Hoje pingou o salário do mês e já tratei de fazer meus aportes, desta vez em #BMOB3, #SQIA3, #NGRD3 e #DESK3. Continuo me guiando pelos mesmos critérios que definem minha estratégia: 1) Fundamentos e horizonte médio de 3 a 5 anos. 2) Meu nicho de conhecimento: Telco e Tech
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3) Empresas majoritariamente focadas no provimento de infraestrutura ou habilitadoras de novos serviços: fornecedoras de pás na corrida do ouro. 4) O ouro em questão é a transformação digital e a conectividade, temas na minha opinião absolutamente críticos nos próximos anos.
#BMOB3 - Recentemente dobrando de tamanho com as aquisições de M4U e Tiaxa, também reequilibrou seu portfolio de produtos, agora bem balanceado entre aplicativos, micro finanças e plataformas. Ainda com caixa robusto para novas aquisições e evoluindo parcerias para além de telcos
Itau BBA: "we see Bemobi as one of the cheapest alternatives in our coverage universe. At 4.0x EV/EBITDA YE22, the stock is trading at a steep discount of 74% to tech companies and in line with telecom names, which leads us to choose it as our preferred name among the small caps"
#SQIA3 - Prefiro deixar o post abaixo mostrar um pouco da situação atual:
#NGRD3 - Na minha opinião, empresa que requer paciência, uma visão com horizonte maior. Tem algo muito interessante sendo arquitetado aqui, dentre outras coisas: um gigantesco datalake com 80% das vendas de supermercado do Brasil e muita inteligência artificial sendo preparada.
#OIBR3 3T21 - Não consegui olhar o release no detalhe ainda mas, de forma resumida, o que eu vejo é uma dinâmica parecida com os tris anteriores:
- Subida do dólar castiga bastante o resultado contábil e o balanço (2T21 fechou a 5,00 e 3T21 fechou 5,43): dívida aumenta mas...
...como os vencimentos são longos, no curto prazo o que temos é mais um ajuste contábil. O que de fato muda essa situação são os desfechos de venda de ativos (resta aprovações finais de CADE e Anatel) e o programa de pagamento de boa parte da dívida.
- No lado operacional os avanços continuam, ou seja, do ponto de vista dos novos produtos/novas receitas, as coisas continuam como esperado, rumo à transformação da empresa.
#LVTC3 WDC Networks - Essa live com o CEO está muito boa, vale a pena cada minuto! Foi tão boa que fiz um fio abaixo com alguns pontos + considerações minhas! Empresa que to gostando muito de ser sócio! @rafaelfreitaso@jocanetoo@henrique_aiex
Fio... 🧵
1) Primeiro recapitulando o modelo de negócios, nas vertentes de Telecom, Corporativo e Solar:
2) TAAS
- Modelo TAAS - Technology as a Service - basicamente é um modelo de locação de equipamentos, semelhante ao modelo de empresas como Vamos e Armac.
- A propriedade do equipamento é sempre da WDC, o que gera segurança contra eventual inadimplência ou ruptura de contrato.
Esses dias li um relatório muito bom do BTG em que ele trouxe números que reforçam a minha tese de que o mercado endereçável de fibra ainda tem muitas oportunidades a todos os players.
Segue o fio...
1) Estima-se no Brasil 70,6 milhões de domicílios. Destes, 38,3 milhões possuem conexão banda larga (de qualquer tecnologia), uma taxa de penetração de 54,3%. Aqui já podemos compreender que "tem muito chão" ainda no Brasil em termos de ocupação de banda larga.
2) A banda larga por fibra optica, além de ser a mais performática em velocidade (principalmente upload) é atualmente a implementação com menor custo. Portanto não há que se pensar em novas expansões que não sejam por fibra.
Olhei superficialmente e considero em linha com a evolução esperada. Lucro de 1,13bi foi em grande parte pela variação cambial, isso não adiciona caixa para a empresa, mas é positivo!
O lucro líquido contábil é importante neste momento não em função do operacional, mas por conta do dólar que permitiu suavizar a dívida. Como está fora do controle da empresa, nos resta monitorar e torcer para uma ajuda vinda do cenário macro para esse dólar estabilizar.
Pensando em fundamento e horizonte maior, o que de fato é relevante é a evolução da fibra, que neste trimestre já superou por completo o cobre em receitas. Isso é uma evidência robusta do turnaround de produto. E o EBITDA de rotina já veio melhor em relação ao 1T21 uma vez que...
#OIBR3 Tive uma reunião hoje com o RI e trago abaixo a MINHA leitura (não falo pela empresa) sobre os fundamentos, em contraste a essas quedas recentes da ação (fio longo, respira fundo).
Ajude a compartilhar com quem busca uma opinião mais fundamentada.
Segue o fio..(+)
== RESUMO
- O maior risco que vejo na tese neste momento é a aprovação no CADE da venda da Oi Móvel. O risco é alto (causaria grande impacto) mas a probabilidade é baixa. E esse panorama não mudou. A declaração de complexidade dada pelo CADE é algo natural, esperado.
O momento ainda é de análise minuciosa, nem sequer foram cogitados eventuais remédios ainda, então não há, neste momento, no que se falar sobre probabilidade de veto.
#OIBR3 Minha melhor hipótese para o mau humor com a Oi: guidance trouxe nível de endividamento em 2024 acima da expectativa e geração de caixa ainda será pressionada.
Discorro um pouco aqui sobre a questão do endividamento:
Então eu poderia supor que quem tava posicionado esperando uma reação mais rápida da empresa nesse processo de reestruturação, está saindo em busca de outras oportunidades. Para a minha tese em particular, não muda, tendo em vista que sempre mirei a maturação do turnaround.
E essa maturação eu tenho como alvo 2023. É fato que um endividamento maior pode depreciar o valuation que eu previa inicialmente (6,00 por ação). Ainda assim, pra quem partiu de 1,00 os ganhos são substanciais. Nesse patamar, vou continuar comprando mais.