O deputado Hugo Motta apresentou na manhã desta quinta-feira o relatório da PEC dos Precatórios (#PEC23_2021). Veja abaixo alguns pontos dos Comentários da IFI nº 13, de autoria de @FelipeSalto e @danielvcouri, sobre o novo texto. Leia em bit.ly/3ahyh8v.
Os gastos anuais com sentenças judiciais e #precatórios serão limitados pelo valor de 2016, corrigido pela inflação acumulada em doze meses até junho do ano anterior. É a regra aplicada à correção anual do teto de gastos.
Pelos cálculos da IFI, com essa mudança o espaço aberto no teto será de R$ 48,6 bilhões em 2022, conforme contas do RAF nº 56. Se essa regra for aprovada, a previsão é de pagamento de R$ 40,5 bilhões em #precatórios no ano que vem, de um total de R$ 89,1 bilhões.
Os valores dos #precatórios a receber poderão ser usados como moeda para comprar imóveis, quitar dívida ativa, adquirir ações de empresas públicas e amortizar dívida.
Dívidas previdenciárias municipais contraídas até 31/12/2020 poderão ser parceladas em no máximo 20 anos, desde que cumpram alguns requisitos.
Essa medida poderá causar impacto negativo nas #contaspúblicas dos municípios, principalmente se os parcelamentos servirem para abrir espaço no #orçamento ao aumento de gastos correntes.
(Thread | RAF de março | 25 pontos) 1. A disseminação do coronavírus e o acirramento de disputas em relação ao petróleo geraram deterioração de expectativas na 1ª quinzena de março. Enquanto os governos preparam ações de política econômica, as projeções de PIB no são reduzidas.
2. Choques recentes vão interromper recuperação da atividade no país por meio de alguns canais: redução nas exportações e preços de commodities, restrição à importação de bens intermediários, volatilidade em ativos financeiros, e redução na arrecadação de royalties de petróleo.
3. Nesse sentido, preocupa a questão do desemprego, tendo em vista o elevado contingente de desocupados, de trabalhadores subocupados e de indivíduos desalentados no Brasil. A desigualdade pode subir mais e exacerbar conflitos sociais, aumentando a pressão por gastos públicos.
1/25. (Siga o fio). Os Relatórios de Acompanhamento Fiscal (RAF) contêm números sobre a conjuntura macrofiscal, além de informações sobre orçamento. A seguir, comentamos os principais pontos de cada uma das 3 seções do RAF de outubro. www12.senado.leg.br/ifi/publicacoe…
2/25. Contexto Macroeconômico. As informações disponíveis sobre a atividade econômica (Gráficos 1, 2, 3 e 4 do RAF) sugerem que o PIB manteve um ritmo moderado no 3ºT. A projeção preliminar da IFI é de alta de 0,2% em relação ao trimestre anterior (e 0,7% ante ao 3ºT/2018).
3/25. Taxa de desemprego (com ajuste sazonal) vem recuando lentamente: de 13,1% em abril de 2017 para 12,3% em janeiro de 2019, 11,9% em julho e 11,8% em agosto (Gráfico 5).
1/20. (Siga o fio). Os Relatórios de Acompanhamento Fiscal (RAF) são recheados de números sobre a conjuntura macrofiscal, além de trazer informações orçamento. A seguir, comentamos os principais pontos de cada uma das 3 seções do RAF de setembro. www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream…
2/20. Contexto Macroeconômico. A recuperação do PIB é lenta, mas já vem ocorrendo desde o último trimestre de 2016. No ritmo atual, demorará a que retomemos o nível pré-crise, como se pode observar no Gráfico 1 do RAF.
3/20. Contexto Macroeconômico. PIB pela ótica da demanda e da oferta, no 2º tri: consumo das famílias (+0,3%); formação bruta de capital fixo ou investimentos (+3,2%); indústria (+0,7%); serviços (+0,3%). O acumulado (área cinza), mostra serviços com o melhor desempenho relativo.