A maioria do jornalismo brasileiro é meio atrasadinha, então boto aqui o que é que está pegando nos EUA com o coronavírus e o Dr. Fauci:

Origem laboratorial não é mais fake news, e a pesquisa foi bancada pelos EUA graças ao Dr. Fauci.
Quem é o Dr. Fauci?_ Um burocrata que, desde o governo Trump, se tornou o rosto público do governo ao tratar da covid. Uma mistura de Mandetta (showman do governo) com Átila Iamarino (pró medidas mais e mais restritivas).
Como o dinheiro dos EUA foi parar na China?_
Via NIH, National Institutes of Health, uma espécie de CNPq da saúde. É uma agência estatal que dá dinheiro para pesquisas da área de saúde em qualquer parte do mundo.
Que pesquisa é essa?_ É chamada de "ganho de função", e Eli Vieira já explicou um bocado no vídeo da Gazeta que tem no Youtube e não-assinante pode ver. Cientistas criam vírus alegando ganhar com isso a possibilidade de criar vacinas antes que o vírus surja sozinho na natureza.
Por que China?_ Porque tais pesquisas são evidentemente muito perigosas, então os EUA proíbem. Como a China topa tudo por dinheiro, os cientistas pegam a grana dos EUA e vão para a China fazer o experimento.
Os EUA não têm precauções contra isso?_ Têm. Mas a autoridade com a caneta na mão -- Fauci -- deu uma canetada em favor de um tal Peter Daszak para financiar o experimento de ganho de função do SARS-COV no laboratório de Wuhan com a Bat Lady (especialista em SARS-COV de morcego).
A novidade agora é que os EUA quebraram o sigilo de correspondência do Dr. Fauci, e lá está ele trocando e-mails com o Daszak, revelando o medo de que as suspeitas caiam sobre o laboratório.
Ao mesmo tempo, o Dr. Fauci usava seu espaço na TV e autoridade burocrática para tachar de fake news e conspiração a tese da origem laboratorial. As agências de checagem de fatos, aliadas das Big Techs, passaram a censurar a hipótese nas redes e a assassinar reputações.
O jornal que não der isso, vocês já sabem que não dá pra confiar.
A @gazetadopovo tem este vídeo com @EliVieiraJr explicando tintim por tintim a origem laboratorial:
E sobre o Dr. Fauci, se você sabe inglês, tem Tucker fresquinho aqui: video.foxnews.com/v/625713572700…

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10 Apr
Vi alguns malucos dando uma de Maysa ("Meu mundo caiu) por causa do menino Henry. Sentem-se pessoalmente afetados pela desgraça do garoto.

O mundo tem bilhões de habitantes. De 98 a 2006, uma garota austríaca viveu com seu sequestrador pedófilo abusador, e poderia estar nessa
situação até hoje. Depois do caso Natascha Kampusch, apareceu mais outro austríaco que tinha uma concubina num porão. Esta era a própria filha e teve uma porção de filhos com o próprio pai, que cresceram sem ver a luz do sol. Se eles não tivessem adoecido, se não tivessem sido
levados ao hospital, e se o hospital não tivesse notado nada de estranho nos meninos, a família estaria no porão até hoje.

Devem existir famílias em porões austríacos. Existem uigures em campos de concentração na China. Neste momento, em algum lugar do mundo, uma criança está
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10 Apr
Depois de me mudar, mudei meus hábitos de leitura. Antes eu lia alguns livros ao mesmo tempo, e logo que chegava um livro novo eu lia a introdução por gulodice.
Pois bem: ontem terminei sem interrupções o catatau de Russell Kirk recém lançado pela É Realizações.
Hoje comecei Os Intelectuais na Idade Média de Le Goff, que eu tinha encomendado pela Estante, e no mesmo dia chegaram 3 livros que encomendei pela Amazon.
Aí minha pilha de leituras próximas está assim agora:
- John Gray, Sete tipos de ateísmo (eu sou ateia, mas estou com uma
raiva danada de ateu cientificista e supersticioso).
- Douglas Murray, Loucura das massas: Gênero, raça e identidade. (Tanto John Gray qto Douglas Murray são autores vivos e badalados que nunca li.)
- Sandel, A tirania do mérito. (A resenha de Maria Clara Vieira na Gazeta deu
Read 5 tweets
7 Apr
Se a expectativa de vida numa classe social for diferente da outra, a gente faz o quê? Mata.
Se a porcentagem global de pessoas com pé explodido em mina terrestre for prevalente demais na África, o que faremos? Cortaremos pés nas Américas e Europa.
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30 Jan
Nesta pandemia, num município do interior, um adolescente servia os fregueses da barraca da mãe abrindo os cocos. Falava pelos cotovelos, e pretendia fazer com que a clientela competisse entre si para ver quem mais tomava coco.
Achei bonito o ânimo dele com o trabalho, e pensei que, se não fosse a pandemia, era provável que estivesse perdendo tempo em alguma escola pública, onde não aprenderia a escrever, mas aprenderia a se sentir mal por ser negro ou pobre.
Torço para que o Brasil se liberte de uma vez dos sindicatos docentes e dos burocratas. A dona da barraca talvez (TALVEZ!) não seja uma alfabetizadora melhor do que a da escola pública,
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17 Oct 20
BIN LADEN, CHARLIE
O 11 de setembro foi AQUELA COISA, e todo mundo sabe dizer o que estava fazendo na hora. Eu estava fazendo meu dever de matemática quando a minha avó, que via o Balanço Geral na TV da cozinha, veio correndo pro gabinete e ligou grande. Eu tinha 11 anos, não
sabia o que era o World Trade Center, nem entendia por que minha avó e o Seu Valéra (que usualmente distribui cartões vermelhos para as autoridades municipais) estavam tão atordoados com aquilo.

Já o massacre da Charlie Hebdo foi diferente. Todo mundo lembra que aconteceu,
mas em 2015 terrorismo islamista já era rotina, e não teve uma ação espetacular como a orquestrada por Bin Laden, passível de ser transmitida ao vivo.

Minha recordação mais significativa foi a de abrir o FB e ver, no grupo de filosofia da minha faculdade, um aluno mais novo que
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17 Oct 20
EUA:
Xeretei a vida da juíza católica e de Ted Cruz. Interessante como os progressistas não têm peias em fazer um escarcéu com a religião católica, muito parecido com o escarcéu feito aqui contra os evangélicos. Ao menos aqui a esquerda inventou que os pobres são todos...
macumbeiros e os evangélicos são todos homens brancos cis hétero. Nos EUA, é inegável que o catolicismo é religião de pobre: religião da imigração hispânica, dos irlandeses famélicos, dos italianos mafiosos, da atrasada Nova Orléans. E é de lá que a juíza vem. Segundo a Wiki,
descende de franceses e casou com um homem de berço católico.

Uma coisa pouco notada e apreciada é a de no Brasil as pessoas de religiões diferentes se casarem sem problemas, com naturalidade. A fé é pessoal e intransferível.
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