Todos os dias, a indústria de mídia nos bombardeia com notícias ruins, constantemente preocupando-nos.
É verdade, existem riscos na vida. Diria que não há vida sem risco.
Mas, os motivos para sermos otimistas com o futuro são muitos.
Vamos falar de coisas boas:
Já parou para pensar como é curioso que todas as crises do passado, olhando os gráficos do mercado, parecem oportunidades óbvias, mas, todas as crises que ainda estão por vir parecem um risco terrível?
Lembre que, ao longo dos séculos, a humanidade avançou de maneira fenomenal:
Temos muito a melhorar. Existem injustiças e desastres.
Mas, a humanidade, como um grupo, está melhor do que nunca na história:
Os avanços na medicina foram impressionantes.
A evolução tecnológica permite realizar atividades cotidianas com facilidade nunca imaginada.
O nº de pessoas em extrema pobreza foi de 89% em 1820 para 54% em 1960 e para 9,9% em 2015.
O mercado de ações, que acompanha a humanidade, multiplicou por 17.000 no último século (incluindo dividendos).
Mas, as manchetes de jornal ainda dão ênfase a tudo aquilo que é preocupante, deixando de lado as coisas boas que podem acontecer.
Existe um motivo para isso:
Notícia ruim chama muito mais a atenção do que notícia boa.
E a mídia vive de atenção.
O que é mais chamativo, “Os 10 benefícios do alecrim” ou “As 10 formas com que o açúcar pode te matar”?
Na década de 40, o Japão tinha sido derrotado na 2ª Guerra e a vida era precária. Imagine uma manchete de jornal assim:
“Alegre-se. Nas próximas décadas a economia vai crescer 15x, a expectativa de vida vai dobrar e passaremos 40 anos com a taxa de desemprego abaixo de 6%”
Provavelmente o jornalista seria rechaçado. Só que foi exatamente isso que aconteceu com o Japão.
Mas, diariamente vemos previsores das próximas crises e defensores de que não há luz no fim do túnel, vistos como visionários.
Não acho que o mundo é perfeito. Longe disso.
Existem problemas e riscos que devem ser endereçados o quanto antes.
Mas, também devemos levar em consideração que a humanidade é f#da e alcança coisas incríveis no longo prazo.
Como diria Morgan Housel, otimismo não é acreditar que tudo vai ser ótimo, o nome disso é complacência.
Ser otimista é acreditar que a chance de resultados bons está ao seu favor ao longo do tempo, mesmo que existam revezes ao longo do caminho.
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Jeff Bezos realmente é um gênio. E não digo isso pq o careca foi até o espaço.
Ler as cartas dele e a história da Amazon é melhor do que qualquer MBA em finanças
Vou compartilhar algumas lições que venho aprendendo com Jeff Bezos:
Empresas focam em bater a meta do ano e ganharem dinheiro agora.
Precificam produtos pensando na margem de lucro.
O que Bezos fala?
“Nossa lucratividade não é um problema dos nossos clientes. Não faremos eles pagarem pelas NOSSAS ineficiências”
Na jornada, foram alvo de críticas.
Quando pequenos, saiu um artigo chamado Amazon.toast que caçoava a empresa e dizia que a competição dos “meninos grandes” ia amassá-los.
Todos os funcionários da Amazon (e suas mães) leram e o baque foi grande.
Quem investe não depende da opinião dos outros para ter sucesso, quem especula, sim. Primeiramente, devemos ter em mente que investir é “abrir mão do dinheiro hoje para coletar mais dinheiro no futuro.”
O dinheiro que você abre mão hoje é quanto você está pagando para adquirir um determinado percentual da empresa.
E o dinheiro que você vai coletar no futuro não é proveniente de uma cotação que magicamente irá subir porque a empresa tem uma história bonita.
O dinheiro que você vai coletar no futuro são os fluxos de dinheiro que aquela empresa irá gerar por muitos anos, depois que você investiu nela, através de suas operações ou pela venda de ativos.
Apesar de ser importante estudar o histórico das empresas, o que importa para o sucesso de um investimento é o que acontece do momento que você comprou, para frente. Um belo exemplo da carteira Small Caps da Suno exemplifica bem isso:
A Trisul, incorporadora imobiliária, valia uns 400 milhões em 2018. De 2012 a 2016, a situação do setor não era das melhores e os distratos impactavam a gestão financeira das empresas, pois os clientes podiam rescindir o contrato de compra de um imóvel na planta.
Porém, no 1° semestre de 2018, dava para ver que a Trisul possuía bastante valor e estava saudável:
Possuía um banco de terrenos com valor geral de vendas (VGV) de R$1,2 bilhão e um estoque de unidades concluídas e em construção com VGV de R$645 milhões que seriam monetizados.