No Brasil o Sistema de Justiça Criminal está sob ataque desde 1984, quando foi promulgada a versão mais recente da legislação penal.
A motivação do ataque é ideológica e política.
Ideológica porque faz parte da chamada guerra cultural – a estratégia de tomada do poder através da cultura e da infiltração dos organismos do Estado, definida por Gramsci, após ter sido revelado o imenso fracasso do experimento soviético.
Glorificação do criminoso, demonização da polícia e divulgação de ideias como “abolição das prisões” e “descriminalização do tráfico de drogas” são parte central da estratégia Gramsciana.
No Brasil, isso foi reforçado com a doutrina do “garantismo penal”, criada por Luigi Ferrajoli – um conjunto de ideias sem lógica ou moral, que faz do criminoso uma vítima da sociedade e o foco dos cuidados do Estado, alguém que merece acolhimento e indenização, jamais punição.
Essa doutrina é dogma na maioria de nossas escolas de direito.
O ataque à justiça criminal é também político, pois permite a perpetuação no poder de indivíduos e grupos corruptos, com garantia de impunidade.
Foi isso o que fez do Brasil o campeão de homicídios do planeta: já chegamos a ter 65 mil assassinatos por ano. Nos últimos 20 anos, mais de um milhão de brasileiros foram assassinados. Em média, apenas 5% desses crimes resultam em condenação.
É por isso que quase todos os brasileiros já foram assaltados: são registrados em delegacias quase 2 milhões de assaltos por ano só nas capitais, dos quais apenas 2% são solucionados.
Com a chegada de uma pandemia global, essa situação de fragilidade institucional ganhou um agravante: o desrespeito, por parte de alguns juízes, governadores e prefeitos, das garantias aos direitos naturais – direito de ir e vir, direito à propriedade e direito à livre expressão
Em determinados estados e municípios, a polícia foi usada contra cidadãos de bem para coibir o exercício de direitos invioláveis, garantidos no texto constitucional.
O mesmo sistema de justiça criminal que foi alterado ao longo dos anos para promover a impunidade dos criminosos, é agora usado contra o cidadão comum.
O toque final foi a soltura de um número estimado em mais de 40 mil criminosos presos em todo o país, sob a alegação de que isso os protegeria da pandemia.
O mesmo sistema de justiça criminal que nunca conseguiu nos proteger, agora se volta contra nós.
Ou, nas palavras de um promotor, meu amigo: quando o verdadeiro crime fica sem punição o Estado acaba criando punição para coisas que não são crime.
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O sargento Alexandre da Silva Nogueira, 45, lotado no Grupamento de Polícia Ferroviária, morreu após ser baleado durante ataque covarde, sem qualquer chance de defesa ou reação, nesta quinta-feira, dia 20 de maio.
O PM estava dentro da viatura passando pela Avenida Brasil quando, na altura da Favela da Cidade Alta, o condutor acessou uma via paralela para fazer o retorno. Achando que os PMs entrariam na comunidade, o bandido efetuou o disparo.
Atingido na altura do quadril, o sargento, que estava no banco do carona, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento.
Como pode um jornal como o Globo dar voz à mentira e à propaganda ideológica disseminada por ativistas camuflados de jornalistas, como esse?
“Crianças soterradas” ? Como um sujeito pode fazer uma afirmação como essa?
Perderam completamente qualquer senso de decência.
Quando Israel ataca um prédio, porque ele está sendo usado por terroristas, Israel tem a ética de avisar com antecedência para que seja feita a desocupação de civis.
Difamadores levianos e irresponsáveis têm que responder por suas mentiras.
Onde estão nossas lideranças?
Vamos assistir calados ao massacre moral de um povo e de uma nação democrática - a ÚNICA do Oriente Médio - nas mãos de um jornalismo podre?
Só quem tem voz são os advogados do mal?
Eu estive em Israel. Eu conheço o povo e o país. Eu dou testemunho.
Meu livro Os Inocentes do Leblon conta a história da criação do partido Novo.
São fatos apresentados na sequência em que ocorreram.
Aconselho a todos que têm qualquer interesse ou envolvimento com o partido - independente se sua posição é a favor ou contra - que o leiam.
Quem é filiado ou fã, e acha que o livro é uma saraivada de ataques destrutivos, vai se surpreender.
Quem não gosta do caminho que o partido tomou, vai entender o que aconteceu.
Tudo o que relato foi testemunhado por mim, ou tem base em documentos, registros ou depoimentos.
Os leitores vão passar a conhecer fatos, dados e eventos que sumiram na narrativa oficial - essa sim, destrutiva - que os "dirigentes" (entre aspas mesmo) adotaram quando decidiram pela subserviência e centralização total do poder nas mãos de uma única pessoa: um dono.
A partir de 2015, violando o espírito original e o próprio estatuto do partido, um grupo ligado ao então presidente promoveu uma centralização total de poder, com a expulsão ou difamação de todos que ousassem pensar ou agir de forma independente.
Ficou decidido que um Novo teria um Grande Líder eterno e inquestionável.
O partido então se tornou uma sombra pálida do que poderia ter sido. Virou mais um partido cuja função principal é servir ao projeto pessoal de um indivíduo.
É um partido com dono.
Isso é uma traição com os milhares de brasileiros que se mobilizaram para que o partido pudesse existir.
Se tivesse seguido sua trajetória original, hoje o Novo poderia ter centenas de prefeitos, milhares de vereadores, vários governadores e uma grande bancada no Congresso.