E bora que começou!!!!
Cascavel inicia sua fala falando que com alegria retorna ao Senado e se solidariza com os familiares e entes queridos dos mais de 500 mil brasileiros que foram â óbitos pela covid-19. Ele também se solidariza com todos os profissionais de saúde.
Cascavel também pede que todos se vacinem, independente da marca da vacina e que usem máscara e mantenham distanciamento social.
Nos seus 15 minutos de apresentação, Cascavel agora apresenta o histórico político e relata como foi parar no MS e como conheceu Pazuello, durante um processo de intervenção, no estado de Roraima, em 2018.
Cascavel fala que estava na reunião de transição dos ministros Mandetta e Teich. E que Pazuello, no dia posterior, perguntou a ele o que ele tinha achado da reunião e Cascavel, prontamente, respondeu que faltava conhecimento sobre funcionamento do SUS.
Cascavel continua explanando o trânsito dele entre os órgãos do Ministério e agora se emociona contando sobre quando recebeu a notícia, por meio de telefonema do filho, sobre o caos de Manaus.
Foi então que, em meio ao caos, após ser acometido por Covid, pela primeira vez, Teich o convida para se juntar à equipe do MS, como assessor especial.
Logo após assumir o cargo de assessor, Teich sai do MS e Pazuello assume, interinamente. E só dias depois ele assume, formalmente, o cargo de assessor especial do Ministro da Saúde.
Cascavel encerra sua apresentação exaltado o Butantã e agradecendo pelos esforços dos pesquisadores do instituto.
Renan inicia sua fala informando que hj é o dia nacional da Saúde e que a CPI completa 100 dias de trabalhos. Também fala dos óbitos por covid, atraso na compra de vacinas e omissão do Governo federal.
Renan pergunta a Cascavel qual a experiência ele tinha, em saúde pública, antes de assumir o cargo de assessor especial do Ministro da Saúde.

Cascavel responde q, enquanto prefeito, teve experiência com gestão do sistema de saúde da sua cidade, acompanhando o sistema municipal.
Renan pergunta o que ocorreu para o atraso na nomeação efetiva de cascavel como assessor especial.
Cascavel informa que, de inicio, veio para ficar apenas 10 dias, mas depois foi convidado para assumir o cargo e, devido ao fato de não conseguir desligamento de uma empresa que ele tinha, causou a demora na entrega dos documentos para a efetiva nomeação.
Renan pergunta qual a função dele enquanto assessor extraoficial. Cascavel informa que ele fez a ponte entre o Conasems e o ministério até ser nomeado oficialmente.
Renan pergunta pq ele era identificado como "ministro de fato".

Cascavel justifica que a função dele era apenas intermediar a relação do ministro Pazuello, que era militar e que não tinha o traquejo da gestão publica, com os prefeitos e governadores.
Cascavel se emociona e fala que fez a sua parte, e que se ele tivesse o poder de decisão, ele teria comprado as vacinas logo que fosse possível.
Renan pergunta se ele atuou na mediação do conflito com o Butantã e Cascavel afirma que sim.
Renan pergunta pq isso foi necessário e Cascavel fala que o problema foi a politização do Butatã. E que era necessário construir o diálogo com o Butatã.
Renan pergunta sobre o fato de o presidente ter falado publicamente que não iria negociar com o Butatã.
Cascavel fala que houve uma conversa com o instituto e que as dificuldades com o instituto ocorreram apenas em notícias da imprensa e q o MS nuca teve problemas com o Butatã
Porém Randolfe observa que, se ouve necessidade de pacificação, é pq antes a relação estava estremecida.
Cascavel justifica que a pacificação aconteceu em relação à estados e municípios do Nordeste.
Renan pergunta sobre a declaração do presidente e que, então, Cascavel agiu contra o que falou o presidente e Cascavel explica que o processo de pacificação ocorreu antes
Renan pergunta: Quando o MS começou efetivamente a negociar a vacina?

Cascavel responde: Negociação efetiva foi em junho ou julho, com a Fiocruz, pelo o que ele se recorda.
Renan fala sobre o gove ter se recusado à responder os contatos da Pfizer e Butatã e se ele tinha essa informação

Cascavel fala q não tinha essa informação e q só sabia das tratativas com a AstraZeneca e q estava focado na intermediações políticas entre MS e estados e municípios
Renan pergunta quem nomeou Roberto Dias e Cascavel responde: sei lá, quando eu cheguei ele já estava lá.
Renan pergunta quem era Guga, do Ministério da Saúde. Cascavel responde que não sabe quem é.
Cascavel conta que encontrou Renan e que pediu que se despolitizasse a vacina.
Randolfe pergunta quem politizou a questão das vacinas e Cascavel declara que não sabe.
Renan dá exemplos de falas públicas do presidente da república contra a vacina e pergunta, sem citar nomes, se Cascavel sabe quem falou isso e quem iniciou a politização as vacinas. Cascavel fala que não pode afirmar quem fez essas declarações.
Renan apresenta dados do portal da transparência, sobre viagens que Cascavel fez, para Manaus, no período da pandemia e pergunta sobre essas viagens.

Cascavel explica sobre a cronologia da pandemia no Brasil e não responde.
Renan pergunta qual o objetivo da viagem, em dezembro e Cascavel fala que foi como interlocutor do MS com políticos do Amazonas.
Aziz fala que em 26/12/20 o governador do Amazonas declara lockdown e logo depois acontece o problema da falta de oxigênio e que o MS já tinha o conhecimento da situação do estado e que o MS não agiu a tempo.
Aziz fala sobre o recuo do lockdown no Amazonas, devido ao posicionamento das autoridades do governo contra o lockdown. E que isso foi uma das causas do caos em Manaus.
Renan pergunta: Quais foram as medidas tomadas pelo MS para resolver o problema do Amazonas?

