, na CPI, informarem que não houve campanha do Governo Federal e que não houve comunicação. Que pode aparentar que não comunicou pois em Brasília a guerra do whatsapp.
Questionado se tratou com algum Ministro, Fábio Wajngarten cita ministro Ramos e diz que falava com articulação do ministério de Pazuello (mas que com o general não passava de "bom dia, boa tarde, boa noite"). Diz que tem boa relação com ministro de comunicação Fabio Faria.
Fábio Wajngarten diz que desde sua exoneração não tem mais contato com governo federal e que atua agora com sua empresa de mídias, alimentando bases de dados em mídias de empresas.
Questionado se a FW aumentou faturamento, Wajngarten diz que teve perda de faturamento em 50% enquanto esteve no governo.
Renan Calheiros pergunta da complexidade dos processos de comunicação.

Fábio Wajngarten fala que há dois cenários: se é da presidência a SECOM faz a campanha, mas se vier de um ministério a SECOM apenas audita.

Cita uso de artistas e esportistas para aumentar engajamento.
Renan pergunta sobre as campanhas relacionadas a pandemia.

Fábio Wajngarten diz que se for da presidência a SECOM, se for de uma Ministério as peças publicitárias vem prontas.

Sobre orçamento ele diz que cada ministério tem suas verbas.
Sobre órgão responsável pelas ações de campanhas da pandemia, Fábio Wajngarten diz que não conhece a legislação vigente e não quer cometer deslizes.
Sobre definição dos formatos da campanha e os meios, ele afirma que é definido pela ASCOM dos ministérios ou se for uma campanha da SECOM o grupo de mídias.

Diz que os critérios utilizados são de tecnicidade e economicidade. Que é preciso pensar no alcance de pessoas.
Questionado como foi sua atuação enquanto estava no governo federal, ele afirma que foram 7 campanhas da SECOM e 7 com MS. E que evoluía a medida que as notícias e informações também evoluíam. Afirma que presidente nunca pediu campanhas especificas.
Sobre distanciamento social e uso de álcool em gel, ele afirma que Otávio Mesquita já falava sobre isso em campanhas de fevereiro de 2020.
Renan Calheiros pergunta qual posição de Fábio Wajngarten sobre medidas não farmacológicas de combate a pandemia.

Fábio Wajngarten diz que a medida que os protocolos foram evoluindo, ele é totalmente a favor dos protocolos conforme as descobertas da ciência.
Renan Calheiros quer saber se ocorreu alguma campanha culpando governadores ou mesmo desestimulando protocolos.

Fábio Wajngarten diz que não ocorreu nenhuma campanha da SECOM desestimulando protocolos. [Voltou a ler linha do tempo das campanhas da SECOM]
Renan Calheiros fala sobre a posição do presidente da república contra vacinação e medidas não farmacológicas (lê trechos de declarações de Jair Bolsonaro).
A pergunta: Qual vossa senhoria avalia ter sido impacto do presidente da república?

Wajngarten acha que os atos do presidente pertencem a ele e que não pode especular o que passava na cabeça dele no momento das falas.
Diz que impacto da mensagem do presidente é uma, de campanhas é outra.

Ele acredita que Bolsonaro quer esperar até último brasileiro ser vacinado e que ele lutou e segue lutando para trazer imunizantes para o Brasil.
Renan pergunta, novamente, que quer saber o impacto das falas.

Fábio Wajngarten diz que não sabe o impacto da fala do presidente, pois isso depende dos veículos de mídia que a carregam.
Renan recorda que Fábio acabou de citar uma frase do presidente e que concordava (sobre Coronavac) e o ex-secretário nega ter feito isso durante o depoimento.

Calheiros volta a perguntar se as declarações do presidente impactam a sociedade.
Fábio Wajngarten diz que para cada público alvo tem um impacto diferente.

Renan pergunta se impacta, então, para quem gosta do presidente.
Fábio diz que não é isso.
Renan Calheiros pergunta sobre as demandas da comunicação.

Fábio Wajngarten diz que conversava com presidente apenas sobre as técnicas.

Renan pergunta quem orientava ao presidente a falar contra vacinas e protocolos.

Fábio manda perguntar ao presidente.
[Há desentendimento na mesa]

Fábio Wajngarten após mandar Renan Calheiros "perguntar ao presidente" cria burburinho entre os senadores. Pois não responde o questionamento.
Renan Calheiros pergunta qual seria objetivo de comunicação do presidente com as declarações.

Fábio Wajngarten diz que durante sua gestão na SECOM abasteceu presidente com todas as informações.
Renan pergunta quem comanda as contas de Jair Bolsonaro no Twitter.

A pergunta é obstruída pelo senador Ciro Nogueira.
Renan retoma questionamento sobre a conta.
Fábio Wajngarten diz que todas as contas pessoais pertencem ao presidente, sem atuação da SECOM.

Sobre a conta do @minsaude diz que controle é do próprio ministério.

A SECOM cabe administração da conta @secomvc
Sobre as campanhas de vacinação, Fábio Wajngarten diz que foram realizadas "diversas, inúmeras".

Questionado se presidente interferiu nas mesmas, Fábio afirma que em nenhuma campanha ocorreu interferências.
Renan Calheiros pergunta sobre fala de Fábio sobre aquisição de 70 milhões de vacinas da Pfizer.

Fábio Wajngarten diz que nunca falou esse número e que oxalá tivéssemos esse número de imunizantes.
Sobre a oferta da Pfizer, Fábio Wajngarten diz que o dono de um veículo de comunicação entrou em contato com ele e por isso a SECOM ingressou nesse tema.

Sobre a carta da Pfizer, Fábio diz que tem a cópia da carta formalizando proposta datada de 12 de setembro de 2020.
Fábio Wajngarten diz que a carta é endereçada ao presidente, aos ministros da saúde e economia, e outros.

Renan pergunta se Ministério da Saúde se quer respondeu a carta.

Fábio Wajngarten diz que recebeu a carta em 09 de novembro de 2020 e que até lá ninguém havia respondido.
Renan Calheiros pergunta se Fábio Wajngarten possui cópias das trocas de mensagens, como afirmou a revista Veja.

Wajngarten diz que entende que está tudo guardado no computador da SECOM.

Randolfe pergunta se ainda é a mesma senha e Fábio diz não saber.
Sobre as negociações da compra de vacinas, Fábio Wajngarten diz que buscou sempre lutar pela compra dos imunizantes mais eficazes.

Renan pergunta sobre abertura dos portões do Planalto para Pfizer e onde ocorreram as reuniões.

Wajngarten fala sobre a linha cronológica.
Fábio Wajngarten diz que contatou a Pfizer em 09 de novembro de 2020 e que a primeira reunião foi em 17 de novembro de 2020 no gabinete da SECOM. Teria participado dessa reunião o senhor Carlos Murilo, o assistente de Fábio na SECOM e secretária da Pfizer Brasil.
Fábio Wajngarten afirma que o presidente da república foi informado dessa reunião.

