Atomwaffen Division (AWD) é parte de uma constelação de grupos neonazista e aceleracionistas que foi fundada pelo estadunidense Brandon Russel em julho de 2015 no fórum neonazista Iron March.
O fórum Iron March, segundo o Southern Poverty Law Center, tem relação com mais de 100 assassinatos e era um porto seguro para neonazistas online se encontrarem e propagarem suas ideias.
O site foi fundado por Alexader Slavros, porém em 2017 ele foi tirado do ar e boa parte de seus usuários migraram para servidores do Discord, inclusive Russel, que mantinha um servidor neonazista no aplicativo de voz
AWD é um grupo de ódio, neonazista, supremacista branco e adeptos do aceleracionismo de extrema direita. Acreditam na necessidade de uma “guerra racial” que levará ao “colapso da sociedade” e permitirá o surgimento de uma sociedade nazista +
com isso, pretendem “acelerar” esse processo através de atos violentos que incitem ódio contra imigrantes, negros, judeus, LGBT, mulçumanos e mulheres feministas.
Além disso, atuam internacionalmente, com diversas células da AWD em países europeus e outros grupos neonazistas partes da constelação, como Sonnenkrieg Division (SD), fundado em 2018 no Reino Unido, e Feuerkrieg Division (FD), fundado em 2018 nos Balcãs.
Quinta veremos mais sobre a história desse grupo que, apesar de jovem, já foi responsável por alguns homicídios pelo mundo.
Dando continuidade ao #MuteNoOdio edição Black Metal, vamos hoje falar da centralidade da figura do diabo na música e na sociabilidade da cena do Black Metal
A figura do Diabo tem sido muito citada no meio do rock e tem bastante importância. Temas satânicos foram capazes de mudar a cena do rock entre 1960 e 1970, com sucessos como “Sympathy for The Devil” dos Rolling Stones no final da década de 60.
Na mesma época surge o Metal como um gênero musical próprio, caracterizado por baterias e baixos pesados, guitarras distorcidas e um estilo vocal transgressor e macabro, com gritos e grunhidos. Dentro do Metal surgiram mais subdivisões; trash, speed, doom, death e black metal.
Estamos de volta pra falar do Misanthropic Division, dessa vez aqui no Brasil.
Vamos falar desse grupo que vira e mexe aparece em cidades grandes com faixas de exaltação a supremacia branca
A divisão brasileira do grupo neonazista Misanthropic Division (MD) foi criado em 2015 e conta com uma página em uma rede social russa com 183 membros. Além do Brasil, o MD tem células nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália.
Apesar de ser mais numerosa e ativa em São Paulo, há relatos de pequenas células de apoiadores no Rio de Janeiro e no sul do país.
Então é a hora de falar da célula do KKK brasileira, aquela que apareceu colocando propagandas em Niterói em 2015
O primeiro indício de células da KKK no Brasil nos anos 2000 ocorreu em 2003, quando o dono do site “Imperial Klans do Brasil” foi detido. O site foi fechado e grande quantidade de material supremacista branco foi apreendido na casa do dono do site.
Ele alegava representar o Klan no Brasil, junto com outras três pessoas. Além disso, também contava com membros e apoiadores em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/f…
Bora falar então dos seguidores de Evola contemporâneos e acabar com essa bad trip que é o Tradicionalismo
Os evolitas brasileiros contemporâneos pesquisados geralmente se aproximaram do pensamento do autor a partir de interesses no que chamam de “ocultismo”, com interesses que variam entre budismo, hinduísmo, maçonaria e outros “conhecimento milenares”, como chamam.
Eles compartilham da ideia do autor de que a “nossa era é uma era de decadência” e os pontos positivos de Evola, para eles, seria a retomada positiva de uma ortodoxia do budismo.