Cascavel responde que o MS traçou um plano específico para a situação do Amazonas.

Renan pergunta quando Cascavel conheceu Wizard e ele responde que veio conhecê-lo já em Brasília
Eduardo Braga pede a palavra e fala sobre o depoimento de Pazuello, sobre quando ele informou que não tinha conhecimento da situação do Amazonas.
Eduardo Braga informa que ele esteve em reunião com Pazuello e Cascavel, antes do caso de Manaus, e e que informou a Pazuello que, se o MS não fizesse uma intervenção pública no Amazonas, na segunda onda o Amazonas ia sofrer ainda mais que na primeira onda.
Eduardo Braga segue sua fala agora explanando sobre o uso do tratamento precoce para os amazonenses durante a crise de oxigênio.
Eduardo Braga informa que a reunião foi dia 16/12.
Renan pergunta se foi na viagem do dia 12/12 ou do dia 18/12 que Pazuello reuniu várias pessoas na fazenda dele para comemorar a nomeação.
Cascavel responde que não tem conhecimento e que não estava nessa festa.
Renan pergunta sobre o TrateCov e Cascavel fala que não tem conhecimento, que não sabe como funciona e que ouviu falar apenas pela imprensa.
Eliziane pergunta sobre 4 viagens feitas por Cascavel, em dezembro de 2020, para Manaus.
Cascavel responde que trouxe um diagnóstico sobre a situação do Amazonas
Aziz pergunta se ele concordou com o fato de Pazuello ter levado mais de 60 militares em formação técnica para tal, no meio de uma pandemia.
Cascavel responde que não cabia a ele esse julgamento de valor
Cascavel continua que não vai julgar pela farda ou pela situação.
Aziz pergunta se ele estava presente na reunião do presidente da ANVISA onde pretenderam alterar a bula da cloroquina.
Cascavel responde que não estava.
Aziz pergunta sobre o motivo do governo federal não ter disponibilizado nenhum avião oficial para auxiliar a situação de Manaus.
Cascavel fala que foram disponibilizadas carretas saídas do Rio de Janeiro e posteriormente aviões da FAB.
Aziz informa que da Venezuela para Manaus são 2 horas de voo e que o então ministro Ernesto não autorizou a saída de aviões pelo aeroporto da Venezuela.
Aziz lembra que o oxigênio que @PauloGustavo31 enviou chegou mais rápido que o auxílio oficial do governo federal.
Marcos Rogério fala que a culpa do caos do Amazonas foi do governo do Amazonas
Cascavel fala que o oxigênio enviado pelos atores foi midiático e que não dava pra suprir quase nada da demanda necessária
Eduardo Braga fala, indignado: Se o Amazonas fosse Paris, nós éramos o número 1 do mundo (em número de mortes por 100 mil habitantes)
Simone Tebet começa sua fala explanando os depoimentos da semana e também fala que cascavel atuou fora do cargo de assessor, o que é crime, mas que ela não o está acusando.
Simone Pergunta se Cascavel está como secretário de saúde de Roraima e ele responde que não. Então ela lê parte do discurso de posse de Cascavel, que está no site do estado de Roraima, qnd assumiu a secretaria de saúde de Roraima, onde ele fala sobre sua experiência no MS.
Simone continua falando sobre a atuação extraoficial de Cascavel e conta que pediu uma reunião com o Ministro da Saúde e quem a recebeu, no gabinete do ministro da Saúde, foi um empresário, que era assessor especial do ministro. Esse empresário era Cascavel.
Simone explana sobre a atuação de Pazuello sobre a modificação da forma de divulgação oficial dos números de óbitos e que para apresentar à população os números oficiais foi preciso que jornalistas formassem uma frente para divulgar os números reais.
Simone continua falando sobre o plano de contingencia nacional da pandemia e fala que a organização geral não é tripartite (toma que o filho é seu) e sim, federal. E que por falta de coordenação geral, tivemos toda a sorte de problemas durante todo esse tempo.
Simone continua falando da omissão do MS sobre a falta de oxigênio e "kit intubação", jogando essas atribuições para os estados e municípios.
Simone encerra falando que foi ao MS pedir emenda impositiva (30 milhões) e que estava atrasada. Ela fala também que foi implorar por 20 respiradores para o hospital da capital do estado Mato Grosso do Sul. E que ele não poderia receber uma senadora sem sequer ser nomeado.
Senadora Simone ainda reforça que nem mesmo uma foto o ministro quis tirar com ela quando nada de errado faziam.
Cascavel diz que Simone foi recebida pelo ministro da Saúde que ela não foi recebida pelo empresário.
Tebet informa que foi recebida na sala de Airton onde esperou com assessor por mais de meia hora e que ela não disse que ele tinha oferecido a ela nada mas que naquele momento ele não era servidor público e poderia ter informado que ele estava ali auxiliando.
Tebet diz que precisa trazer a verdade pois foi citada nas redes sociais por ter tido reunião com ele em momento que Airton ainda não era servidor.
Airton disse que lembra da conversa com Simone e que fez antessala para ela com respeito e admiração não tendo intenção de enganar.
Tebet diz que a responsabiilidade específica eram dos chefes de Airton.
Airton pede alguns minutos para ir ao banheiro Randolfe concederá suspensão de 5 minutos mas antes informa que PF vai instaurar inquérito contra CPI. O senador reforça que isso é inconstitucional e ilegítimo.
Randolfe Rodrigues cita que ontem por volta das 21 horas Jair Bolsonaro fez divulgação de um inquérito sigiloso da Polícia Federal em suas redes sociais.
Randolfe quer questionar a Anderson Torres ministro da Justiça ao diretor geral da PF a que horas será anunciado inquérito com presidente da República. Visto que este foi anunciado no âmbito da CPI e posteriormente em público.
Ele espera que seja informado ainda no dia de hoje sobre inquérito pelo presidente da República ter postado documento sigiloso. Tebet questiona a respeito dos motivos do inquérito contra CPI.
Marcos Rogério diz que quer todos os atos sendo legítimos inclusive na CPI Randolfe pergunta sobre o que Bolsonaro fez ontem Marcos Rogério diz que não protege quem comete crimes e que cada um tem seu CPF.
Senadora Simone Tebet afirma que nenhum documento é vazado pois mesmo ela como bancada feminina por não pertencer a CPI não consegue acesso. Afirma que ela e Eliziane possuem dificuldades em suas investigações por isso e se coloca a disposição para depor a favor da CPI.
Soraya diz que como volume é grande seria interessante buscar alguma alternativa e que existem muitos documentos de estados e municípios. Eliziane reforça que já foram aprovados requerimentos no sentido de flexibilizar pois há documentos que chegam como sigilosos e que não o são.
Eliziane Gama confirma que não aceitarão intimidação e que todos os membros da CPI fazem seu trabalho não pode ser submetida a isso. Randolfe afirma que encaminhou providências devidas e devolve a presidência ao senador Omar Aziz.
Senador Humberto Costa (PT) inicia inquirição sobre a data em que ele iniciou seu trabalho e Airton afirma que em final de abril. Humberto questiona quanto tempo até ser nomeado se aproximadamente pouco mais de um mês e Airton confirma.
Airton afirma que foi convidado em 12 de maio pra ser assessor de Teich e que ele teria dito ao ex-ministro que Humberto Costa havia sido ministro e era importante ouvi-lo.
Humberto pergunta sobre despesas pagas pelo MS no período ele afirma que não teve despesas pagar enquanto não era assessor do governo. Airton afirma que como colaborador eventual teria direito mas ele não recorda. Humberto diz que vão verificar essas condições.
Senador pergunta se ele participou da Operação Acolhida Cascavel diz que nunca participou. Humberto diz que essa operação produziu talentos como Pazuello senhor Carlos Wizard que nos deu um dos depoimentos mais deprimentes já assistidos; junto com ele Elcio Franco.
Humberto Costa informa outros militares presentes na Operação Acolhida.
Sobre não estar em Manaus no momento mais crítico; ele concorda. Se ouviu falar em imunidade de rebanho no MS; ele afirma que não. Sobre decretos; ele segure afirmando que desconhece decretos e etc. Aziz relembra que pessoas próximas ao Bolsonaro concordaram com fim do decreto.
Humberto Costa sugere que na próxima semana possam ser ouvidos pessoas da PreventSenior; VitaMed e o presidente do Médicos Pela Vida para inquirir sobre relação entre empresas; planos e profissionais de saúde.
Sobre as vacinas Cascavel diz que acompanhou reunião no Palácio do Planalto onde já havia sido assinado contrato com a Pfize; onde presidente e outros ministros estavam.
Humberto pergunta porque pasta da Saúde foi atrás de vacinas com atravessadores; Cascavel diz que isso era atribuição da secretaria executiva. Se conhece Nise; diz que não. Humberto pergunta se ele esteve em um jantar com presença dela; Cascavel diz não ter participado do jantar.
Randolfe Rodrigues pergunta se nunca encontrou Nise e se não estava realmente nesse jantar; ele afirma que não e segue alegando que não conhece a médica. Humberto diz que realmente Airton trouxe pouco para o trabalho da CPI.
Humberto Costa solicita ao relator que indiciem aqueles que tratam a coisa pública como se fosse próprio quintal de casa; pois essas pessoas não podem ficar impunes. Reforça questões da propina ligadas a Davati e agradece a presidência da mesa.
Senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) fala que com ajuda de hospitais filantrópicos ampliaram leitos de Covid no Rio Grande do Sul.
Heinze afirma que kit intubação estava com preços elevados e que levou a demanda para MS. .Cascavel afirma que Heinze ajudou muito o Rio Grande do Sul e que levava sempre demandas muito bem elaboradas e técnicas ao MS.
Heinze pergunta se Airton tinha alguma tarefa decisória; Cascavel diz que fazia grade articulação entre a ponta e as ações do MS. Que as ações técnicas não cabiam a ele. Cascavel diz que era um assessor e que construía pontes entre hospitais; pessoas e municípios.
Se realizou algum tipo de atividade comercial junto ao MS, Cascavel diz que nenhuma. Quando entrou no MS e quando saiu, entrou em 04 de junho e pediu para sair um pouco antes de sua exoneração que saiu em março.
Heinze está dizendo que EUA morreu mais gente que no Brasil.