Renan pergunta qual valor oferecido por dose da vacina, Fábio diz que não foi dialogado sobre isso. Apenas falaram de comunicação e ocorreu agradecimento pelo retorno da SECOM a carta da Pfizer.
Renan Calheiros diz a Fábio Wajngarten que ele tem muito a colaborar com o Brasil e pede, de forma indireta, que ele seja objetivo nas respostas.
Renan pergunta se Fábio possui capacidade técnica para negociação com Pfizer

Fábio Wajngarten diz que sim, por ter formação jurídica e experiência em negociações de contratos internacionais.
Fábio Wajngarten avalia que não houve ingerência de competências sobre assuntos relativos ao Ministério da Saúde, chama a negociação de ajuda ao Brasil.
Renan questiona se houve episódio em que ministros atuaram em competências do Ministério da Saúde.
Fábio diz que desconhece.
Renan pergunta sobre a atuação de Pazuello e de que forma ministro se posicionou..

Fábio Wajngarten diz que não pode opinar sobre a impressões de outros ministérios sobre a gestão de Pazuello. Afirma que levou todas as informações ao presidente da república.
Renan Calheiros pergunta o que Fábio Wajngarten acha da gestão de Ministro Pazuello.

Fábio Wajngarten diz que lamentou saída de Teich, que Pazuello foi corajoso ao assumir a pasta do pior momento do Brasil e, talvez, do mundo.
Fábio Wajngarten diz que a revista Veja chama de incompetência, mas que na visão dele incompetência é ficar preso a morosidade de burocracias da gestão pública.
Sobre atuação de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten diz que presidente assinou medida provisória.

Renan recorda que presidente disse que estava sentado sobre um cheque e que não compraria vacinas "tal e tal".

Fábio Wajngarten volta a citar a medida provisória assinada.
Renan Calheiros pergunta se a assinatura do acordo com a Pfizer foi procrastinada.

Fábio Wajngarten entende que não, pois não havia segurança jurídica.

Renan quer saber por qual razão.

Fábio diz que havia uma lacuna legal.
Calheiros pergunta qual consequência da imunização atrasada.
Fábio Wajngarten diz que sempre buscou mais vacinas, em menor prazo. E cita as vidas perdidas.
Renan pergunta quais as clausulas leoninas citadas por Fábio Wajngarten.

Fábio diz que primeira era sobre câmera arbitral de Nova Iorque ser acionada e não justiça brasileira e sobre isenção da Pfizer de indenização que deixava isso nas mãos do Estado brasileiro.
Fábio Wajngarten diz que AGU protegeu Estado brasileiro, porque se houvessem efeitos adversos, isso recairia sobre o Brasil.
Renan pergunta das dificuldades apresentadas pelas clausulas, Fábio Wajngarten diz que não havia histórico na jurisprudência brasileira e e insegurança jurídica.

Fábio também diz não ter participado de episódios de negociação com Pfizer e não sabe quem dificultou as mesmas.
Renan Calheiros pergunta se ouviu falar sobre alguém que tenha dificultado as negociações.

Fábio Wajngarten apenas reafirma não ter participado das negociações e não saber.
Renan Calheiros pergunta sobre expressão Pichuleco utilizada por Pazuello.

Fábio Wajngarten diz não saber do que se trata esse termo e que não sabe se essa expressão se tratava sobre ele.
Calheiros cita /Torres e a tentativa de mudança da bula da cloroquina.
Pergunta se havia aconselhamento paralelo ao presidente.
Fábio disse que não confirma, pois nunca participou.
Calheiros pergunta se Fábio fez parte desse grupo de aconselhamento.

Ele diz que não fazia parte do grupo de aconselhamento do presidente sobre políticas de saúde.

Perguntado se sabe identificar, Fábio diz que não.
Perguntado sobre diálogos com Carlos Bolsonaro, diz que não falava com frequência com o vereador.

Renan reforça pergunta.

Fábio diz que durante sua gestão cabe em sua mão o número de vezes com que falou com filho do presidente. Também diz ser mais próximo de Flávio.
Renan Calheiros pergunta sobre a tese da imunização de rebanho.

Wajngarten diz que não ouviu pessoas próximas ao governo perto disso.
Wajngarten diz que, objetivamente, o presidente sempre afirmou que compraria toda e qualquer vacina desde que fosse aprovada pela ANVISA.

Omar Aziz retoma as falas de Fábio na revista Veja, em que chamou Pazuello de incompetente.
Omar Aziz pergunta a Wajngarten o que ele espera lá na frente.

Renan diz que Wajngarten exagerou na mentira. Randolfe mostra a capa da revista Veja.
Renan volta a dizer que, com todo respeito, Fábio está mentindo na CPI.
Após discordância, reunião suspensa por 5 minutos.

[Adm vai pegar um café, recomendo mesmo porque isso vai longe]
CPI Lovers, os bastidores estão pegando fogo. A deputada Carla Zambelli está batendo boca com os senadores da CPI.
Omar Aziz informa ao ex-secretário Wajngarten que, se o mesmo não for objetivo, e que está tangenciando em relação as perguntas ele será dispensado e retornará na situação de investigado. E que será solicitado, então, a gravação da entrevista a revista Veja.
Renan Calheiros pergunta quem instruiu Bolsonaro.

Wajngarten diz que desconhece qualquer orientação do presidente da república a não aquisição de vacinas.

Renan mostra a revista Veja. Wajngarten diz que a revista consta suas falas em aspas e interpretações dos jornalistas.
Renan Calheiros fala da campanha com Otávio Mesquita que é CONTRA o isolamento social.
Sobre vacinas Wajngarten, mais uma vez, diz que o presidente sempre afirmou que compraria todas as vacinas aprovadas pelo órgãos regulatório.
Renan Calheiros fala sobre eficácia da Pfizer comprovada em outros países. Pergunta se aquisição anterior a aprovação da ANVISA seria medida correta.

Wajngarten diz que sim. Seria correta a compra.
Renan pergunta se é de conhecimento subversão de sites e influenciadores, via presidente, para prestação de serviços.

Wajngarten diz que não houve sobre sua gestão.
Wajngarten diz que teve inúmeras campanhas contra aglomerações, pelo uso de máscaras e álcool em gel.

Renan reafirma que campanha com Otávio Mesquita era favorável as aglomerações.
Renan Calheiros lê agora cachês de influenciadores digitais contratados para campanhas de "tratamento precoce".

Wajngarten confirma que foram usados influenciadores e contratadas agências.

Wajngarten responde que o gasto foi de 285 milhões de reais em campanhas.
Renan Calheiros cita a fala de Pazuello "é simples assim, um manda e outro obedece" e pergunta ao que Fábio atribui a não aquisição de Coronavac em outubro de 2020.

