“A PM ouviu uma promessa de campanha de que seria a 2ª mais bem paga do Brasil. O cara justifica usando tudo que é artifício. A tropa não é trouxa. Prefere quem fala palavrão, mas fala a verdade”. Argumento do coronel reformado Alberto Sardilli, para a adesão ao dia 07. (+)
Muitos policiais estão aderindo à manifestação bolsonarista por atritos com os governadores. Ou seja, vão, por reivindicações próprias, apoiar o golpismo do presidente. Tudo em nome da “liberdade” e da “democracia” — palavras usadas à exaustão por golpistas e ditadores. (+)
Bolsonaro, enquanto militar da ativa, sempre foi um sindicalista golpista, e enquanto político, sempre foi corporativista. E sua voz ecoa entre aproveitadores que se sentem traídos por políticos “comuns” e querem resolver seus problemas com — ué! — políticos messiânicos. (+)
Os policiais, nesse caso, estão pensando exclusivamente em si próprios, pois o sonho de ter um político que os valoriza — e ainda que, antidemocraticamente, lhes ofereça vantagens —, está se concretizando. A população, nesse caso, é o que menos importa. (+)
Ou seja, estamos rigorosamente na mesma: se antes tínhamos aproveitadores inconsequentes querendo dar todo o poder ao PT; agora temos aproveitadores inconsequentes querendo dar todo o poder a Bolsonaro. Porque o Brasil é um país de aproveitadores inconsequentes. Sempre foi. (+)
É cultural, em todas as classes sociais. Por isso a educação de base é tão importante; mas uma educação que não oriente para a reprodução dessa mentalidade (por vantagem ou ressentimento). Continuamos sendo vítimas de nós mesmos. #Dia12EuVou, mas sei que o problema é muito maior.
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