[Adm não tem paciência pro Heinze adm vai pegar café]
[Adm ou ademiro? Crise de identidade aqui!]
Heinze está falando de medicações da Pfizer no Brasil

[Heinze segue confundindo o que Pfizer pretende com tratamento precoce que é preconizado no Brasil]
Senador Eduaro Braga afirma que algo de errado aconteceu e que as vacinas foram politizadas por todos; inclusive pelo presidente Bolsonaro. Braga agora afirma que Cascavel era braço direito de Pazuello e quer saber porque ele foi frouxo e não começou a vacinar quando deveria
Senador Eduardo Braga segue afirmando que Coronavac foi primeira vacina a ser disponibilizada e que a Fiocruz demorou para conseguir IFA e produzir AstraZeneca. Que até hoje transferência para produção do IFA nacional não foi totalmente aplicada.
Braga quer saber porque priorizaram um bando de picareta pois o que ele tem visto na CPI era picaretas que tentaram aplicar um golpe no Brasil; para Braga o golpe ais vil e desumano ao querer oportunismo materialista diante de uma crise humanitária.
Cascavel diz que apareciam muitos picaretas aparecendo no MS e que ele não os recebia. Afirma que quer registrar na CPI que senado fez muito pelas aquisições de vacinas. Gostaria de dizer que perderam oportunidades e que concorda com fala de Braga sobre vacinas
Senador Eliziane Gama agora está na presidência da CPI e afirma que a Comissão tem acompanhado picaretas que tiveram até mesmo contratos efetivados, contratos feitos como o da Covaxin que levou empenho de dinheiro.
Senadora Eliziane Gama ainda segue afirmando que estão diante de picaretas que não apenas apresentaram, mas foram atendidos por membros do MS e tiveram contratos assinado, que apenas foram cancelados mediante ao que foi exposto pela CPI
Eliziane suspende a sessão por 30 minutos.
Voltamos!