Wajngarten diz que não havia perspectiva de aprovação da Coronavac no ano anterior.
Wajngarten diz que cada ministro tem liberdade de quando ou como falar e que nunca deu orientações aos ministros para que não fossem passadas informações a população.
Renan pergunta sobre orientação a Teich de suspender coletivas.
Wajngarten diz que nunca deu essa orientação, que na realidade o incentivava a falar.

Renan pergunta porque presidente era contra as coletivas de imprensa.
Fábio diz desconhecer essa posição.
Renan pergunta se foi substituída por outras campanhas.
Wajngarten diz que foram realizadas muitas campanhas e falas, cita as falas de Bolsonaro no cercadinho.
Wajngarten diz que SECOM nunca foi consultada sobre mudanças na metodologia de divulgação dos dados da pandemia e que desconhece quem orientou essa alteração.
Renan Calheiros fala dos ataques a imprensa, comprovados pelas pesquisas, em especial as mulheres. Pergunta se os ataques faziam parte da estratégia de comunicação.

Fábio diz que não ocorreu participação da SECOM nesses ataques e que não concordavam com essas estratégias.
Calheiros pergunta sobre perseguição aos jornalistas e Wajngarten diz que o presidente compactua com a liberdade de expressão e que nunca soube de perseguições.
Calheiros pergunta sobre o Gabinete do Ódio e se Tércio Arnaud interviu nas campanhas e veículos escolhidos.

Wajngarten diz que o único Gabinete que ele conhece é o da SECOM e que Tércio jamais participou das decisões da SECOM.
Renan Calheiros pergunta sobre valores usados nas campanhas em mídias digitais.

Fábio diz que mídias digitais ocupam 35% do espaço de campanhas.

Sobre as empresas disse que apenas contrataram a Google e que não ocorreu contratação de outras empresas, sites ou blogs.
Renan pergunta quais escritórios atuaram nas negociações da Pfizer no Brasil.

Wajngarten diz desconhecer quais eram.
Questionado sobre atuação dele na aquisição de vacinas da Pfizer.

Wajngarten diz que o dono de um veículo de comunicação o informou sobre a carta e que ele contatou escritório da Pfizer em Nova Iorque e que, assim, se deu entrada dele no assunto das negociações.
Renan Calheiros encerra suas perguntas e diz que, na medida do possível, está satisfeito.
Quem agora faz questionamento é o senador Girão.

Sobre as reuniões geridas pela Casa Civil, membros da SECOM participaram.
Girão pergunta porque Fábio ou membros da SECOM não levaram o tema da negociação ao Ministro da Saúde e se isso fazia parte do trabalho da secretaria.

Fábio diz que fez primeira intermediação, informou no primeiro momento ao presidente e participou somente da primeira reunião.
Girão pergunta se foi escalado pelo presidente da república para negociação de vacinas e se as reuniões foram registradas e constaram na agenda oficial.

Fábio diz que as reuniões não foram registradas, mas constavam em suas agendas oficiais com muitas testemunhas.
Fábio Wajngarten diz que a reunião com presidente da Pfizer foi em 17 de novembro de 2020, oito dias após ele responder a carta.
Em dezembro a Pfizer trouxe a caixa, fizeram facetime com engenheiros explicando que a temperatura não seria impeditivo.
Fábio Wajngarten diz que as reuniões foram sempre de comportamento reativo, que nunca pediu reunião e que pretendia encurtar e acelerar aquisição.
Fábio Wajngarten diz que estava muito abalado pela pandemia, perdendo amigos, que sua filha de 10 anos não fala e que ele tem desespero em pensar nela adoecida.
Diz que sua intervenção era no sentido de acelerar chegada da Pfizer no Brasil.
Renan Calheiros pede a palavra e diz que as falas de Fábio Wajngarten comprovam que havia uma comissão paralela. E que Fábio é primeiro que incrimina o presidente, ao assumir papel de comissão paralela na negociação com Pfizer sem Ministério da Saúde.
Renan Calheiros diz que irá requerer o áudio da revista Veja e que, comprovado que Fábio Wajngarten mentiu, será solicitada a prisão do depoente.
Senadores governistas tentam distorcer as falas de Renan Calheiros, alegam que Fábio Wajngarten está sofrendo assédio.

Randolfe pede que seja requisitado agora a gravação da entrevista para revista Veja. Omar Aziz diz que será solicitado agora e passa palavra ao senador Girão.
[Teve bate boca no caminho, mas a adm não conseguiu digitar tudo em alta velocidade, retomamos mais tarde as confusões]

Voltando a CPI...
Senador Girão diz que está ocorrendo indução e humilhação do depoente.

Omar Aziz diz que humilhados são mais de 400 mil mortos no Brasil, que Fábio está muito bem protegido e que humilhação é p povo pobre que não tem o que comer.
Girão diz que precisam buscar toda a verdade e que é preciso ter respeito com as pessoas que morreram e não usar CPI como panfleto com objetivos políticos de poder.

Cita a mãe do ator Paulo Gustavo.
Omar Aziz diz que o grito da mãe do ator Paulo Gustavo foi contra eles que defendem cloroquina.
Girão diz que desvio de dinheiro mata.

Eliziane lembra que NEGACIONISMO também.
Girão pergunta se Fábio assinaria um contrato com clausuras leoninas se fosse ministro da saúde.

Fábio Wajngarten diz que seria uma decisão bastante complexa a assinatura de um contrato isentando a empresa.
Quem pergunta agora é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), de forma remota.
O senador pergunta sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar, baseado na campanha da prefeitura de Milão e proibido pelo STF. Ele quer saber se essa campanha surgiu da Secom.

