A partir de 2015, violando o espírito original e o próprio estatuto do partido, um grupo ligado ao então presidente promoveu uma centralização total de poder, com a expulsão ou difamação de todos que ousassem pensar ou agir de forma independente.
Ficou decidido que um Novo teria um Grande Líder eterno e inquestionável.
O partido então se tornou uma sombra pálida do que poderia ter sido. Virou mais um partido cuja função principal é servir ao projeto pessoal de um indivíduo.
É um partido com dono.
Isso é uma traição com os milhares de brasileiros que se mobilizaram para que o partido pudesse existir.
Se tivesse seguido sua trajetória original, hoje o Novo poderia ter centenas de prefeitos, milhares de vereadores, vários governadores e uma grande bancada no Congresso.
Como foi colocado a serviço de um projeto pessoal, o que o partido tem hoje é um porta-voz que assina manifestos com Ciro Gomes e que diz que concorda com a opinião do Lula sobre a pandemia.
Eu conto essa história no meu livro Os Inocentes do Leblon, a ser lançado em breve.
O Brasil vai conhecer a verdade.
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No Brasil o Sistema de Justiça Criminal está sob ataque desde 1984, quando foi promulgada a versão mais recente da legislação penal.
A motivação do ataque é ideológica e política.
Ideológica porque faz parte da chamada guerra cultural – a estratégia de tomada do poder através da cultura e da infiltração dos organismos do Estado, definida por Gramsci, após ter sido revelado o imenso fracasso do experimento soviético.
Glorificação do criminoso, demonização da polícia e divulgação de ideias como “abolição das prisões” e “descriminalização do tráfico de drogas” são parte central da estratégia Gramsciana.
Meu livro Os Inocentes do Leblon conta a história da criação do partido Novo.
São fatos apresentados na sequência em que ocorreram.
Aconselho a todos que têm qualquer interesse ou envolvimento com o partido - independente se sua posição é a favor ou contra - que o leiam.
Quem é filiado ou fã, e acha que o livro é uma saraivada de ataques destrutivos, vai se surpreender.
Quem não gosta do caminho que o partido tomou, vai entender o que aconteceu.
Tudo o que relato foi testemunhado por mim, ou tem base em documentos, registros ou depoimentos.
Os leitores vão passar a conhecer fatos, dados e eventos que sumiram na narrativa oficial - essa sim, destrutiva - que os "dirigentes" (entre aspas mesmo) adotaram quando decidiram pela subserviência e centralização total do poder nas mãos de uma única pessoa: um dono.
Vejam o que diz Robin Ellis, cofundador da rede varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha:
"Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há lojas suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu fornecedor de sempre".
Muitas pessoas defendem a liberação das drogas baseadas em princípios liberais, esquecendo das consequências nefastas para a sociedade.
"Legalizar" as drogas signifca liberar a venda de produtos que causam dependência e até transtornos mentais graves e irreversíveis.
Os defensores da "liberação" pensam que isso acontecerá através de um "pacote progressista" de liberação do cultivo individual. Mas não é isso que vai acontecer.
A maconha, se liberada, vai se transformar numa indústria gigantesca, maior que a do cigarro, com todas as consequências que isso acarreta, como manipulação de dados oficiais, suborno aos funcionários da regulação e escamoteamento dos dados negativos sobre o uso.