Senador Fernando Bezerra agradece ao empresário por sempre atender as demandas em socorro de prefeitos e governadores, em especial sobre Petrolina que segundo o senador é o município com menor número de óbitos no Brasil.
Fernando Bezerra quer dar testemunho sobre atuação do "companheiro Cascavel" no Ministério da Saúde e tece diversos elogios mais uma vez.
Agora com a palavra senador Marcos Rogério.
Senador Marcos Rogério (DEM-RO) diz que ocorreu um desfile de covardias no dia de hoje e que ouviu de muitos um reconhecimento e gratidão pelo trabalho em particular, mas que na CPI ele foi duramente criticado.
O senador cita que fato de ter atuado como colaborador eventual o fez ser chamado à CPI. Afirma que doutora Luana teve condição semelhante a dele mas foi tratada na CPI como uma Rainha
Marcos Rogério diz que tratamento com Luana foi diferente por ela ter tecido críticas ao governo, mas como Cascavel falou suas motivações ele foi atacado e criticado por não estar na linha das narrativas do G7 da CPI.

[PEGUEM O BINGO!!]
Marcos Rogério segue afirmando que Cascavel deu retorno aos secretários e municípios, diz que quando Rondônia esteve em estado difícil com falta de equipamentos o governo do estado não conseguiu resolver e nem as prefeituras. Que correram para governo federal e conseguiram ajuda.
Senador Marcos Rogério afirma que Cascavel como ex-deputado sempre atendeu e que espera que ele volte a ser deputado.

[OI!?]
Marcos Rogério segue afirmando que no MS encontraram respostas para as demandas de Rondônia quando foram necessários os equipamentos. Afirma que foi no Ministério da Saúde que obtiveram o que precisavam quando faltou.
[Vocês sabiam que Marcos Rogério não gosta da gente?]
Marcos Rogério segue falando a respeito da região norte do país cita acolhimento de imigrantes e afirma que Cascavel veio trabalhar no MS com dedicação e acolhimento. Marcos ainda afirma que ele não foi primeiro a trabalhar sem nomeação e que viu apelos de Cascavel pelas vacinas.
Marcos Rogério diz que estão fazendo um jogo pré-eleitoral e que se está perdendo tempo essa semana com depoimentos que não acrescentam na CPI. Diz que se gastou tempo por medo de ter que encarar fatos e que a investigação cheguem aos porões do Brasil.
Marcos Rogério agora fala de Consórcio Nordeste, Carlos Gabbas, convocação de ex-chefe da Casa Civil da Bahia, afirma que não querem investigar corrupção de verdade. Ele afirma "vai vendo Brasil! O jogo aqui não é investigar". Diz que há prova produzida em fatos inexistentes.
MR diz que não há estados e municípios para CPI, que problema é lançado sobre governo federal e que não reconhecem que é o governo federal que garante compra e entrega de vacinas.

[Aii Marquinhos governo não tá fazendo mais que a obrigação fofo!]
Marcos Rogério diz que governadores prometeram e não cumpriram, que se tem vacina chegando foi governo Bolsonaro que garantiu, assim como respiradores e UTIs. Fala que quando Consórcio Nordeste pagou antecipado respiradores, sem receber, foram bater na porta do MS
Marcos Rogério diz que está com requerimento protocolado e que tem um escândalo em Cuiabá nesse momento. Ele segue dizendo que na CPI sempre é narrativa. Conclui dizendo que não fez defesa personalíssima mas defende o que conheceu em seu trabalho.
[Depois a gente dá apelido e ele fica revoltadinho!]
Agora com a palavra senador Jorginho Melo afirma que a CPi está desfalcada nesse momento, saúda os advogados do depoente e diz que são jovens fazendo trabalho com dignidade e grandeza. Cumprimenta o Cascavel e diz que o conheceu no Ministério da Saúde.
*Mello
Jorginho Mello diz que SC pediu equipamentos e insumos, que adaptaram empresas em Jaraguá do Sul e que Cascavel levou pra lá conhecimento político. Jorginho diz que tem que ter entendimento político e que ele teve possibilidade dentro do MS de receber prefeitos, vereadores
Jorginho diz que se manifestou muitas vezes pela decepção com quem se diz brasileiro mas recorre ao MS pra vender equipamentos e vacinas. Ele diz que quer entender que foi pelo desespero. Cita depoimento de Dominguetti, com problemas financeiros pessoais, fazendo contatos.
Jorginho diz que tem respeito a figura humana dele e de Cristiano, mas acha uma lástima serem ouvidos no MS. Diz que nosso SUS foi testado, que nosso Programa de Imunização foi testado e é um dos maiores do mundo. Afirma que temos que defender nosso Sistema de Saúde.
Jorginho diz que Cascavel cumpriu sua missão e que agradece a ele por isso. Tece elogios e afirma que ele segue trabalhando e cumprindo missão em Roraima, diz que ele deve seguir firme ajudando os brasileiros.
Jorginho diz que daqui a pouco será votado no plenário a recuperação e refinanciamento de tributos federais para micro e pequenas empresas e depois das médias e grandes empresas, afirma que isso deixara elas em pé
Jorginho diz que vamos enfrentar as dificuldades lutando todos os dias com inimigo oculto.
Senador Jorginho segue elogiando Cascavel e oportuniza o tempo restante para que ele fale se teve arrependimento em prestar serviço ao MS tentando ajudar. Ele quer dar os oito minutos finais para Airton falar.
Airton Soligo, ex-assessor especial do MS, agradece as palavras do senador Jorginho. Diz que tem forte relação com SC pois seu pai e seus irmãos estão enterrados lá, além disso a mãe, sobrinhos e irmã moram lá.
Airton diz que MS tem abnegados servidores e que às vezes se fala como se ministério tivesse lavado as mãos. Afirma que quando Teich era ministro não havia estoque de respiradores, que se buscavam em diversos países do mundo mas que não existiam.
Airton diz que indústria nacional respondeu e que Brasil hoje exporta respiradores, que essa foi decisão de Pazuello e diz que é preciso reconhecer também que Brasil é quarto país que mais vacina no mundo.
Airton ainda afirma que os problemas são enormes no país fala do controle de outras doenças e diz que as ações todas continuam. Afirma que equívocos foram cometidos na vontade de acertar.
Airton diz que governadores também fizeram seu papel para salvar vidas, que alguns erraram e outros acertaram mas foi tentando. Que ele não se arrepende e que aprendeu muito, aprendeu tolerância e às vezes pensa que teve uma oportunidade de fazer algo e não ter sido omisso.
Senador Randolfe passa palavra agora para senador Eduardo Girão.

