Eu me lembro de algumas coisas da morte de Renato Russo.
A família anunciou uma insuficiência respiratória como motivo do óbito.
O médico explicou que se tratava de consequência das AIDS.
A banda confirmou que ele era soro positivo.
Para mim, a questão era que outros soros positivos daquela época seguem vivos até hoje. Renato vem a óbito, segundo publicaram na época, por abrir mão do tratamento. A própria mãe diz que não foi suicídio, mas que o filho simplesmente desistiu de lutar.
E chega a citar uma anorexia nervosa como último ato desse drama.
Há uns 15 anos, Narloch descobriu um modelo de negócios lucrativo. Que penso poder resumir como a publicação de pequenos levantamentos que coloquem em dúvida qualquer ponto pacífico da sociedade…
E não que eu ache que bovinamente devamos aceitar qualquer versão histórica que transcende gerações. Mas o método de Narloch tem graves vícios.
Tudo depende da versão que ele quer vender. Em um capítulo, os rumores sobre algo importam. Em outro, não importam, pois nunca foram provados.
Entendo os que se esforçam em debater. Mas o que está rolando é uma tentativa de um partido (o PT) de desmobilizar um ato pelo impeachment de Bolsonaro. Porque o PT é traumatizado com impeachment…
No primeiro, conseguiu o que exigiu. Mas a queda de Collor serviu para que as forças se organizassem, tirando de Lula uma vitória que, dada como certa, ficaria com FHC em 1994.
Na segunda, foi o alvo do impeachment. De tão errado que estava, não conseguiu outra desculpa além de chamar o que sofria de golpe.
Inclusive… Eu concordo que, se a ideia é que a Câmara Federal seja o retrato mais fiel do brasileiro, tal retrato deveria espelhar ao máximo a pluralidade do nosso povo.
Mas não representa, dentre outras coisas, porque é 85% masculina, enquanto metade do Brasil é feminino.
Sim, estou defendendo não só cotas femininas, como uma divisão que respeite a proporção da população. Se achar ruim, basta imaginar que também estou defendendo que 50% das vagas sejam reservadas a homens.
O golpe via "Conselho da República" é algo que os bolsonaristas defendem desde o primeiro ano do mandato de Jair Bolsonaro como presidente da República.
O roteiro demandaria:
1. Conflito entre poderes.
2. Convocação do Conselho da República para aprovar um Estado de Defesa.
3. Com Estado de Defesa em mãos, Bolsonaro perseguiria desafetos dos demais poderes.
Assim que essa receita passa a correr os sites bolsonaristas, ainda no primeiro semestre de 2019, eles abandonam qualquer tentativa de tocar uma agenda construtiva, e passam a sabotar mesmo os próprios projetos — lembram de Bolsonaro atacando a própria reforma da Previdência?