🤦♂️ PSD: Um arraial de confusão e de desistência de fazer oposição
Enquanto Rui Rio e Carlos Moedas criticavam o Arraial organizado pela Iniciativa Liberal, o virologista Pedro Simas, convidado pela candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, para elaborar o plano
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relativo a pandemias, referia que com a vacinação atual o risco de morrer com Covid é praticamente nulo e que a sociedade não pode ficar refém do medo.
No programa Contra Corrente da Rádio Observador, cujo tema foi o Arraial Liberal da Iniciativa Liberal realizado no passado sábado, o virologista Pedro Simas disse que com a vacinação atual “o risco de morrer com Covid é praticamente nulo, o risco da pandemia desapareceu”.
O virologista acrescentou ainda, falando das várias variantes, que o vírus se tornou endémico e por isso viveremos com ele como vivemos com os outros todos até agora. Por fim, Simas referiu ainda que não podemos estar reféns de uma matriz desatualizada,
nem podemos ficar reféns do medo, tendo reforçado a sua posição também no Fórum TSF.
À agência lusa, o virologista convidado pelo PSD afirmou:
"Temos que olhar para o bem comum que é desconfinar. Neste momento não é problemático que o vírus circule porque os grupos de risco estão protegidos e o vírus já circula com uma disseminação que não é exponencial."
Simas: "Por outro lado, as pessoas vacinadas ao contactarem com o vírus vão atualizar a sua imunidade, que vai ficar muito mais completa, contra várias proteínas virais e não só contra uma. 43% da população portuguesa está vacinada com, pelo menos, uma dose da vacina
Simas: "que é suficiente para conferir a imunidade celular, protetora para a doença severa e para a morte. Se somar-se a estes 43% os cerca de 15%, fazendo as contas por baixo, das pessoas imunizadas naturalmente, porque contraíram a covid-19,
Simas: "Portugal está quase com 58% de imunidade populacional. Num cenário destes, o vírus tem mais dificuldade a disseminar-se aliado ao facto de se estar no verão. Em 2020, apenas 2 a 3% da população estava imunizada no verão e neste momento é 58%."
Ou as principais figuras do PSD ignoram o que o virologista por eles escolhido aconselha ou nem sequer falaram com ele, o que parece sinalizar que a sua escolha apenas se tratou de propaganda de campanha.
Carlos Moedas ainda indicou que na sua opinião poderia ter havido celebrações dos Santos, algo completamente descartado por Rui Rio, que não perde uma oportunidade para afirmar os seus tiques autoritários.
Antes de fazer declarações sobre eventos de outros partidos, é bom que o PSD se organize e decida o que pensa. A IL aconselha, por isso, o PSD a ouvir primeiro os especialistas que escolhe. Um partido que não se entende não consegue fazer oposição, muito menos governar o país.
Ao criticar o desconfinamento e o Arraial Liberal, o PSD volta a dar a mão ao PS, como tem sido seu hábito. Foi assim com o fim dos debates quinzenais, a distribuição de lugares do bloco central nas CCDR, a tentativa de limitar as candidaturas independentes nas autárquicas,
a falta de oposição na gestão da pandemia por supostamente não ser patriótico criticar o governo, a falta de oposição ao Plano Costa e Silva, a admissão da aceitação da obrigatoriedade da app StayAway Covid, a ajuda na nomeação do Presidente do Tribunal de Contas,
a recusa com o PS da suspensão do acordo de extradição de Hong Kong proposta pela IL como toda a Europa fez, o chumbo às alterações à lei do financiamento partidário, a não privatização da TAP
e a recusa do Parlamento aprovar o esbanjar de dinheiros que o Governo irá realizar na TAP, entre muitas outras situações. Agora o PSD não segue os seus especialistas no que ao desconfinamento diz respeito.