[Lá vamos nós de Consórcio Nordeste e etc]
Senador Eduardo Girão (PODEMOS-CE) agradece pela atuação de Cascavel pelos respiradores que "cobriram o calote da maconha" no nordeste brasileiro. Afirma que três senadores foram juntos ao MS, que ele recebeu e encaminhou os mesmos para o ministro.
Girão afirma que Cascavel ajudou em momentos graves, que é grato ao depoente por isso. Afirma que Brasil precisa de pacificação e diálogo e que todas as partes precisam colaborar, inclusive presidente da República.
Girão recorda que esteve com ele para governo brasileiro repor os 30 respiradores de prefeituras do Ceará e que elas agradecem ao ex-assessor por isso. Girão quer aproveitar para perguntas algumas perguntas cita que ele foi prefeito e deputado e pergunta se ele está filiado.
Cascavel diz que está filiado ao Republicanos mas que não tem mais pretensões políticas. Girão recorda que ele afirmou não ter negociado, mas ter pacificado e quer entender melhor essas questões, especialmente sobre vacinas do Butantan e como ocorreu se ele não era do DELOG
Cascavel diz que todas as compras são determinadas pela secretaria executiva do MS e que assim foram em todas as tratativas com laboratórios, com a própria Coronavac, com a própria Fiocruz. Mas que politização da vacina não fechava entendimento
Cascavel diz que sempre teve consensos de que todas as vacinas deveriam estar no PNI e que havia enfraquecimento quando não se adquiriam. Ele diz que governo de SP e outros também tinham esse entendimento, mas que politização fez tempo passar sem tratativas de contratos.
Cascavel diz que faltava um consenso, mas que MS nunca deixou de falar com Butantan até porque ele sempre foi fornecedor de insumos para o ministério. Ele afirma que Butantan precisava de contrato com MS e que ele não foi designado sozinho pra construir a ponte.
Cascavel diz que no Butantan nãos e falava de preços de vacinas com ele, mas com da construção da ponte pelas vacinas. Girão pergunta se ele tomou conhecimento de irregularidades em qualquer situação no MS, ele diz que não.
Afirma que contratos não eram sua área de atuação, não era sua função. Se conhece irmãos Miranda ele afirma conhecer apenas o deputado, em um voo, ele estava em Manaus e receberiam vacinas da Pfizer em São Paulo e que tinha uma comitiva que receberia e ele estava nesse voo.
Cascavel diz que recebeu, enquanto estava em Manaus em meio a crise, que foi chamado para Brasília mas que foi direto para São Paulo devido ao preço das passagens e que retornou a Brasília no voo da FAB e deputado Miranda estava lá.
Se tomou conhecimento do diálogo de Miranda com presidente, ele afirma que apenas pela imprensa. Girão quer saber se até nomeação para o cargo de assessor ele não tinha experiência na área da saúde e mesmo assim participou desse momento, pergunta o porquê de tantos problemas.
Quer saber como foi gerido o MS e pede um breve comentários comparando administrações de Mandetta, Teich com Pazuello. Airton diz que é difícil comentar ministério da época do Mandetta pois ele acompanhava apenas na imprensa, mas que era um bom momento de comunicação.
Sobre Teich ele diz que entrou no olho do furacão e viveu um momento conturbado, com uma equipe de transição. Afirma que pensa como seria se Teich tivesse superado aquele momento e Pazuello tivesse permanecido na operacionalização.
Cascavel afirma que fica pensando quando olha para números de mortos, o Brasil poderia ter tido uma unidade nacional e que isso fez falta. Diz que é preciso reconhecer que muito foi feito, mas que SUS tem muita coisa para fazer, mais de 800 mil cirurgias eletivas aguardando.
Airton diz que tem tanta coisa que não tem como comparar os ministros ou julgá-los. Senador Alessandro Vieira pede para passar a palavra e afirma que tempo de Girão extrapolou e que os colegas estão aguardando.
Senador Randolfe Rodrigues pergunta sobre efetivação, ele afirma que em 24 de junho . Sobre qual período em que ficou sem nomeação, ele diz que permaneceu até dia 03 de maio sem nomeação que saiu e retornou em 11 de maio quando recebeu convite pra ser nomeado.
Randolfe Rodrigues diz que tem publicações em blogs do estado de Cascavel sobre ele ter recebido autoridades antes do dia 03 de Maio. Após Randolfe aponta publicação do Butantan chamando Airton de secretário-executivo.
Airton diz que nunca se apresentou como tal, pois nunca foi. Randolfe diz que ponto era poder que ele alega não ter, mas que algumas autoridades o confundiram com secretário-executivo. Que ele inclusive o confundiu. Cascavel pergunta se em algum momento se citou como tal.
Randolfe diz que a função dele não era irrelevante e pede para que mostrem a primeira foto. A imagem mostra Cascavel no anúncio com Fiocruz e Airton disse que não é da Fiocruz mas da Pfizer.
Sobre a data da foto ele não recorda. Randolfe diz que a foto ilustra o peso que ele tinha no ministério da Saúde, pois anúncio importante como da Pfizer ele estava junto com ministro da Economia.
Airton diz que esse fato ocorreu porque Pazuello estava no RJ e que Palácio anunciou a antecipação, afirma que contrato foi anunciado pelo ministro. Que momento da foto foi quando houve reunião para antecipação das vacinas para Pfizer, mas que Pazuello não estava em Brasília.
Airton disse que foi acionado como assessor institucional, que Gabinete pediu para ele ir. Randolfe diz que é importante e central que ele era uma figura de peso no MS e que participou de uma coletiva com ministro da Economia. Randolfe diz que Cascavel não era alguém irrelevante.
Randolfe questiona sobre irmãos Miranda e o voo, Cascavel diz que na ida de Brasília para SP ele não estava no voo, que estava no voo de São Paulo para Brasília de volta. Randolfe mostra mensagens de Pazuello no whatsapp onde aparenta que Cascavel que organizou voo.
Randolfe reforça que ministro estava dizendo ao interlocutor que era pra confirmar se havia vaga com ele, Cascavel disse que era para que ele apenas informar que ele não iria nesse voo pois estava em Manaus e iria direto para São Paulo.
Randolfe pergunta se ele não acompanhou diálogo entre Miranda e Pazuello, ele diz que se ocorreu na ida ele não estava. Se diálogo ocorreu na volta ele estava no meio do avião e eles na ponta, que não presenciou nada.
Randolfe pergunta se ele estava em Manaus no dia 11 de Janeiro de 2021. Cascavel diz que esteve em Manaus em alguns momentos não sabendo precisar datas, se era 12 ou 13. Mas que esteve em janeiro por mais de uma vez.
