Os 5 Melhores Livros de Investimento (para o investidor iniciante, médio e avançado).
Ps: fugindo do clichê. 👇
1- A Ascensão do Dinheiro (Niall Ferguson).
É um livro que explica com um storytelling fantástico a origem do dinheiro e do mercado financeiro. Enquanto você se diverte com as histórias e curiosidades, aprende sobre inflação, moeda fiduciária, ações e títulos.
2- Crash: Uma Breve História da Economia (Alexandre Versignassi)
No mesmo ritmo, Crash conta a história das maiores bolhas que já existiram no mercado.
Você aprende como a economia (e os investidores) funcionam, ao mesmo tempo que se diverte com as histórias.
3- Investindo em Ações No Longo Prazo (Jeremy Siegel)
Esqueça o título clichê. A versão mais nova traz todos os dados que você nem imaginava que existiam sobre economia, bolhas, títulos e ações.
É aqui que você aprende verdadeiramente por que investir no longo prazo vale a pena
4- Desafio aos Deuses (Peter Bernstein)
Na minha opinião, Bernstein é o melhor escritor do mercado financeiro da história. Várias vezes me inspirei nele pra criar os cursos que damos no @edufinancebr.
Aqui, você vai aprender o outro lado da moeda nos investimentos: o risco.
5- Superprevisões (Philip Tetlock e Dan Gardner)
Esse livro é perfeito pra você aprender a nunca cair na lábia de quem tenta prever o que vai acontecer na política, economia ou no mercado.
Ele é essencial pra quem vai fazer o Valuation de uma empresa (projeções são cenários 😉)
Eu usei esses 5 livros para montar o 1º dia do Desafio de Valuation, que vai rolar na segunda (13/09).
Lá eu vou ensinar:
- Como investir em ações
- O que os dados mostram sobre investir no longo prazo
- Como descobrir quanto vale uma ação
- Como a taxa de juros impacta as ações
Eu usei também alguns outros livros ótimos:
- Justiça: o que é fazer a coisa certa? (Michael Sandel)
- Narrative and Numbers (Damodaran)
- Investment Valuation (Damodaran)
- Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies (McKinsey)
Tudo isso condensado em ~1h de aula.
O Desafio de Valuation é completamente gratuito.
Tudo o que você precisa fazer é se inscrever para não perder as planilhas e PDFs.
Quando me pedem uma dica, meu único aviso é: evite colocar seu dinheiro nas mãos de gestores muito confiantes.
Investir é a arte do desconforto. Não tem como ser tão confiante quando você toma decisões com base em um futuro imprevisível
Olhando pra trás, todos os gestores que eu admiro (e tiveram retornos indiscutivelmente altos) são extremamente inseguros.
Bastar ver ler uma entrevista do Luis Stuhlberger ou uma carta da Dynamo.
A humildade intelectual exala das palavras deles.
Por último, eu ignoraria track-record (sim, eu sei, polêmico).
A lógica é simples: é muito mais fácil obter retornos altos quando o fundo é pequeno do que quando ele é grande. Retorno passado não significa retorno futuro.
O Pão de Açúcar (#PCAR3) pode subir 100% até o final de 2021?
A thread 👇
Como você deve ter visto, faz uns 2 meses que eu e um analista que cobre varejo aqui no @edufinancebr estamos mergulhados em PCAR3.
A essa altura do campeonato, já zeramos a empresa inteira.
É grande, história conturbadíssima, mas nada muito bizarro. A não ser por 1 coisa.
Quem manda em PCAR3 hoje é um "gênio" matemático (e banqueiro) francês chamado Jean-Charles Naouri.
Com 14 anos ele já era fluente em Latim e Grego, aos 15 passou no bacharelado e logo depois entrou em primeiro lugar em matemática na École normale supérie (Mathematics).
JCP é uma jabuticaba brasileira, deveria ter sido extinto há anos.
Vocês sabem a razão por trás da criação dele?
Dá pra explicar em 1 tweet. Se isso chegar em 150 likes e ninguém acertar, eu explico.
Well, let's bora.
A década é 1980, inflação estalando. A moda é pegar o salário e correr pro supermercado porque se virar o dia teu dinheiro não vale mais nada. A inflação em 1 mês era maior do que é hoje em 1 ano.
Agora, como isso afeta o lucro da empresa?
Afinal, a empresa tem um imóvel de Cr$ 1 milhão (chutando). Com a inflação, o imóvel também "sobe" de preço.
O que a empresa deve fazer? Deixar ele lá paradão no balanço, com o mesmo valor de Cr$ 1 milhão, mesmo sabendo que a inflação já mudou completamente esse número?
"O imposto de renda grava mais o dividendo que o juro. Durante vários anos, as empresas preferiram reter mais lucros para reinvesti-lo que distribuir dividendos para induzir à compra de ações."
Engraçado que nessa época já se criticava as compromissadas como uma jabuticaba, que destrói a balança de retorno vs liquidez.
Acho que a coisa mais trivial de teoria monetária é que o dinheiro (a forma mais líquida) não deveria render juros.
Pra render juros, a balança da liquidez deveria pesar pro lado oposto. A compromissada quebrou isso, o que é parte do motivo pelo qual você tem conta remunerada.