O Brasil mal começou a reduzir a 2ª onda de infecções pelo novo coronavírus e já pode estar às vésperas de ser inundado por uma 3ª onda, ainda mais letal.
Siga a thread e veja alguns sinais de que a pandemia está prestes a se intensificar no Brasil. 👇
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➡️O que define uma nova onda?
"Apesar de não ser um termo técnico, ele tem sido usada pela imprensa como aumento rápido e expressivo de casos que num gráfico aparece como uma onda", afirma o infectologista Renato Grinbaum, consultor da (Sociedade Brasileira de Infectologia).
"Apesar de não ser um termo técnico, ele tem sido usada pela imprensa como aumento rápido e expressivo de casos que num gráfico aparece como uma onda", afirma o infectologista Renato Grinbaum, consultor da (Sociedade Brasileira de Infectologia).
Uma das formas de avaliar uma onda é observar a chamada taxa efetiva de reprodução, ou Rt. Quando esse índice é 1, cada infectado contamina outra pessoa. Se for maior, pode infectar mais de uma. Para que a transmissão seja contida, o Rt precisa ficar abaixo disso.
➡️Como está o Rt no Brasil?
Esse índice esteve acima de 1 desde o início da 2ª onda, em novembro, e permaneceu assim até início de fevereiro. Depois, voltou a subir e só ficou abaixo de 1 em 18 de abril. Em 4 de maio, voltou a ficar acima de 1.
Esse índice esteve acima de 1 desde o início da 2ª onda, em novembro, e permaneceu assim até início de fevereiro. Depois, voltou a subir e só ficou abaixo de 1 em 18 de abril. Em 4 de maio, voltou a ficar acima de 1.
➡️Atual ritmo de vacinação vai conter terceira onda?
Conforme mostrou o UOL, a vacinação no Brasil caiu 17% em maio na comparação com abril. Uma das razões foi a paralisação da produção de vacinas por falta de insumos.
noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Conforme mostrou o UOL, a vacinação no Brasil caiu 17% em maio na comparação com abril. Uma das razões foi a paralisação da produção de vacinas por falta de insumos.
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➡️O relaxamento da quarentena influencia?
Como na Alemanha, o afrouxamento da quarentena resulta em novos casos no Brasil. Apesar disso, o governo estadual de SP anunciou a ampliação das flexibilizações a partir de 1º de junho. Outros estados também têm mantido as reaberturas.
Como na Alemanha, o afrouxamento da quarentena resulta em novos casos no Brasil. Apesar disso, o governo estadual de SP anunciou a ampliação das flexibilizações a partir de 1º de junho. Outros estados também têm mantido as reaberturas.
➡️Novas variantes aceleram a terceira onda?
Se não bastasse a vacinação lenta e a população nas ruas, a variante brasileira do vírus, a P1, é mais transmissível que a original e pode infectar até quem já tem anticorpos, segundo estudo do Centro Brasil-Reino Unido.
Se não bastasse a vacinação lenta e a população nas ruas, a variante brasileira do vírus, a P1, é mais transmissível que a original e pode infectar até quem já tem anticorpos, segundo estudo do Centro Brasil-Reino Unido.
➡️E as UTIs lotadas?
Outro indicativo da proximidade da terceira onda é a lotação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). No interior de São Paulo, a ocupação já se aproxima do dia mais crítico da segunda onda.
noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Outro indicativo da proximidade da terceira onda é a lotação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). No interior de São Paulo, a ocupação já se aproxima do dia mais crítico da segunda onda.
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➡️O vírus se espalha mais no inverno?
Não há pesquisa que garanta isso. O que se sabe é que "clima não é barreira para o coronavírus", segundo o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, "mas vírus respiratórios têm sua capacidade de sobrevivência aumentada" nessa época do ano.
Não há pesquisa que garanta isso. O que se sabe é que "clima não é barreira para o coronavírus", segundo o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, "mas vírus respiratórios têm sua capacidade de sobrevivência aumentada" nessa época do ano.
➡️A terceira onda será mais letal?
Especialistas temem que a nova onda seja mais letal que a anterior. Casaca, da Info Tracker, diz que 2.739 pessoas foram internadas em UTI e enfermaria entre os dias 19 e 20 de maio, "o maior pico registrado nos últimos 42 dias".
Especialistas temem que a nova onda seja mais letal que a anterior. Casaca, da Info Tracker, diz que 2.739 pessoas foram internadas em UTI e enfermaria entre os dias 19 e 20 de maio, "o maior pico registrado nos últimos 42 dias".
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