Randolfe pergunta sobre evento com Pazuello, Cascavel diz que muitos perguntam para ele sobre "aquele japonesa" e Randolfe o corrige com nome Nise Yamaguche. Cascavel diz que foi perguntado muitas vezes sobre ela e que não conhece e não esteve nesse evento citado.
Airton diz que soube que teve um grupo em Manaus mas que nunca participou dessa reunião. Sobre tratativas de vacinas, ele afirma não ter participado de nenhuma. Que única tratativa foi a aproximação com Butantan.
Randolfe pede desculpas ao presidente eventual Alessandro Vieira e usa último minuto para afirmar que existe um crime de usurpação da função pública, afirma que ele declinou ali que durante um período estava no âmbito do MS recebendo prefeitos e governadores sem função designada.
Randolfe Rodrigues afirma que durante período de Pazuello ocorreu elevação dos mortos de 15 mil para mais de 200 mil. Randolfe diz que os colegas buscam desesperadamente tirar foco e criar cortinas de fumaça sobre governadores e prefeitos.
Randolfe lembra que Pazuello esteve na CPI dizendo que sentiu missão cumprida, mas que o que fez foi uma descordenação nacional e que custou mais de 290 mil vidas. Randolfe encerra e Alessandro pede para que ele assuma a presidência.
Senador Alessandro Vieira pede que repita de forma sucinta como ocorreu início da relação dele com Pazuello. Cascavel diz que Pazuello estava na Operação Acolhida mas que não teve contato pessoal. Em novembro de 2018, após eleições, Roraima vivia uma situação complexa.
Cascavel relembra o caos logo após eleições, com decreto de intervenção federal no estado de Roraima e que Temer indicou. Ele diz que numa decisão política se escolhe antecipar posse do governador para 11 de novembro e nomearam secretariado extraordinário.
Que nesse momento nomearam Pazuello para uma das secretarias e que nesse momento conheceu Pazuello como colega de novembro até março. Ele diz que em seguida Pazuello foi para Manaus e ele também saiu do governo.
Se tem formação na área da saúde, afirma que não mas que é gestor e tem MBA em gestão de pessoas. Se já respondeu processo de corrupção, ele diz que sim em 1988 quando foi prefeito.
Cascavel diz que era único prefeito de oposição, que houve entre prefeitos aliados doação as prefeituras pobres de veículos e que ele foi pedir a superintendência. Que tinha uma D10 velha e que ele sem dinheiro para comprar caminhoneta nova pediu doação pra prefeitura.
Cascavel diz que prefeitura ofereceu, então, valor que estava no leilão em papel timbrado com autorização da Câmara de Vereadores. Ele afirma que estava ainda na oposição quando em 1990, nas eleições, disseram que ele havia tentado comprar carro.
Se foi inocentado, ele diz que sim no STF. Alessandro diz que a informação que possui é que esse processo foi arquivado por prescrição e sobre processo de grilagem, Cascavel começa resposta mas é interrompido pelo seu advogado. Indeferido pedido da defesa.
Cascavel diz que não sabe porque processo foi por grilagem de terra e que essa área sofreu invasão, que ocorreu desobstrução pela invasão de sem-terra. Afirma que título dessas terras adquiridos há 14 anos e que era algo legítimo. Nãos abe se foi encerrado mas não foi condenado.
Sobre papel no governo do estado de Roraima, ele diz que foi vítima como outras pessoas porque todas as indicações de governadores eram derrubadas pela assembleia legislativa. Alessandro pergunta sobre esse veto, ele afirma ser decisão política.
Para concluir Alessandro diz que ele foi convidado, então, não por formação e experiência em gestão em saúde e que considerando que ele como prefeito foi processado não pareceu uma boa escolha. Alessandro diz que Cascavel foi claramente chamado por vínculo com ministro.
Alessandro registra que governo do estado do Sergipe foi atendido irregularmente, já que ele não era nomeado, mas que particularmente o estado foi atendido e agradece.
Cascavel diz que ele não ter habilidade ao cargo é julgamento do senador Alessandro, que ele foi chamado para ser articulador político. Diz que julgamento do município onde ele foi prefeito logo após virou deputado. Segue dizendo que Alessandro fez juizo de valor.
Alessandro diz que há diferença entre vida dele como político e participar dessa montagem de equipe do MS. Sobre acusação de juízo de valor, Alessandro diz que é juízo de valor dele sim [no tom do deboche]
Senador Rogério Carvalho, agora com a palavra, cita as falhas do Ministério da Saúde no combate a pandemia.
Rogério Carvalho agradece em nome do povo do Sergipe por ele auxiliar a chegada de respiradores, pois atendeu ao pedido naquele momento liberando mais de 100 respiradores. Mas que essa era tarefa dele. Afirma que o que está em julgamento não é Airton, mas o modo como governo agiu
Rogério lembra que Pazuello não foi nomeado para cuidar e salvar vidas, mas para calar MS e deixar correr a defesa da imunidade de rebanho, busca pelo contágio com o presidente indo a público sem máscaras e aglomerando.
Rogério ainda relembra de outras situações inadequadas no combate a pandemia, diz que Bolsonaro precisava de um ministro da Saúde que não o confrontasse e que é Jair Bolsonaro o responsável pelas mortes no Brasil.
Rogério reforça que no período de Pazuello foram mais de 265 mil vidas perdidas e que ele deixou marcas de sua péssima gestão. O senador imagina que se as medidas não farmacológicas tivessem sido adotadas nós poderíamos ter evitado mais de 300 mil mortes.
Rogério recorda que esse número foi aferido por diversos estudos, reforça que se tivesse condução e interesse do governo mortes seriam evitadas. Mostra que Pazuello mentiu pelo menos uma dúzia de vezes e cita algumas dessas mentiras.
Rogério começa dizendo que ele afirmou não receber ordem do presidente, mas que ele deixou de comprar após pronunciamento público de Bolsonaro. Afirma que Pazuello mentiu quando disse não negociar vacinas, mas que o vídeo apresentado mostra oposto.
Rogério reforça outras mentiras como a data de que foi avisado sobre crise de oxigênio em Manaus, as perdas de testes que ficaram armazenados e se questiona sobre motivos de terem permitido que os testes passassem do prazo de validade.
Rogério diz que é simples explicar isso, já que governo federal queria expandir a pandemia e propagar vírus. Também lembra de que Pazuello afirmou que TrateCov nunca foi usado, mas que foi divulgado em Manaus e na TV Brasil.
Rogério ainda recorda que enquanto as pessoas morriam contaminadas pela ação de agentes ligados ao governo e que boicotavam medidas de isolamento impostas pelo governador, eles levaram TrateCov e Cloroquina para testar em massa na população de Manaus.