Fabio diz que em março consta uma campanha que falava sobre medidas de prevenção do Ministério da Saúde.
Diz que não sabe se o vídeo partiu da Secom. Fala que ficou fora o mês de março por estar com covid-19
Tasso diz que ou foi pela Secom ou havia um gabinete de comunicação paralelo. Pergunta sobre a missão a Israel pra conhecer um spray nasal, lembra que Fabio falou que todos os esforços estavam focados pra conseguir vacina, mas houve uma comitiva dita cientifica.
Palavra foi passada pra Marcos Rogério, pois a conexão de Tasso estava ruim.
Marcos Rogério (DEM-RO) fala que ninguém pode ser convocado pra ser comentarista de comportamento alheio. Chama Renan Calheiros de vingador, diz que apressou a convocação de Wajngarten por causa da entrevista à Veja.
Marcos segue dizendo que o presidente não é hipócrita nem dissimulado e que o “excesso de transparência” o expõe. Fala que o brasileiro cansou de corrupção.
Segue dizendo que estão fazendo cortina de fumaça, julgando condutas de forma injusta, que governadores e prefeitos fazem aglomeração e depois pedem desculpa, diferente do presidente que não esconde o que faz.
Diz que o relator foi à exaustão com as questões, mas pergunta sobre os contatos que Fabio manteve com a Pfizer, se foi voluntário ou cumprindo ordens.
Pergunta se recebeu ordem pra boicotar medidas sanitárias.
Fabio disse que se tivesse recebido, iria embora.
Pergunta se teria assinado o contrato com a Pfizer no primeiro momento com aquele contrato. Fabio diz que não.
Marcos Rogério segue dizendo que a comissão tenta passar uma inverdade a sociedade. Fala que o contrato com a Pfizer só avançou por iniciativa do Senado Federal.
Continua dizendo que o Brasil não dá calote como esses “paizecos”. Diz que o presidente autorizou assinar o contrato apesar das cláusulas “leoninas” e que há uma tentativa de construir uma narrativa de condenação.
Fala agora senador Humberto Costa (PT-PE) sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar. Fala que a Secom emitiu uma nota falando que a campanha era experimental no dia seguinte ao vazamento, portanto mostra que a secretaria sabia.
Humberto Costa diz que há várias peças em Instagram, no Twitter e outras redes sociais falando contra medidas de isolamento. Colocou o vídeos agora pros senadores ouvirem o final “pátria amada, Brasil” o slogan do governo Bolsonaro
Lembrou que Wajngarten falou que o @secomvc era institucional e agora está mostrando várias campanhas vinculadas no perfil contra medidas sanitárias
Diz que tem inúmeros exemplos de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA através da @secomvc por ferir o princípio de impessoalidade.
Pergunta se Wajngarten acredita que obedeceu o princípio de impessoalidade.
Fabio diz que todas as peças passavam pelo AGU responsável pelo Secom.
Humberto segue dizendo que será preciso ouvi-lo.
Randolfe pergunta quem era responsável.
Fabio diz que nem todas as peças passam +
por ele.
Humberto segue mostrando peças e postagens da Secom que comprovam que era a política de comunicação do governo.
Fabio diz que em março estava totalmente ausente da Secom.
Humberto diz que ou o 2° estava errado ou havia uma rede clandestina de comunicação
Pergunta agora sobre os médicos enviados a Manaus durante a 2ª onda e se a Secom deu suporte a alguém pra falar sobre cloroquina. Diz, também, que o nome mudou de tratamento precoce pra atendimento precoce
Wajngarten diz que a comunicação muda de acordo com a evolução da ciência
Humberto pergunta se ele concorda sobre cloroquina e se Fabio usou.
Fabio diz que não, que na sua época não se falava sobre.
Humberto diz que Fabio falou demais na entrevista e se simpatiza. Pergunta se enviou carta a Veja pedindo retratação. Fabio diz que não.
Humberto pergunta se conhece Frederick Wassef e se sabe se ele esteve presente em negociações com a Pfizer
Fabio diz que sim, mas desconhece relação
Fabio diz que tentou centralizar a comunicação do governo e tirar das pontas dos ministérios as agências de publicidade.
Humberto diz que Wajngarten foi um dos condutores da tese da imunidade de rebanho.
Randolfe Rodrigues suspende por 5 minutos a pedido de Wajngarten
Omar Aziz volta falando que a sessão não será encerrada hoje e sim suspensa e Wajngarten será ouvido novamente após receber gravação da Veja
Marcos Rogério pede pra encerrar o depoimento no dia de hoje se houver novas provas que Wajngarten seja reconvocado.
Omar pede pra discutir isso depois.
Palavra agora de Ciro Nogueira (PP-PI), começando a falar que ainda não se provou se a cloroquina mata e que se provou que a Anvisa não é política. Diz também que ficou provada que Bolsonaro não proibiu entrevistas, critica Mandetta e diz que somente este falou sobre +
mas porque Mandetta só se preocupa com entrevistas. Fala que Wajngarten chegou como homem bomba e se tornou decepção para a oposição.
Diz que com o depoimento da Pfizer vai ser esclarecido que o Brasil não poderia ter começado a vacinar no ano passado. Pede pra esclarecer ofertas de vacina no 1° semestre que fossem suficientes pra vacinar a população/
Wajngarten diz que esteve em 3 reuniões.
Fala que sempre defendeu o Brasil pra aumentar vacinas e diminuir o prazo. Diz que a proposta original era vexatória, com 500 mil doses e que falou pra empresa que deveria ser mais.
Nogueira diz que houve uma narrativa errada e que não houve oferta doses de vacina da Pfizer o suficientes. Pergunta se a população tem mais interesse em discutir uso de cloroquina ou desvio de recursos. Cita que fez uma enquete em seu site e que desvios ganharam por 86%
Wajngarten diz que concorda com a enquete.
Ciro diz que todos os senadores deveriam fazer essa enquete em suas redes e que iriam se surpreender.
Omar diz que não se lembra de chamar secretario de comunicação pra tratar sobre vacina na época que era governador do Amazonas. Fala que a prevenção é muito mais barata.
Omar segue dizendo que estão empenhados em vacina e que não há má vontade de achar uma solução ao Brasil.
Palavra agora do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues começa a ler a carta do dia 12/09/2020 da Pfizer que chegou ao governo endereçada ao presidente, vice, Paulo Guedes, Pazuello, Braga Netto e embaixador dos EUA no Brasil.
Wajngarten diz que entrou em contato com a Pfizer em 09/11/2020. Randolfe diz que Wajngarten confirmou que durante 2 meses a carta ficou sem resposta.
Randolfe destaca o trecho na carta em que a Pfizer fala sobre sua vacina e esforços pra reservar vacinas pra população brasileira. No trecho, a Pfizer fala que é crucial a rapidez pela alta demanda e poucas doses.
Na carta, a Pfizer fala sobre o contrato firmado com os EUA. Randolfe pede que Wajngarten fale sobre esse contato.
Fabio diz que recebeu um e-mail de um dono de empresa de comunicação sobre a carta e resolveu no mesmo dia 9 de novembro.
Randolfe fala sobre segurança jurídica pra fechar o contrato e pergunta porque o governo não assinou uma medida provisória.
Omar Aziz diz que há fake news nas redes sociais que fala que senadores não agilizaram com essa lei.
Wajngarten diz que foi por causa de boatos maldosos que deu entrevista a Veja. E ainda diz que foi pelo pedido de rapidez que ele correu pra responder a Pfizer. Diz que na hora que a Pfizer ligou, falou com o Presidente da República.
