Mas o que significa, afinal, o Conselho de Direitos Humanos da ONU (@UN_HRC) "criar" o direito humano ao meio ambiente? Algumas notas rápidas nesse fiozinho. 🧶 #sextousocioambiental
Hoje foi um dia importante para a agenda dos direitos humanos: numa votação considerada como histórica, o Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira a criação do direito a um meio ambiente saudável. noticias.uol.com.br/colunas/jamil-… noticias.uol.com.br/colunas/jamil-…
🧐 Ainda não saiu o texto da resolução que aprovou a criação desse direito em português, mas se quiser ver em inglês, tá na mão:
A resolução reconhece "que a degradação ambiental, as mudanças climáticas e o desenvolvimento insustentável constituem algumas das mais urgentes e sérias ameaças à capacidade das gerações presentes e futuras de usufruir dos direitos humanos, incluindo o direito à vida.
Como reportou @JamilChade, observadores na ONU estimam que a iniciativa fortalecerá grupos que possam ser alvo de danos ambientais e ampliará a pressão sobre governos para que garantam um meio ambiente seguro como parte de suas obrigações de Estado.
Outra consequência importante é que o estabelecimento de uma norma internacional como essa fortalecerá a comunidade global a adotar, internamente, novas leis e marcos regulatórios destinados a proteção socioambiental! reuters.com/business/envir…
Defensores ambientais e juristas argumentam que a nova norma pressionará os países a se unirem às mais de 100 nações que já reconhecem, internamente, um direito a um ambiente saudável. Advogados também comentam que ela ajudará a desenvolver argumentos em litígios climáticos.
Então é tipo um tratado internacional, né? 🤔
Na técnica do direito internacional, não. Trata-se do que chamamos de "soft law", uma norma "branda" que produz efeitos em termos de pressão política internacional e que serve como um parâmetro ótimo para os legisladores domésticos.
Em um contexto de retrocessos ambientais em todo o mundo, especialmente no avanço do negacionismo climático e do populismo autoritário extrativista, o reconhecimento do Conselho de Direitos Humanos da ONU é uma importante vitória para toda humanidade. news.un.org/en/story/2021/…
🤩BÔNUS: o mesmo Conselho aprovou hoje a criação de uma relatoria especial dedicada a fiscalizar e propor estudos sobre mudanças climáticas e direitos humanos! Isso vai ajudar a direcionar políticas climáticas adotando as perspectivas dos direitos humanos.
A @conectas apresenta, nesse momento, suas contribuições na audiência pública da ADPF 708, ação que questiona o governo federal sobre o (não) funcionamento do #FundoClima.
🧶 No fio, os principais pontos abordados na fala da @julianeiva.
> A crise climática representa um dos maiores desafios de direitos humanos da presente geração. Relatórios da ONU mostram dados alarmantes envolvendo o mais basilar de todos os direitos: o direito à vida. unenvironment.org/news-and-stori…
> Não é possível falar da crise climática sem relacionar com direitos humanos: estão de fato intrinsecamente relacionados. É preciso reconhecer que os impactos das mudanças climáticas afetam todos. Esses efeitos são sentidos cotidianamente em nossas famílias e comunidades.
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12/09 - O que é a teoria pós-colonial?
19/09 - Como direito e descolonização se relacionam?
26/09 - Podemos superar os dilemas jurídicos a partir de um giro decolonial no direito?
#ExistePesquisanoBR 🇧🇷
Sou professor de direito na @usjtoficial e coordeno o grupo de pesquisa Direito, Desenvolvimento e Descolonização. Investigamos os encontros e os desencontros entre o fenômeno jurídico, a narrativa do progresso e os espaços/devires da luta anti/decolonial.
A pesquisa da Ingrid Siqueira (@Guidilandia) almeja compreender o (não-)lugar da luta feminista na historiografia jurídico-institucional da ditadura militar.
Celebrando o dia do(a) advogado(a), a LACLIMA (instagram.com/laclima_/) lança uma série de pequenos vídeos com reflexões sobre o papel da advocacia no combate à crise climática.
Participei dizendo que eu acredito que nós temos o papel de multiplicar a agenda jurídica do clima. +
Precisamos balizar a nossa atuação levando em consideração a relação direta e necessária entre a garantia dos direitos humanos com a proteção do clima. +
Devemos considerar não só o regramento jurídico posto como também as demandas sociais sobre a temática, especialmente de comunidades vulnerabilizadas em termos socioambientais. +
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Nosso objetivo tem sido estudar autores e autoras que tentam repensar o direito e o mundo moderno/colonial no qual estamos inseridos(as), assim como observar o sistema social com um olhar crítico.
Passamos por temas como crítica do direito, raça, gênero e classe, pelas particularidades da América Latina, metodologias de pesquisa e outros assuntos.
Neste semestre, nossos encontros serão quinzenais, às terças-feiras, das 17h30 às 18h30 pela plataforma Zoom.