Rogério diz que só viram isso com aqueles do regime nazista, que Bolsonaro recebeu. Cita Mayra como responsável pelo crime de experimento em seres humanos. Sobre cloroquina Pazuello afirmou que não promoveu uso, mas é mentira pois autorizou campanhas.
Rogério reforça que passavam a ideia de que tomar cloroquina protegeria os brasileiros e que muitos acreditaram e perderam suas vidas. Rogério pergunta se Cascavel teve alguma reunião com Gabinete Paralelo e cita alguns membros.
Cascavel diz que nunca participou. Se Pazuello falou sobre angústias de ter sido supostamente pressionado por Lira, Cascavel diz que não.
Rogério encerra dizendo que Bolsonaro é responsável pelas mortes no Brasil pois povo acreditou nele como referência. Que por esse crime ele deve pagar assim que sair da presidência da República.
Omar Aziz pergunta sobre reunião do vídeo apresentado, Cascavel diz que não sabia. Randolfe relembra que essa reunião foi na sala de Elcio Franco, que Cascavel havia reforçado na CPI que era ele quem tratava de vacinas.
Omar diz que semana que vem vão ouvir Helcio com H do IFB; Vitamedic que bancou publicidades do tratamento precoce e deputado Ricardo Barros.
Senadora Eliziane Gama pede que Cascavel explique as funções dele e quais atividades eram de sua responsabilidade. Ele afirma que assessoria como uma relação política com parlamentares governadores. Que ele fazia interlocuções.
Eliziane pergunta das execuções, ele diz que eram com as secretarias. Eliziane pergunta se então ele fazia assessoria de orientação, ele diz que dará exemplo e que quando alguém o procurava como caso de um parlamentar ele fazia a ponte entre instituições.
Se reunia com Connselho de Secretários Municipais ou Estaduais ele diz que sim. Se pegava demandas e passava ao ministro, ele diz que passava para áreas técnicas. Eliziane diz que haviam críticas muito grandes pela falta de transparência e comunicação.
Cascavel diz que as decisões do uso são dos conselhos, que não é do ministro. Cascavel diz que todas ações do SUS são pactuadas com secretários estaduais, secretários nacionais, representação dos secretários municipais. Eliziane reforça que política em saúde é comandada pelo MS
Eliziane reitera que ele era conhecido como uma espécie de segundo ministro, que ele esteve no MS no período de maior gravidade da pandemia. A senadora quer entender porque em 2020, por exemplo, havia constatação da falta de transparência e que ele estava lá em função estratégica
Eliziane afirma que parece ter uma certa prevaricação pela falta de atuação. Reitera que haviam picaretas indo ao MS e pergunta se ele pode declinar nomes. Cascavel diz que quando vê Dominguetti, percebe picaretagem. Eliziane afirma que tem ligações de Dominguetti para ele.
Cascavel diz que recebia mensagens insistentes em seu celular, mas acreditava ser picaretagem e nunca respondeu. Sobre antecessor dele, Marcelo Lopes, Cascavel quer falar sobre Roraima. Eliziane pede agilidade.
Cascavel diz que quando chegou a secretaria de saúde do estado de Roraima ele sempre afirmou aos governadores que ficassem longe de quem queria vender vacinas, que eram picaretas.
Eliziane diz que se ele percebeu que era picaretagem, ele como assessor deveria orientar e lembra que Dias e Blanco sentaram para negociar. Cascavel quer diminuir importância e que sempre existiu cargo dele no MS.
Eliziane disse que ele não era apenas um assessor, que ele parecia ser O ASSESSOR pois era inclusive chamado de vice-ministro. Cascavel diz que quando ouviu na CPI Dominguetti falar em 400 milhões de doses isso é picaretagem.
Eliziane volta questionar que ele citou que haviam picaretas indo ao MS, se ele não soube dessa situação. Sobre assinatura de contrato com Precisa, Cascavel diz que isso era com secretaria executiva e que não era função dele.
Eliziane reafirma que ele fazia articulação política e que enquanto esteve no MS ao lado de Pazuello foi momento com assinatura de contrato da Covaxin. Eliziane mostra entrevistas de Cascavel citando as doses que foram adquiridas e entrega de doses aos estados.
Eliziane diz que ele dava entrevista sobre vacinas, mas quando é pra falar da operacionalização ele afirma não ter nenhuma função. Cascavel diz que essas doses que ele anunciou era de contrato já assinado e de conhecimento publico.
Eliziane reforça que ele tinha um histórico em gestão, inclusive na área de motéis, mas não conseguiu detectar problemas de gestão dentro do MS. Eliziane ainda lembra que ele atuou sem ter função pública e que isso é usurpação. Ainda reforça que ele participou de toda atuação.
Eliziane recorda das atravessadoras e valores de doses elevadas, lembra que MS deu atenção aos picaretas mas não deu a Pfizer. Para ela fica clara a prevaricação. Omar Aziz quer encerrar a sessão. Randolfe pede para fazer duas perguntas. Izalci pede dois minutos.
Randolfe pede pela ordem e quer fazer uma pergunta ao senhor Airton, Humberto diz que não quer fazer pergunta e pede para falar. A defesa de Cascavel pede fornecimento do documento do TCU que cita o depoente. Eliziane fica chocada dos advogados não saberem dessa ação.
Randolfe pede um minuto e pergunta se ele tem conhecimento de quem subscreveu tratamento precoce, ele não tem conhecimento. Se ele conhece Laura, diz que sabe que é infectologista mas não tem conhecimento dela ser responsável pelo protocolo de tratamento precoce.
Senador Izalci Lucas diz que sempre afirmou que não dá pra um general da ativa assumir cargo de ministro da Saúde. Diz que a grande picaretagem se chama Precisa e que tem que chamar quem participou disso, como secretário de saúde do DF.
Izalci diz que o secretário poderá esclarecer quem é Precisa. Pergunta se Cascavel já ouviu falar e ele disse que sabia que tinham tratativas. Izalci pergunta se ele tem algo pra colaborar e ele diz que não por nunca ter participado de negociações.
Airton diz que foi público e que ele ouviu falar, mas não sabe mais que isso. Izalci diz que todos os que presidiram ouviram a mesma pergunta e que ele vai questionar novamente quando será chamado secretário de Saúde do DF cujo requerimento já foi aprovado.
Izalci agradece ao presidente. A apalavra é dada ao senador Humberto que quer pautar requerimentos 1247 até 1253.
Omar coloca em votação e os requerimentos são aprovados.
Omar Aziz encerra pedindo desculpas se ocorreu algum excesso e espera que Cascavel siga contribuindo com estado de Roraima e com Brasil se for preciso.
Convocada reunião para terça-feira 09:30 da manhã onde será ouvido senhor Hélcio do Instituto Força Brasil.