No momento, Paulo Guedes estava junto e teria dito que o caminho era as vacinas e teria falado com a Pfizer.
Presidente teria dito que após a Anvisa compraria vacinas.
Randolfe pergunta quais foram as providências do Presidente da República.
Wajngarten diz que promulgou uma MP pra compra de vacinas.
Randolfe diz que Wajngarten entrou em contato com ele em fevereiro sobre a MP de compra de vacina.
Omar diz que Paulo Guedes tinha a carta e não tratou com o presidente. Do dia 12/09 até 22/02, quando aprovada a MP, quantos morreram? Pergunta Omar.
Omar diz que a MP deveria ter sido editada em setembro ou outubro, pois era simples. Diz que não está culpando o presidente.
Randolfe diz que a MP foi editada 2 meses depois, 06/01, fala que ele fez uma emenda a MP pra dar segurança jurídica ao governo e a Pfizer. Diz que o governo pediu pra rejeitar a emenda.
Diz que foi preciso convencer, até o dia 22/02, Pazuello sobre a emenda. Mostra o atraso de 6 meses entre a carta e a aprovação.
Segue falando que em dezembro do ano passado houve uma solenidade sobre o plano de vacinação contra covid-19. No evento, mostraram slides sobre o programa com informações de “encomenda tecnologia” no valor de 1.9 bilhão e pergunta pra qual empresa e o que significa isso.
Wajngarten diz que desconhece.
Randolfe diz que a apresentação é da Secom.
Fabio diz que o responsável é o ministério proponente e a secom executa o evento, se é sobre vacinas foi o Ministério da Saúde.
Senador pergunta se tudo é competência do Ministério da Saúde, como ele participou das tratativas de vacinas.
Diz que foi na intenção de ajudar a população brasileira.
Randolfe pergunta quantos encontros foram com a Pfizer.
W: 3
Randolfe pergunta se ele estava autorizado por alguém.
Wajngarten diz que não.
Randolfe pergunta sobre a empresa de Wajngarten se ela prestou serviços a algum orgão público.
Randolfe fala de um processo de conflito de interesse na TCU
Wajngarten diz que foi inocentado
Randolfe diz que julgamento no TCU não teve
Fabio diz que desconhece
Randolfe diz que foi noticiado na imprensa. Ele pergunta se ele nega relação da empresa com o governo.
Fabio diz que nenhuma.
Randolfe “e se nós dissermos que temos informações de outras empresas suas”
Wajngarten diz que há uma outra que emitiu apenas 1 nota
Randolfe pergunta se a CPI poderia pedir quebra de sigilo.
Wajngarten diz que não tem nada a esconder.
Fala agora Eliziane Gama
sobre a carta da Pfizer. Pergunta sobre quem trouxe a informação da carta
Wajngarten: Marcelo de Carvalho, dono da RedeTV
Pergunta se continuou conversas com a Pfizer e se o presidente deu alguma recomendação.
Wajngarten diz que presidente não deu recomendação
Eliziane perguntou se houve outros encaminhados da parte dele a Pfizer
Wajngarten diz que a última foi em dezembro.
A senadora pergunta se houve ineficiência do ministério da saúde em dar continuidade as tratativas
Wajngarten diz que desconhece
Eliziane pergunta sobre a entrevista à Veja e pede confirmação se ele chamou Pazuello de incompetente
Wajngarten diz que jamais emitiu opinião
Wajngarten diz que a manchete serve pra vender a tiragem e trazer audiência.
Eliziane lembrou que a manchete estava entre aspas e segue falando sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar. Pergunta se foi concepção da Secom.
Wajngarten diz que precisa checar no seu hall de campanhas.
Eliziane pergunta sobre a contratação de 4,5 milhões de reais e diz que uma provocação do TCU e pergunta se mesmo assim ele não lembra.
Wajngarten diz que estava em casa com covid neste mês
Eliziane vai ler uma reportagem na Época que mostra Wajngarten se encontrando com Carlos Bolsonaro quando ele estava com covid
Wajngarten diz que o jornalista mentiu
Eliziane pergunta se a campanha teve aprovação
Wajngarten diz que não
Eliziane pergunta sobre o pedido de demissão e negação de outros cargos.
Fabio diz que Fábio Faria fez mudanças e que sua vontade era trabalhar apenas na publicidade e que resolveu voltar pra casa
Eliziane pergunta sobre Carlos Bolsonaro e se ele fazia avaliação de campanhas
Wajngarten diz que nunca e que nunca foi próximo dele
Senadora fala sobre os dados do painel de covid-19 e explicasse como a Secom atuava nessa divulgação.
Wajngarten diz que pensava no melhor abastecer a população de informações.
Eliziane pergunta se o comportamento do presidente não vai contra a dor religiosa que Fabio Wajngarten diz ter em relação às mortes
Wajngarten diz que sentiu as mortes e que não pode comentar sobre o presidente
Eliziane pergunta sobre as 70 milhões de doses da Pfizer.
Wajngarten diz que era oferecido 500 mil doses, 1 milhão de doses
Wajngarten diz que no seu aniversário todos foram testados e que na época a curva estava em baixa.
Eliziane pergunta de ele gravou sua entrevista a Veja
Wajngarten diz que não
Marcos Rogério pede pra que não se fale sobre coisas que não são objetos da CPI
Palavra agora de Jorginho Mello (PL-SC). O senador fala sobre a carta da Pfizer que diz “potencial vacina”, portanto não estava pronta em 12/09. A compra foi autorizada em fevereiro e a MP foi iniciada no mesmo dia e aprovada em 24/02. Em 02/03 foi aprovada na câmara +
e sancionada em 10/03. Pergunta quando poderia ter sido comprada a vacina. Quer saber se todas as campanhas feitas pelo governo federal e coletivas de imprensa contribuíram na prevenção da população.
W: sim
Mello fala sobre a instrução de Mandetta no início da pandemia e se Fabio participou na mudança de comunicação ocorrida com Teich e Pazuello.
Fabio diz que o protocolo evoluiu com a ciência
Mello pergunta se reconhece a narrativa de compra de vacina pós aprovação da Anvisa
W: sim
Pergunta sobre a saída do ministério, se foi ríspida ou conciliatória.
Wajngarten diz que foi conciliatória.
Pergunta de a Veja procurou Fabio, ele diz que não lembra
sob* (desculpa, adm ficou nervosa)
Pergunta sobre a carta de agradecimento da Pfizer se outra pessoa recebeu.
Wajngarten diz que é dever e não deveria se vangloriar por isso. Fala que Paulo Guedes, Randolfe, Pacheco todos receberam essa carta.
Fala agora Luis Carlos Heinze (PP-RS) sobre as vidas salvas e agradece os enfermeiros. Diz que lamenta as mortes, mas devemos celebrar a vida.
Heinze fala que Brasil tá em 4° no n° de vacinas, que a AstraZeneca e Coronavac já estavam negacionadas em novembro. Diz que há uma campanha contra o presidente Bolsonaro e que a Veja faz parte dessa campanha. Pergunta a visão de Wajngarten sobre isso.
Fabio diz que os investimentos em mídia são menores que nos outros governos, que a pandemia foi politizada, que presidente sempre falou que compraria vacina, fala sobre o auxílio emergencial.
Heinze diz que não foi má vontade, pois tinha dinheiro à disposição. Fala que a União Européia criticou as empresas, portanto não é um problema só do Brasil.
Wajngarten reitera a fala do senador.
Heinze diz que houve interesse e as coisas estão caminhando. Reconhece o MCTI que tem desenvolvido vacinas brasileiras.
Heinze segue dizendo que tem negociações pra produções no Brasil. Diz que não há apenas coisas negativas e que isso não interessa pra certa parte da mídia. Cita Alexandre Garcia que se diz envergonhado pelas empresas que trabalhou.
Fabio Wajngarten pede, novamente, pra ir ao banheiro. Randolfe suspende por 2 minutos.
Todos de volta!

