Agora que essa semana de posts acabou, gostaria de agradecer imensamente a cada um que nos seguiu, curtiu e compartilhou nossos posts. Em uma semana, passamos de 600 seguidores a quase 3700. dois posts passaram dos 20 mil likes, e a gente encontrou um público incrível+
que gosta de consumir nosso conteúdo e quer aprender mais sobre culturas judaicas.
Essa página surgiu de uma ideia de uma das nossas ADMs, que estava escrevendo um livro com base em personagens Sefaradim e judaísmo e se deu conta de que quase não existe público para isso.
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E a maioria das grandes páginas literárias, por mais incríveis que sejam, nunca nem citaram judeus.
Nossa intenção era trazer espaço e visibilidade para autores, obras e temáticas judaicas, e a gente nunca esperou que em uma semana fôssemos sextuplicar a nossa quantidade+
de seguidores e receber mensagens de gente falando que acha nossa página incrível e espera todo dia para posts novos. A gente nunca achou que alguns de nossos textos fossem ter uma repercussão tão grande quanto tiveram, e isso é tudo muito incrível. E só aconteceu graças à cada+
Um que acreditou no nosso projeto, curtiu, compartilhou ou divulgou. A cada um de vocês, nosso mais sincero Todah Rabah (muito obrigado em hebraico, não vai pensar que é outra coisa)
Prometemos continuar entregando threads sobre cultura literária judaica+
E prometemos continuar falando sobre autores e obras judaicas, e antissemitismo na literatura.
E esperamos despertar interesse em literatura judaica, seja ela de qual tradição for.
(Mas aqui, cá entre nós, divulguem a thread sobre o Djuha. sei que não é um assunto+
com o qual vocês tem costume ou muito interesse, mas é uma parte importante de uma das maiores tradições literárias judaicas, e aqui é um dos únicos lugares na internet que você vai encontrar coisa, em qualquer idioma, sobre algumas histórias específicas)
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Porque “O Menino do Pijama Listrado” não deveria ser trabalhado nas escolas.
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A obra conta a história de Bruno, filho de um oficial nazista do alto escalão do exército, que por causa do trabalho de seu pai é obrigado a se mudar para uma região isolada. Ele então encontra um local onde acredita ser uma fazenda, sendo, na verdade, um campo de concentração.
Embora não seja dito, se trata do campo de Auschwitz. Isso é indicado quando Bruno e sua irmã, Gretel, lêem errado o nome. No original, seria “Out-With”. Em português, “Haja Vista”. Ambas as escritas remetem à formas de se falar Auschwitz, mesmo incorretas, por serem crianças.
Bruxas se tornaram parte do imaginário popular. Qual famosa obra de fantasia não possui a figura maléfica, com seu grande nariz, seu chapéu pontudo e seus rituais macabros?
E afinal, de onde isso surgiu?
Voltemos ao ano de 1486, com a publicação do livro “Malleus Maleficarum", de Heinrich Kramer. A obra inquisitorial dividida em três partes, instruindo sobre a relação do diabo com a bruxaria, assim como formas de identificar o mal e combatê-lo, foi o guia para a “caça às bruxas”.
Contos de Djuha: um clássico da cultura Sefardi
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Antes de falarmos sobre contos Sefardi, sejam eles humorísticos, lendas, folclóricos ou mesmo lições de moral diretas, é importante falar sobre um personagem comum em muitas dessas histórias, em especial as humorísticas: Djuha, Juha ou mesmo Goha.
Histórias sobre Djuha compõem cerca de 1 por cento do IFA (do qual falaremos em breve). Djuha é a fonte primária de piadas e provérbios humorísticos na cultura sefardita, existindo das mais variadas formas, dependendo da região e período.
Não tem como falar da união de terror e comédia sem citar a Família Addams. E mesmo que a história não tenha origem judaica, ela muitas vezes é tida como uma referência na infância de muitas famílias judias estadunidenses. E os motivos para tal não são poucos.
Charles Addams (ou Chas Addams, pseudônimo), em 1938, publicou a primeira história da família de seu sobrenome, inspirada na cidade em que cresceu. A história original é uma série de tirinhas publicada na New Yorker, piadas com base na inversão de valores da família tradicional.
Quando você é judeu, contos de fadas são um terreno complexo. Existem contos de fadas judaicos e compilações incríveis de tais histórias, como as de Gertrude Landa e Dov Noy. Porém, se tratando de contos populares, a grande maioria possui uma carga de antissemitismo gigantesca.
Primeiramente, muitos contos de fadas são chamados de Cautionary Tales, ou seja, contos de precaução, histórias fantasiosas contadas a crianças para que tenham medo. Quem nunca cresceu ouvindo histórias sobre monstros que te fariam algum mal caso você não se comportasse?