Comecei a trabalhar com #Commodities em fevereiro de 2000; vivi na pele o caos do superciclo chinês, quando não conseguíamos atender a absurda demanda vinda da Ásia; neste período as cotações nas bolsas decolaram, #petroleo acima de $145, #soja 1800 c/bu, #milho 850 c/bu..
#naturalgas acima de 15000 $/btu e, não foram só as cotações na bolsa que subiram, mas os basis do mercado físico também decolaram; não conseguíamos entender como que a 🇨🇳 conseguia compra os produtos, com o custo de reposição absurdamente alta e margens incrivelmente negativas
O frete marítimo foi uma loucura, não havia oferta de navios, o combustível absurdamente alto; neste período fiz minhas primeiras visitas aos navios e os capitães nos alertavam que a situação era insustentável, pois o mundo estava avançado a base de crédito avalancado
em 2008 a bolha estourou!!! Agora, estou monitorando a oferta de navios bulk carriers desde o final de 2019, quando uma mudança no regulamento do bunker mudou a mistura de enxofre no combustível - enfim o ESG começava a dar as caras…
Neste meio tempo, os valores de fretes dispararam; a rota Santos-CH triplicou de preço e aqui começa o grave problema: a oferta de navios! Enquanto a indústria de containers está com problemas no balanço dos equipamentos, mas há pesados investimentos desde do ano passado na
compra de novos navios, o grosso do transporte global enfrenta a pior escassez de oferta de embarcações desde 2008 e não há perspectivas de melhora desse quadro; preço do combustível e incerteza com relação a tecnologia de motorização e combustível são alguns pontos
que fazem a encomenda de novos navios ser, praticamente, zero nestes dois últimos anos! Você acha que o problema de energia é o único grave neste momento? Não é! Os custos de reposição dos produtos podem inviabilizar as compras e diminuir, severamente, a atividade industrial 🌎
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