Fala agora Rogério Carvalho (PT-SE) sobre uma PL sua para assegurar recursos durante a pandemia e diz que não foi ato do governo federal. Segue dizendo que todas as medidas partiram do congresso e o governo sempre atrapalhou.
Segue dizendo que Wajngarten contribuiu na estratégia de promover a pandemia no país. Fala que o STF teve que impedir Bolsonaro de atrapalhar as medidas de isolamento social. Em 02/03/2020 já se falava sobre cloroquina, mostra o senador.
E mostra peças da Secom que desinformam e também falam sobre cloroquina e postagens contra a vacina. Fala agora sobre uma live em que Wajngarten diz que segue trabalhando normalmente mesmo com covid.
Rogério Carvalho acusa Wajngarten de mentir. Diz que o Brasil foi transformado em uma câmara de vírus.
Segue dizendo que tem 6 anos de medicina, mais 2 de residência, mais 2 de mestrado e 5 de doutorado e que não há motivos pra chegar a 426 mil mortos se não por negligência sanitária.
Senador segue dizendo que teria vergonha de assumir a defesa desse governo. Aponta agora pra Wajngarten e diz “o senhor vem aqui pra mentir”.
Fala agora senador Otto Alencar (PSD - BA) de forma remota. Fala sobre a viagem de “grandes cientistas” à Israel e cita Wajngarten como um deles.
Otto diz que está encaminhando um requerimento pra que se faça uma acareação entre Wajngarten e os repórteres da Veja pra saber quem está mentindo.
Fala agora senador Fernando Bezerra (MDB-PE) dizendo que em abril foram distribuídas mais de 25 milhões de doses e que em maio serão 30 milhões e junho entre 40 e 50 milhões. Ele diz que a placa de Renan atualizando o n° de óbitos é justa, mas sugere que se coloque +
uma placa atualizando o número de vacinas distribuídas.
Bezerra diz vai entregar documentos que mostram que contatos com a Pfizer começaram em maio e que a carta não ficou sem resposta.
Bezerra diz que a campanha O Brasil Não Pode Parar foi negada pela Secom. Senador segue falando sobre os outros depoimentos e que muitas narrativas da oposição caíram. Pergunta se as campanhas do governo fomentam e encorajam a população a se vacinar.
W: sim
Senador pergunta se a EBC foi usada pra promover campanhas.
Wajngarten diz que sim, foram feitas inúmeras reportagens.
Wajngarten diz que em nenhum momento mentiu em relação ao que foi divulgado na Veja e que não chamou Pazuello de incompetente.
Bezerra pergunta sobre o site LocalizaSUS criado pelo Ministério da Saúde e opinião sobre isso.
Wajngarten diz que é a favor.
Bezerra fala sobre as coletivas de imprensa e pergunta se elas contribuíram pro esclarecimento da população
Wajngarten diz que sim
Fala agora o senador Alessandro Vieira fala que Wajngarten participou na campanha e pergunta porque foi exonerado.
Fabio diz que Fábio Faria queria mudar a estratégia de comunicação.
Pergunta se ele falou com outras empresas de vacina.
Fabio diz que não.
Senador fala que o presidente disse com clareza que não compraria vacinas chinesas em 21/10/2020 em entrevista a Jovem Pan. Pergunta se Fabio sabia disso.
Senador segue falando sobre a entrevista à Veja em que diz que presidente estava sendo aconselhado de forma errada e pergunta se mantém a informação.
Wajngarten diz que mantém.
Pede pra que ele informe quem são essas pessoas.
Fabio diz que não sabe.
Senador quer saber como ele chegou à essa conclusão.
Fabio diz que por causa da carta ignorada por burocracia
Senador pergunta quem são as pessoas que ele atribuiu culpa em entrevista à Veja.
Wajngarten diz que não é atribuição do presidente de responder à carta da Pfizer.
Senador reitera que ele está sob condição de testemunha.
Fabio diz que a carta foi endereçada a 6 pessoas que detém assessores.
Senador diz que ou são negligentes ou incompetentes.
Wajngarten diz que não falou isso, que o sistema público exige uma burocracia em excesso.
Senador pergunta se ele resolveu romper a burocracia e negociar vacinas: “foi esse seu ato heróico?”
Wajngarten diz que não negociou
Senador diz que Wajngarten explanou na Veja que teve aval do Presidente pra tratar sobre vacina.
Fabio diz que não é isso
Senador disse que está na revista que ele mesmo procurou pra dar declarações
Wajngarten diz que procurou inúmeras pessoas pra dar segurança jurídica
Senador segue batendo na tecla do aval do presidente.
Fabio diz que o presidente não sabia.
Segue Vieira falando que essa foi a resposta de Wajngarten pra dizer que o governo não foi omisso.
Wajngarten diz que procurou figuras da República.
Omar diz que nenhum deles decide, só o presidente
Senador cita então o trecho da Veja, pois Wajngarten diz que não lembrava. Fabio diz que o presidente não sabia. Senador pergunta se ele mentiu à Veja “melhor mentir à Veja do que aqui, pois aqui dá prisão”
Wajngarten diz que não tem mentira
Sobre as reuniões a Pfizer, Fábio afirma que foram exclusivamente na sala dele e que tiveram testemunhas. Cita assistente da SECOM João Paulo, deputado Filipe Barros
Fábio Wajngarten dá a entender que só verificou a questão das clausulas leoninas ontem.

