Sobre o 7 de setembro: vencemos e Bolsonaro perdeu. Foi uma batalha, não a guerra toda, mas ele perdeu sim. Mobilizando toda sua base e com muito dinheiro para realizar o ato (de onde veio? É preciso apurar), mas a montanha pariu um rato sim (1/7).
Bolsonaro mobilizou pouca gente perto do alarde. Tentaram invadir o STF e o Congresso, mas os manifestantes *não conseguiram*. Com a esquerda acuada e tudo. A extrema-direita provou sua índole, mas também a sua incompetência (2/7).
E a esquerda tomou a blitz de ontem por medo. E mesmo assim, a militância foi pra rua. Um pouco mais de assertividade teria colocado mais gente ainda no Anhangabaú em São Paulo (3/7).
Isso tudo pior para Bolsonaro, porque pelas condições de ontem, era para ela enfiado alguns gols, mas ele segue sem o impulso necessário para um golpe -- vide o recuo hoje na convocação do Conselho da República (4/7).
Bolsonaro subir o tom com o STF agora significa uma possível onda de desobediência com certas ordens da corte.
Isso é uma tática que ignora as consequências e a dificuldades de reproduzir, no curto prazo, outro ato ao menos igual a esse (5/7).
Isso é uma tática que ignora as consequências e a dificuldades de reproduzir, no curto prazo, outro ato ao menos igual a esse (5/7).
É preciso construir uma agenda de lutas pelo Impeachment de Bolsonaro mesmo. Não um Fora Bolsonaro ao vento. Do ponto de vista institucional, é preciso pressionar Lira ou removê-lo o quanto antes (6/7).
Não podemos nos iludir. Mas a maior ilusão nesses dias foi o derrotismo. Sem ter nada definido, termos nos submetido a narrativa Bolsonarista foi um erro. E ironicamente, ela funcionou mais sobre a própria esquerda do que sobre a direita, mas mesmo assim não deu certo (7/7).
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