Importante isso aqui. Bom, primeiro... Aqui são sugestões para tentar reduzir os riscos. Avaliar se um ambiente é seguro depende de diversos fatores. Cada caso é um caso e não existe solução perfeita pra todas as situações
O mais importante: garantir que os espaços estejam arejados.

Melhor situação possível: aulas ao ar livre ou em espaço muito arejado como pátios ou quadras, com o mínimo de pessoas possível e o máximo de distanciamento
Sempre que possível se manter ao ar livre. Evitar fazer lanches na sala já que todo mundo tira a máscara. É melhor ter um distanciamento menor ao ar livre do que ficar a 1.5 m em espaço todo fechado
Se não der pra ficar ao ar livre, ventilar o máximo possível a sala. Janelas e portas abertas, ventilação cruzada e ventiladores nas janelas promovendo trocas com o meio externo. Evitar recirculação de ar interno.
Isso não garante 100% de segurança mas é o melhor que dá pra fazer em muitos casos.
Máscaras

O ideal são as do tipo PFF2, especialmente para o professor. Sei que é desconfortável e cansativo. Sugiro que se façam pausas para descansar durante a aula caso esteja muito difícil. Usar um microfone e uma caixa de som portátil ajuda
Fica meio difícil de projetar a voz com a PFF2. Acaba sendo mega desgastante. Tomar água, sugiro uma garrafa com canudo. Aí você só levanta a PFF2 por baixo, toma água rapidinho e põe a máscara de volta

País: já existem PFF2 tamanho infantil. É uma boa opção
Não só pra proteção individual mas para proteger toda a comunidade. Elas tem sempre que estar bem vedadas ao rosto.

Não rola PFF2? Qualquer máscara é melhor que sem máscara. O ponto mais importante é que elas estejam bem vedadas ao rosto
Resumindo

- Ventilação
- Máscara
- Distanciamento

Não existe solução mágica que zere os riscos. É uma combinação de diversas ações que se sobrepõem para aumentar a segurança. É reduzir os riscos ao máximo dentro do possível
Ah, e claro. Se você estiver elegível para se vacinar SE VACINE. Independente da vacina, tome ela!

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More from @vitormori

24 Jul
Esse assunto é bem importante e muita gente veio comentar ou perguntar.

Antes de mais nada é difícil dizer se é seguro ou não é. Depende de muitos fatores. Mas vou tentar contextualizar um pouco
O ideal é sobrepor o maior número de medidas preventivas e fazer o melhor dentro do que é possível.

Usar qualquer máscara é melhor que não usar máscara. PFF2 é superior as de pano e cirúrgicas. Máscara bem ajustada é bem melhor que máscara folgada. Mas a linha do "seguro"
É difícil de definir.

Vamos ao contexto do atleta. Ele é um atleta de alto rendimento disputando a competição mais importante da vida dele. Nesse caso pensar em performance é importante. Claro que PFF2 seria mais seguro. Mas imagino que, no caso dele, ela seja
Read 13 tweets
22 Jul
Tenho o maior respeito pelo Hospital das Clínicas e uma enorme admiração pelos profissionais mega qualificados. Mas alguns pontos desse evento teste me preocupam. O primeiro é que ele vai ser feito em local fechado

g1.globo.com/sp/santos-regi…
Entendo que a questão do clima pode ser uma restrição importante (chuva, muito calor, muito frio, etc) mas a gente já sabe que ambientes fechados são muito mais arriscados. Menos de 1% dos casos novos acontecem ao ar livre.
Sendo esse evento teste em local fechado, sinto falta de detalhes sobre a ventilação do espaço. Haverá filtragem do ar? Haverá monitoramento dos níveis de CO2? Que tipo de filtro será utilizado? Qual a taxa de renovação do ar que estão projetando?
Read 5 tweets
21 Jul
A @luizacaires3 faz sempre posts excelentes no Instagram explicando de forma super clara, simples e didática artigos importantes. Esse é mais um exemplo

instagram.com/p/CRj9MX3n9Mp/… Image
Acho esse tema, da aerossolizacao do vírus, um dos mais importantes na pandemia. A compreensão sobre a forma como o vírus se transmite foi uma das maiores revoluções científicas da pandemia.

Nesse aspecto, rever o conceito de procedimento gerador de aerossois" é urgente
Esse conceito ainda é amplamente usado e proteção respiratória só é exigida quando são realizados tais procedimentos

Mas FALAR emite mais aerossois que isso. Quantos profissionais de saúde não se infectaram ou faleceram por causa desse erro de tantos anos?
Read 4 tweets
14 Jul
Ótima pergunta. Vou aproveitar pra dar uma geral sobre como ventilar espaços fechados e como usar ventiladores pra ajudar a reduzir os riscos.

Quando a gente fala em ventilação a gente se refere a trocar o ar com o meio externo
O ar interno, em um ambiente com muita gente, tende a estar com maior concertação de partículas potencialmente contaminadas. Então a gente tem que tirar o ar "sujo" de dentro e trazer o ar "limpo" de fora

A primeira coisa a se fazer é deixar portas e janelas bem abertas
Depois, podemos usar ventiladores para promover trocas com o meio externo. A gente pode fazer isso colocando ventiladores nas janelas, com a parte de trás pra dentro e a parte da frente pra fora, funcionando como um exaustor, ou o contrário, trazendo ar fresco se fora pra dentro
Read 9 tweets
13 Jul
Bem curiosa essa medida. Na prática, acho praticamente impossível de ser implementado e fiscalizado mas tem uma certa lógica por trás.

A quantidade de aerossóis emitidos por depende da atividade da pessoa.

cnnbrasil.com.br/internacional/…
O simples fato de respirar gera aerossóis. Fazer exercícios fisicos aeróbicos intensos produz uma quantidade maior. Falar também produz mais que respirar e, quanto mais alto falamos, mais partículas emitimos. Ou seja, essa medida foca em reduzir a emissão de partículas
Inclusive, tem diversos relatos na literatura de eventos de super espalhamento (muitas pessoas se infectando ao mesmo tempo) em academias. Espaço fechado, mal ventilado, com muita gente, respirando intensamente e, por vezes, sem máscara
Read 5 tweets
7 Jul
Dúvida importante.

Ser mais transmissível envolve vários aspectos que vão desde a pessoa infectada emitir uma quanidade maior de partículas infectadas e, possivelmente por mais tempo, até se ligar mais facilmente as células do nosso corpo. Vou me concentrar na segunda
A infecção envolve uma quantidade mínima de partículas contaminadas entrando no seu corpo. Qual é exatamente essa quantidade nós não sabemos e varia muito de pessoa para pessoa. A questão é que se o vírus tem mais facilidade de entrar nas nossas células
Com as novas variantes a inalação de uma quantidade menor de partículas contaminadas pode causar uma infecção. Vou usar um exemplo para fins didáticos mas que não necessariamente reflete o mundo real com acurácia. É mais pra entender o mecanismo
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