O senador informa que cabe a Omar Aziz a decisão de decretar prisão em flagrante.
Omar Aziz informa que há 16 minutos de áudio da entrevista de Fábio Wajngarten em todas as redes sociais (ao fundo ouviram-se aplausos de senadores).
Senadora Leila afirma que é preciso solicitar dados da SECOM e se coloca disposição para tocar o áudio em que Fábio Wajngarten chama Pazuello de incompetente.
Marco Rogério interrompe a senadora Leila.

Diz que há "muitos vídeos por aí".

Omar Aziz diz que a senadora mostrará áudio que é PÚBLICO. E que não há problema de apresentar algo que é PÚBLICO.
Senadora Leila transmite na CPI o áudio de Wajngarten em entrevista @VEJA falando em incompetência do ministério da saúde.

Wajngarten diz que o áudio parece verdadeiro e que não nega que falou em incompetência.
Quem tem a palavra, agora, é o senador Jean Paul Prates (PT-RN) que fala sobre campanhas publicitárias que pareciam mais frágeis que a de outros países.

Mostra a campanha contra obrigatoriedade de vacinas e também sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar.
Senador Jean Paul pergunta sobre campanha Brasil Não Pode Parar, que foi apagada das redes e a SECOM disse que nunca existiu.
Pergunta se houve erro, quem autorizou e se não ocorreu a campanha.
Wajngarten disse que recordou durante o intervalo sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar, que era experimental, que as peças foram concebidas mas sem autorização e que rodou no whatsapp dos ministros.
Senador Jean Paul pergunta sobre as aspas do presidente contrárias a obrigatoriedade de vacinas.

Wajngarten diz que se refere a opinião do presidente e era, sim, campanha da SECOM.
Senador Jean Paul pergunta se há perfil oficial do Presidente da República, pois o que ele usa mistura questões pessoais e profissionais.

Wajngarten diz que é perfil pessoal dele, verdadeiro e certificado pela plataforma.
Senador pergunta se o perfil do presidente da república é compartilhado em cogestão ou não com agentes públicos ou cargos comissionados do governo federal.

Wajngarten diz desconhecer.
Sobre canais de WhatsApp e Telegram formais, Wajngarten diz que não existem canais formais nessas redes disparando materiais.

Sobre perfis e páginas que disparam memes, mensagens e repercutem comentários, Wajngarten diz que não foi usado em sua gestão.
Senador Jean Paul pergunta sobre a missão a Israel, repercutida como agenda intensa, se foi apenas para o spray de nariz ou falaram também sobre vacinas.

Wajngarten fala que mote da viagem era o spray, mas que falaram também de vacinas.
Wajngarten diz que visitaram um hospital com vacina em fase 3 e que, nesse momento, há representantes dessa vacina na Argentina.

Questionado sobre spray ele informa que foi testado em universo muito pequeno, mas que com bom resultado. Cita novamente a vacina de Israel.
Senador Jean Paul fala sobre o apanhados de recursos que Bolsonaro publicou em seu perfil pessoal, do qual uniu recursos da Covid-19 com outros valores. Pergunta se a SECOM checa fontes e se tem responsabilidade.
Wajngarten diz que a SECOM tem responsabilidade em checar fontes.
Senador Giordano (PSL-SP) entra novamente no tema das vacinas da Pfizer.

Wajngarten afirma que haviam entraves legais anteriores para aquisição de vacinas e concorda que a mudança na legislação auxiliou as compras.

Afirma, também, desconhecer pesquisas com medicamentos.
Senador Renan pergunta sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar e o que ele havia perguntado anteriormente.

Wajngarten diz que a campanha foi disparada acidentalmente pelo zap pelo ministro Ramos, não sendo autorizada por ele veiculação.
Renan Calheiros informa que, mais uma vez, Wajngarten mente.
Mostra que a campanha foi veiculada no perfil oficial da SECOM e do Governo Federal.

Renan informa que pedirá prisão em flagrante, mas quem define é o presidente da Comissão.
Senador Fabiano Contarato (REDE-ES) afirma que Wajngarten está mentindo deliberadamente e que ele se encontra em estado flagrancial.
Senador Contarato segue lendo notas do STF sobre as falas do governo federal de que o Supremo teria impedido ações.
Pergunta se o presidente teria ou não responsabilidade sobre ações de isolamento e aquisições de vacinas.
Fábio Wajngarten diz que não conhece as notas emitidas pelo STF, mas que governo federal e estados devem trabalhar em conjunto pelas medidas de isolamento.

Contarato pergunta a Fábio Wajngarten se deturpou a decisão do STF, lendo nota emitida pela SECOM.

Fábio diz que não.
Contarato volta a reforçar que governo brasileiro é quem pode firmar contratos em compras de vacinas e insumos. Que a nota da SECOM deturpa a decisão do Supremo. Segue afirmando que Fábio mente deliberadamente durante seu depoimento.
Contarato fala sobre a falta de aquisição de máscaras e insumos, sobre uso de verba pública para medicamento ineficazes para covid-19, reforça as ações negligentes da SECOM.

