O uspiano que tentou me cancelar mandando e-mail para meu orientador em Cambridge, uma pequena novelinha:
Era uma vez mais um num mar de deformados intelectuais da universidade que ralham contra "negacionistas" em público enquanto defendem teses relativistas do conhecimento em papers. Ele via os textos pró-objetividade e anti-relativismo de um tal geneticista mirim e ficava irritado!
Indignado com essa fuinha humana que ainda por cima é viada, ele resolveu partir para a ação. Ora, onde está o PhD desse Nemli Vieira? Cadê a tese? Vou mandar uns emails em inglês macarrônico lá pra Cambridge. Certeza que esse cara tá mentindo!
O orientador, diante de uma pergunta estranha escrita em inglês ruim, prontamente foi perguntar pro Nemli que diabos era aquilo. O geneticista mirim sem PhD — não tem selinho azul do Twitter também! kkkk! — explicou que acadêmicos ideólogos detestam tudo que ele é representa.
O orientador, que é muito ocupado com pesquisa porque está numa universidade em que existe accountability, e não é um mero parasita de impostos com hobby intelectual, respondeu ao nosso bravo guerreiro detetivão que ele pergunte ao Nemli, já que a tese é dele.
E assim o dia foi salvo, graças a mais um uspiano que escreveu artigos em que alega que experimentos não refutam nada dentro da física, e que quem acredita nisso é iludido, porque quem sabe mesmo o que é física são pessoas como ele, que comentam a física.
Fim... (?)
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Esta pessoa é do sexo feminino, claramente. Está na faixa de idade e sexo mais vulnerável ao contágio social ideológico com falsa disforia. O termo é ideológico e não tem base em conhecimento empírico ou consensos acadêmicos. O que um termo ideológico está fazendo num documento?
Isso ilustra o poder do identitarismo e incapacidade da oposição. Quando se alega que uma ação é a favor de grupos que já têm simpatia da maioria, nem mesmo bolsonaristas se opõem, como vimos com a aceitação da convenção pró-cotas raciais da OEA. Continuem subestimando a ameaça.
A primeira a pagar por essa licenciosidade com ideias nascidas nos piores setores da academia — aqueles que atacam a ciência, negam a objetividade e coroam a subjetividade — será ela própria, quando médicos tomarem decisões de tratamento ignorando seu sexo.
Canadá é tão "liberal" que Hoogland, pai que rejeitou tratamento hormonal pra filha de 13 anos, foi proibido pelas cortes de discutir ATÉ EM PRIVADO a situação, e jogado na cadeia este ano. Um promotor pegou dados sigilosos ilegalmente pra ajudar o ativismo identitário. Distopia.
Uma das sessões de julgamento teve 21 advogados inflamados de ideologia contra ele. Ele foi preso acusado de "violência" por aparecer em sites conservadores, os únicos que falariam do caso pois a dominância progressista decreta silêncio sobre casos que põem em dúvida seus dogmas.
Um comentarista disse, e estou tendendo a concordar, que o que está acontecendo com bloqueadores hormonais e administração de hormônios para crianças que "aprendem" a ser trans nas redes sociais será a lobotomia deste século.
Eu passarinho. Não tenho medo de cara feia de demarcador do domínio da "opinião aceitável". Cara feia pra mim é fome. Agradeço à página pela divulgação de textos que são, modéstia à parte, ótimos. O print, aliás, é de um fio, logo, há desonestidade de tirar de contexto aí, também
Mesmo assim, não mudo nada: rejeito a cultura de hiper-segurança e hipo-liberdade, a subserviência a autoridades, a repetição acrítica de press release da OMS (como se ela não tivesse errado e MUITO nessa pandemia), etc.
"Divulgadores científicos" no geral precisam sair do armário pelo que realmente são: ativistas da causa de uma elite bem particular que é autoritária, não admite dissenso, delira nas próprias fantasias que é guiada por evidências, e é acima de tudo filosoficamente analfabeta.
Neste dia de #LutoPelaEducação, dou uma dica: "charter schools". Uma ideia que é tão boa que, vejam só, nem tem uma tradução para o português, como costuma acontecer com as melhores ideias.
Outra: "voucher educação", que o pessoal chama de "voucher" mesmo, em vez de vale, para ressaltar que ideia boa nem tem tradução para o português.
Mais uma: "home schooling". Todas essas ideias boas você fica ??? quando traduzem pro português, nem as reconhece.
SUS oferece mais de 30 "práticas integrativas" sem base evidencial. Vi uma divulgadora catando uma só dessas, a Constelação Familiar, pra lacrar acusando de homofobia, misoginia. Disseram-me "deixa disso". E agora ela está acusando de "colonialismo" também. Sujo vs. mal lavado.
Se o seu interesse no debate público é a "defesa da ciência" e da "medicina baseada em evidências", qual é a utilidade das acusações de caráter moral e aparentemente ideológico contra uma só, em vez de uma campanha contra todas as tais práticas?
Campanha boa contra as pseudoterapias foi a minha: fiz petição pra incluírem enema de fumaça para afogamento. Mas não pegou, primeiro porque veio de mim, e eu tenho a marca da Besta Destra, segundo porque provavelmente diriam que é "homofobia" rir disso. change.org/p/minist%C3%A9…
Estava debatendo com a pessoa e em vez de continuar argumentando comigo ela printava parte da conversa ou só meu tweet pra lascar o argumento infalível dela em cima sem me marcar (pra eu não responder?). Bizarro.
Isso ao mesmo tempo em que a conversa acontecia. Pelo visto interesse em lacrar é maior que em usar dois pontos de vista pra tentar chegar na verdade. Mais vitrine que conteúdo.
Meu argumento: "não se deve forçar a vacina porque se der errado em alguém (não importa a raridade disso) a culpa é de quem forçou, mas se a pessoa toma voluntariamente, ela se responsabilizou sozinha".
A interpretação: "ele tá dizendo que tem mais risco na vacina que na Covid".