Já a IL segue as declarações de Pedro Simas e de outros virologistas, bem como do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que referiu na Feira da Agricultura que, com o estado de vacinação atual, “já não voltamos para trás. Não é o problema de saber se pode ser, deve ser, ou não.
Não vai haver. Comigo não vai haver. Naquilo que depender do Presidente da República não se volta atrás".
No que depender da Iniciativa Liberal também não se volta atrás. A cultura de medo tem de acabar.
Era urgente dar um forte sinal político de que o desconfinamento tem de avançar e que é preciso iniciar a recuperação económica e social do país. A Iniciativa Liberal fê-lo, por Portugal.
O partido que sempre defendeu o direito a escolheres o teu hospital.
A saúde não pode esperar, estão em causa direitos humanos.
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Podemos aceitar que um português precise de uma operação urgente ou de um exame de diagnóstico que possa evitar agravamento irrecuperável de doença e seja deixado muitos meses à espera?
Nós, os Portugueses, vamos continuar a permitir que o Estado trate assim a saúde das pessoas, o que pode pôr em causa a sua vida, por negligência de gestão?
É possível que seja diferente. É possível que os recursos que o Estado gasta sejam melhor aproveitados.
O Bloco de Esquerda apresenta-se com uma única visão para o mundo: se alguma actividade se está a mover e a florescer é taxar até morrer.
A permanente pulsão para introduzir o Estado nos sectores mais dinâmicos impede a aceleração da inovação,
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a atracção de talento mundial para o país e extermina uma a uma as vantagens competitivas de Portugal numa economia global. O Bloco de Esquerda não parece entender que o que visa tributar pode desaparecer apenas pela acção de o forçar.
Portugal tem características únicas para a atracção de talento tecnológico e tem-se revelado capaz na criação de empresas tecnológicas que atingem estatuto de unicórnio (tem tantos como Grécia, Espanha e Itália juntos).
⚠️❓ CONSTITUIÇÃO COM CERTIFICADO DIGITAL DE ACESSO A DIREITOS?
👉 Direito à Educação
Artigo 74.º - 1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
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Está a existir na República Portuguesa discriminação entre crianças, por estado de vacinação, no período de isolamento a que são sujeitas quando há uma caso positivo na sua turma. Algumas crianças são obrigadas a cumprir maior período de isolamento, não podendo regressar à escola
ao mesmo tempo que os seus colegas, vendo o seu direito à educação e à igualdade de oportunidades posto em causa. A vacinação de crianças para uma doença que em grande medida não as afecta é uma matéria sensível que deve ser uma decisão das famílias não pressionada por mecanismos
🤦♂️ Olhem para o que eu digo, não olhem para o que eu disse.
António Costa afirmou ontem que ninguém previu que a 2ª vaga pudesse chegar tão cedo. Será mesmo assim, ou estaremos perante uma manobra para tentar justificar o falhanço do Governo na preparação desta fase da pandemia?
A verdade é muito simples: o Governo tinha todos os dados necessários para perceber que o planeamento da resposta devia prever uma 2ª vaga no Outono. António Costa sabia, os diferentes Ministros sabiam e o Governo foi avisado por diversas Organizações e especialistas.
A própria realidade foi dando todos os sinais sobre a necessidade de organizar atempadamente os recursos. Os dados que chegaram do hemisfério sul apontavam todos nesse sentido e o descontrolo da situação em Lisboa no Verão devia ter sido um alerta sobre a gravidade do contexto.
Esta realidade paga-se com emigração maciça e projetos de vida interrompidos.
Não podemos fazer de conta que está tudo bem enquanto os nossos jovens olharem para Portugal como um País onde não encontram futuro.
Não está tudo bem, nem vai ficar tudo bem enquanto não reconhecermos a violência da realidade. Enfrentamos carências brutais de recursos humanos na área da saúde, mas temos mais de 20 mil enfermeiros emigrados. Estamos a desbaratar talento que podia estar a ajudar a salvar vidas.