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5 Aug
⚠️ Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus ao empresário Airton Antônio Soligo que tem depoimento marcado para esta quinta (5/8).
O empresário mais conhecido como Airton Cascavel, terá direito de não responder perguntas que possa incriminá-lo mas deverá comparecer à CPI. Além disso fica vedado ao depoente faltar com a verdade aos demais questionamentos.
Vale ressaltar o ministro Luiz Fux, presidente do STF, já se manifestou sobre os limites do direito ao silêncio e que cabe ao depoente avaliar o que pode auto incriminá-lo, bem como cabe a #CPIdaCovid decidir se há abuso ou não do direito.
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4 Aug
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Sobre os depoimentos da semana, Randolfe recordou que já tiveram um representante do reverendo Moon vendedor de vacinas e um assessor que virou empresário. Amanhã terão um empresário que virou assessor.
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De: Reverendo Amilton Gomes
Data: 25 de fevereiro de 2021
15:57:20 BRT
Para: Marilice
Assunto: Aquisição de Vacinas ASTRAZENECA
Ao cumprimentar Vossa Senhoria, encaminho-vos Carta de Informações pertinentes no tocante à aquisição de Vacine AstraZeneca, com viés humanitário.

Favor acusar o recebimento!
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3 Aug
🍿 Iniciado o primeiro episódio da segunda temporada da #CPIdaCovid!

Vem com a gente, CPILovers.
Senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da #CPIdaCovid, abre a 38ª reunião semipresencial. Que destina-se ao depoimento do reverendo Amilton.
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3 Aug
Levanta Camarote, em 10 minutos recomeçam os trabalhos da CPI depois de 2 longas semanas. O depoente de hoje é o reverendo Amilton de Paula, da ONG SENAH.

Separa a pipoca que já já a gente começa #CPIdaCOVID
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