Thread by @lorenzoridolfi

1/ Site atualizado com a nova base SRAG, a única fonte oficial de óbitos classificados pela data do óbito do paciente, divulgada semanalmente pelo @minsaude.
zerobias.info

2/ O pico de óbitos está firme no final de março e já há uma "barriga" mostrando que os óbitos já se encontram num patamar cerca de 50% menor que o valor do pico, indicando uma nova fase da pandemia no Brasil.

3/ Lembrando, mais uma vez, que a redução dos óbitos nos últimos dias do gráfico da SRAG acima acontece devido ao atraso na atualização dos óbitos, pois os registros mais recentes ainda não foram incluídos na base de dados.

4/ Já no gráfico de novas notificações de óbito, divulgado pela mídia, onde os óbitos são classificados pela data em que o falecimento foi digitado nos sistemas do SUS, com atraso em relação à data da morte, temos um gráfico que aponta para uma situação de estabilidade.

5/ Se sobrepormos a curva azul do segundo gráfico, a curva atenuada das notificações de óbito, com os óbitos pela data efetiva do falecimento do paciente, temos o seguinte gráfico que mostra bem o atraso nas apurações de óbitos de COVID no Brasil.

6/ Como infelizmente a base SRAG possui atraso e apenas é divulgada semanalmente, é difícil entendermos os óbitos pela data real nos últimos dias nessa base. Por outro lado, o atraso e irregularidades presentes nas notificações também pode trazer distorções.

7/ Por isso é difícil dizer precisamente qual a tendência real dos óbitos recentes da COVID no Brasil.

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