Ex-deputado Fraga era um dos poucos amigos de Bolsonaro qd estava na Câmara e continuou amigo- ate a pandemia. Após 40 anos, conta ao @Estadao que se afastou. Fraga, que perdeu a mulher, vítima da covid, bloqueia presidente no Whatsapp: ‘Não entendo a falta de sensibilidade’
2/Coronel da reserva da PM e integrante da bancada da bala, qd na Câmara, Fraga conhece as polícias e dá uma explicação p/o fato de PMs não terem engrossado o 7/9: Quem tá na ativa sabe os riscos que corre, tem família. Se for expulso, Bolsonaro não vai conseguir reintegrá-lo
3/Sobre a perda da mulher por covid: “O sentimento mais comum de todos nós que passamos uma situação dessa é que gostaríamos de ter tido a vacina o mais rápido possível. A vacina foi politizada”
4/“Bolsonaro quando percebeu que havia a necessidade da vacina não quis dar o braço a torcer. Porque o mérito ficaria para o Doria. Isso fez com que as coisas se complicassem mais”. A entrevista está no @Estadao
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Sobre o “chame o Temer” 👇🏽
🧵 1/Não é a 1a vez que Bolsonaro procura o ex-presidente. Inclusive, houve uma defesa de aliados do presidente- no auge da crise de Ernesto Araujo no Itamaraty- p/que Temer assumisse um ministério, o que ele sempre rejeitou.
2/ Ex-deputado da tropa de choque emedebista, Carlos Marun participa ativamente dessa ponte governo Bolsonaro-Temer.
3/O modelito “paz e amor” do presidente, na visão dos próprios aliados, é só uma forma de se proteger- e proteger a sua família, filhos, juridicamente. Como em episódios anteriores, frequentemente é aconselhado a ~moderar~ tom- mas ignora. Só faz pela ala que importa
🧵 rachadinhas/Queiroz 1/ qdo o caso estourou, em dez/2018, a família Bolsonaro comemorava a vitória e já trabalhava propostas bolsonaristas que muita gente achava ser retórica eleitoral- mas não era, só quem não acompanhava a agenda legislativa da família foi surpreendida
2/ naquele dezembro, rolou a cúpula Conservadora das Américas, em Foz do Iguaçu, organizada por Eduardo Bolsonaro e com a participação, entre outros, de Olavo de Carvalho (por vídeo). Eu fui lá cobrir. O caso Queiroz tinha acabado de vir à tona, revelado pelo Estadão.
3/Ninguém tinha informação do caso Queiroz até então. Eduardo deu uma coletiva no evento e perguntei a ele sobre o caso. R: "O que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe. Ocorreu uma movimentação suspeita que está sendo investigada. (Segue)
🧵 1/ Desde o caso Flavio/rachadinhas/Queiroz , acusação de interferência política na PF/crise Moro e o STF tendo barrado a nomeação do amigo de JB- Ramagem- p/a PF, Bolsonaro busca dar demonstração de força usando militares.
2/Numa dessas, em maio/20, convocou a antiga cúpula das Forças no Alvorada. Bolsonaro usou a reunião para reclamar de decisões STF, como a liminar de Moraes no caso de Ramagem; Barroso no caso dos diplomatas venezuelanos; e Celso de Mello no caso Moro
3/À época, generais presentes relataram ao blog que Bolsonaro cobrava endosso p/críticas ao STF e contra Moro. Era a cúpula antiga das Forças. No dia seguinte, Bolsonaro foi a uma manifestação antidemocrática- e falou em Forças Armadas “ao lado do povo”.
Uma 🧵 dominical: Em fevereiro, entrevistei Barros, líder do governo Bolsonaro, duas x. Na 1a, ele falou da Anvisa/vacinas. Na segunda, da pec da imunidade(conhecida como pec da impunidade) e etc. Sobre Anvisa, ele deu essa explicação sobre falar em “enquadrar” a agência 👇🏽
“Enquadrar é a vontade do parlamento, não sou eu, é do parlamento de agilizar as vacinas”. Ele falou em “enquadrar” se a Anvisa não eliminasse exigências para aprovar vacinas.
Para Barros, a Anvisa tem feito “processos muito longos e demorados” e ele disse que existiam “várias emendas propondo simplificação”. Indaguei sobre como essa vontade poderia ser imposta a uma agência autônoma, Barros respondeu:
1- Generais do Exército —da ativa e da reserva— ouvidos pelo blog desde ontem concordam que Bolsonaro quer fazer uso político das Forças Armadas —e que Pujol, comandante do Exército, é “pedra no sapato”
2- Entre as ‘’missões’’ que o presidente gostaria que general Fernando sinalizasse e que Pujol estivesse alinhado, estão “recados de apoio” nas redes sociais defendendo medidas da pandemia criticadas pelo governo, por ex, na segurança pública- e um perfil “como de Villas Boas”
3- Pujol deixou claro desde o começo que não faria nenhum gesto ao Executivo. Pior: irritou Bolsonaro quando, durante uma visita do presidente ao Sul, recusou-se a dar a mão para cumprimentá-lo, oferecendo o cotovelo, por medida de segurança contra a Covid.
1. Recordar é viver, Bolsonaro e as relações com as Forças Armadas- Em maio/20, contei no blog no @g1 que Bolsonaro chamara uma reunião no Alvorada com os comandantes das 3 Forças num sábado . No dia seguinte, foi a uma manifestação antidemocrática.
2. Naquele dia, Bolsonaro usou a reunião para reclamar das últimas decisões de ministros do STF, como a liminar de Alexandre de Moraes no caso de Alexandre Ramagem; Luís Roberto Barroso no caso dos diplomatas venezuelanos; e Celso de Mello no inquérito do Moro.
3. Nas palavras de um general presente, Bolsonaro reclamou que não “conseguia nomear ninguém” pois era impedido pelo Supremo, e , apesar de dizer que “não há saída fora da Constituição”, o presidente subiu o tom, em desafio, e cobrou o que chama de “equilíbrio” do Judiciário.