Contarato diz que a CPI deve dar uma resposta a altura do estado flagrancial do depoente.
Contarato pergunta sobre as mudanças na exposição dos dados da pandemia.
Fábio Wajngarten diz que nunca participou das mudanças.
Contarato diz que Fábio Wajngarten está em estado flagrancial e que lamenta que em nosso país só quem é preso nesses atos são pobres, afrodescendentes e semianalfabetos.
Renan Calheiros reforça que Fábio Wajngarten veio deliberadamente mentir e solicita novamente prisão em flagrante, diz que as mentiras de Fábio Wajngarten são um desprestígio a CPI.
Omar Aziz diz que há uma informação nova que Wajngarten trouxe: que a Pfizer entrou em contato no dia 12/09/2020.
Contarato diz que Wajngarten cometeu crime em flagrante.
Omar diz que não vai mandar prender.
Omar diz que não vai ser injusto e que é preciso equilíbrio pra não tornar o país pior. Diz que não vai tomar essa decisão.
Fala que pode impedir indiciamento e a CPI não é tribunal de julgamento.
Marcos Rogério diz que a Ordem do Dia já foi aberta. Continua dizendo que não há flagrante e que ali são todos senadores.
Marcos fala sobre a decisão de Barroso em que diz que o governo desistiu da campanha e, portanto, extinguiu as ações por perda de objeto.
Omar diz que o depoimento teve informações graves e que não será carcereiro.
Renan Calheiros diz que recorreu a decisão, pois é flagrante.
Aziz pede pra que a CPI não se transforme em tribunal de prender pessoas antes do julgamento.
Renan diz que uma porta será escancarada e depois será muito difícil de fechar.
Presidente diz achar estar salvando a CPI e que o que Renan escrever no relatório será aprovado em plenário e o MP fará o que quiser.
Renan pergunta se os outros podem ir mentir em CPI. Diz que qualquer um pode dar voz de prisão e que não fará por respeito a Aziz.
Aziz encerra a questão.
Fala agora Jorge Kajuru (Podemos-GO) de forma remota sobre a Veja. Diz que a revista está a disposição de enviar os áudios da entrevista. Para Kajuru, é necessária uma acareação entre Wajngarten e quem o entrevistou.
O senador pergunta sobre Silas Malafaia, citado no início da fala, e pergunta se é o mesmo carinho que ele tem pelo presidente.
Wajngarten diz não conseguir quantificar carinho.
Kajuru insiste na pergunta.
Wajngarten diz que nos momentos em que busca a fé, procura os líderes religosos.
Senador pergunta se ele tem consideração positiva pelo presidente.
W: sim
Kajuru quer saber se ele não tinha liberdade pra mostrar campanhas pro Presidente e falar sobre o seu comportamento
Wajngarten diz que nunca falou sobre isso
Senador insiste “você foi um office boy de luxo ou um profissional de comunicação?”
Wajngarten diz que o comportamento do presidente é responsabilidade do presidente
Kajuru pediu os planos de mídia
Wajngarten diz que o Secom atual vai encaminhar
Kajuru pergunta sobre os youtubers e blogs que propagam fake news. Ele quer saber se eles foram pagos.
Wajngarten diz que não houve 1 real pago a essas pessoas
Kajuru diz ter provas e vai apresenta-las. Pede pra confirmar que apresentadores de TV, menos da Globo, ganharam cachês pra defender o governo com valores em disparidade. Fala que se Otávio Mesquita é celebridade brasileira, ele quer se mudar pro Paraguai hoje.
Wajngarten diz que é pra emular informações de interesse da população, não propaganda do governo.
Kajuru pergunta se ele não nega
Wajngarten diz que desconhece
Fabio diz desconhecer o cachê de cada um, mas que celebridades participaram.
Omar Aziz diz que há votação na plenária e vai suspender a reunião.
Kajuru faz a última pergunta. Fala sobre as peças que propagavam o uso de cloroquina.
Segue o senador mostrando as postagens da Secom celebrando o aumento do uso da cloroquina até pra crianças. Fala que o dono da RedeTV deve ser convocado, Marcelo Carvalho.
Senador Humberto Costa pede cópia do depoimento de Fabio Wajngarten ao MP para que as mentiras sejam apuradas.
Senador Flávio Bolsonaro pede pra mandar de todos, já que Mandetta também mentiu.
Flávio elogia Omar Aziz e diz que ele acaba de salvar a CPI ao não mandar prender Fabio Wajngarten.
Flávio Bolsonaro acusa Renan de Calheiros de fazer a CPI de palanque e o chama de vagabundo.
Randolfe diz que é flagrante de quebra de decoro.
Omar Aziz diz estar tentando conduzir com equilíbrio e suspende a sessão até o fim da sessão plenária.
TODOS DE VOLTA!
Omar Aziz começa dizendo que enviou o depoimento de Fabio Wajngarten para a Procuradoria investigar suposto falso testemunho
Fala agora a senadora Zenaide Maia (PROS-RN). Destaca as 11 campanhas que Wajngarten citou e diz que elas não surtiram efeito, senão não estávamos com mais de 428 mil mortos. Ela pergunta se isso se deu por causa do tipo de campanha, foi falha da Secom ou se o Presidente +
boicotou ao estimular aglomeração. Pergunta se alguma vez se dirigiu ao Presidente para alerta-lo.
Wajngarten diz que a Secom atuou de forma profissional e técnica e que todas as campanhas têm pós teste. Diz que a pandemia é severa, que evoluiu e a comunicação também.
Fabio diz que não pode opinar sobre o comportamento do presidente.
Zenaide diz que essa não é a pergunta e repete.
Wajngarten diz que a Secom foi estritamente profissional.
Zenaide diz que ele não respondeu e que se fosse secretaria de comunicação certamente conversaria com o presidente que está sabotando campanhas feitas com dinheiro público.
Zenaide quer deixar registrado que Wajngarten não lhe respondeu
Fala agora Izalci Lucas (PSDB-DF). Diz que lamenta cenas de agressões na CPI e agora fala que essa é a oportunidade de consertar o sistema de saúde do país. Fala sobre os desvios de dinheiro no DF.
Izalci diz que devem ser apurados hospitais de campanha, desvio de medicamentos e outras ilegalidades no DF. Pede pra que aprove requerimentos de documentações.
Omar diz que vários requerimentos vão ser votados. Pede pra retirar as ofensas que foram proferidas em plenário contra Renan Calheiros por parte de Flávio Bolsonaro. Segue dizendo que todos são convidados a participar, mas com respeito.
Aziz vira pra Wajngarten e diz que a prisão seria seu menor castigo, pois hoje ele não ficou bem com ninguém.
Omar Aziz “a vida machuca a gente e a prisão não seria nada mais terrível do que perder a credibilidade, a confiança e o legado” ele pede pra Wajngarten procurar falar a verdade quando for chamado a falar no inquérito que vai ser aberto.
Aziz diz que ninguém pode ir lá e pensar que vai intimida-lo
Omar Aziz diz que estava assistindo a GloboNews antes de subir e viu o atual ministro que “mentiu até mais do que você”.
“Como o ministro pode dizer que nunca é tarde? Não é tarde pra você que não perdeu entes queridos”, diz Omar Aziz. Ele fala que pode ter tomado uma decisão que decepcionou muitos, mas que ele não vai ter essa paciência em outros depoimentos.
Fala agora senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). Começa a explanar sobre a morte da esposa do seu assessor que estava grávida. Ela pede pras grávidas não se exporem.
Essa é a primeira fala pública de Soraya desde a morte da Luciana.
Agora ela se volta a Wajngarten e pede pra ele avaliar a comunicação dos estados e se há algum estado que dificulta.
Wajngarten responde que a Secom também faz mídia que vai chegar aos estados.
Soraya pergunta se há colaboração dos estados.
Wajngarten diz que a politização faz parecer que as campanhas desinformam.
Soraya pergunta se ele considera importante a comunicação dos estados.
Fabio diz que é dever deles também e que tem visto pouco.
A senadora pergunta se os governadores deveriam atuar em harmonia com o governo federal.
Ele diz que sim.
Soraya diz que parece apenas atribuição do governo federal e não é.
Wajngarten diz que a comunicação é um dos elementos de combate a pandemia.
Soraya diz que o presidente é humilde e diz que iria contratar pessoas técnicas, como o próprio Wajngarten.
Soraya segue dizendo que errar é humano e não há dolo, diz que a mudança do chanceler ajudou bastante e que o governo corrige o que não vai bem. Ela pergunta se na área da saúde quem passava informações a serem publicadas pela Secom.
Wajngarten responde que há uma área de articulação política dentro da Secom e que algumas campanhas de temas específicos eram feitos dentro do ministério e a secretaria replicava.
Soraya pergunta se a responsabilidade do conteúdo da peça é do Ministério da Saúde.
Wajngarten diz que o conteúdo vinha pronto.
Soraya diz que não é o Presidente que abre a caixa de mensagens, fala que é natural estudar o contrato por um tempo.
Soraya diz que parece haver um lobby em favor da Pfizer.
Wajngarten complementa sua resposta dizendo que em nenhum momento faltou com a verdade e com o respeito à CPI
Omar pede pra que ele apenas responda às perguntas
Omar Aziz parabeniza os enfermeiros em nome de todos da CPI. Todos convocados amanhã 9h30. Reunião encerrada.

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