Começamos pela votação do orçamento com o Adelino a fazer de Jerry Springer “por que é que o BE foi irresponsável?”
Adelino não quer saber, quer o soundbite de “o BE foi irresponsável”
Este argumento de “abriu a porta à direita” por muito que também não queira um crescimento da direita é pouco democrático. Não é o BE que vota na direita, se a direita cresce é porque as pessoas votam nela 🤷🏻♂️ a esquerda (e o PAN) têm de ter é respostas melhores.
CM diz que o país precisava de um OE que respondesse às necessidades das pessoas e o PS não deu. CM diz que quem abre a porta à direita é o PAN que pondera viabilizar orçamentos do PSD que quer privatizar a saúde, como viabilizou, por exemplo nos Açores.
ISR diz que em especialidade a carreira do técnico auxiliar de saúde estava garantida, e fala de outras medidas como a taxação da navegação, mas JAF quer sangue.
ISR diz que o ambiente não é de esquerda nem de de direita. JAF pergunta se é da extrema-direita também.
Este debate precisa de menos JAF e mais tempo para as duas candidatas falarem. ISR fala de descer o IRS e o IRC mais uma vez e taxar actividades poluentes e que foi tudo ao ar com o OE chumbado.
CM lembra a carreira da técnica auxiliar já tinha sido aprovada com votos contra PS
Tem piada que o CM já atacou o PS como não cumprindo os compromissos várias vezes. ISR apontou já várias críticas à IL, pondo-o como uma ameaça ao nível do CH.
CM fala de baixar o IVA sobre a energia que onera os pobres e baixar impostos sobre trabalho.
CM diz que na taxação o BE distingue MPMEs das grandes grandes empresas e a especulação de outros sectores. Quer criminalizar a transferência para offshores que diz tirar 800 milhões
CM diz que mercados de emissões não vão baixar emissões só permitem os ricos continuar a poluir
CM diz que é contra a taxa na agropecuária. CM diz bem que estas taxas do PAN penalizam o consumo dos mais pobres e não a produção. E que não distingue os tipos de agropecuária (sendo alguns menos intensivos que outros).
Pergunta se o PAN acredita que é com partidos negacionistas da direita como a IL que se vai combater as alterações climáticas.
ISR diz que o BE já votou duas vezes contra taxas de carbono proposta do PAN. PAN diz que se compensa o custo sobre o consumo com alívio fiscal.
Cada vez que alguém fala do dinheiro perdido para a corrupção gostava que explicasse como se vai buscar. Se fosse fácil já se tinha feito.
ISR diz pela segunda vez “como já discuti com o António Costa”, o que mostra um optimismo incrível no PS cumprir promessas que CM não tem.
CM ataca o “nem esquerda nem direita” do PAN mostrando as várias áreas em que seria desastroso viabilizar a direita.
CM momento social democrata a falar do livro da Mazzucato sobre “economia de missão”. “Se conseguimos por uma nave em Marte conseguimos abandonar o petróleo”
Basicamente o argumento é que não chegam incentivos e desincentivos ao mercado, é preciso o estado meter as mãos na massa.
Investir em 450 milhões em produção fotovoltaica em edifícios públicos paga-se em 6 anos. E levar essa lógica a todos os prédios privados também.
ISR diz que o ordenamento do território tem sido mal feito. Propõe dois novos ministérios, das alterações climáticas e outro do ambiente e protecção animal.
Diz que os interesses económicos não podem estar acima do ambiente.
ISR voltar atrás e diz que não apoia a direita.
ISR fala de divergências com o PS: Aeroporto do Montijo, eucaliptos, destruição das dunas, lítio.
CM e ISR concordam que o OE não resolvia nada em termos ambientais.
Boa imagem de estarmos num carro a caminho do abismo e a direita querer meter o pé no acelerador.
CM aproveita para atacar o RBI e o LIVRE. O PAN é teoricamente muito mais fraco nas suas justificações, os exemplos que ISR dá podiam ser só programas e prestações sociais (contra a violência doméstica ou combate ao desemprego ou falta de abrigo).
CM diz que o RBI a valer o mesmo que o SMN custa o mesmo que o OE todo.
CM aproveita para mais uma vez associar o PAN à direita. “Não podemos prometer laranjas e oferecer limões”
ISR diz que o voto útil não é no bloco central.
Conclusão: CM bem a dizer que a direita não tem soluções nem para a pobreza, nem para a saúde, nem para o ambiente. ISR ao tentar não ser carne nem peixe está muito vulnerável a ver as inconsistências ideológicas a ser apontadas.
Não se pode dizer que o “sistema” polui e vai destruir o planeta e não ser anti-esse sistema. O PAN tenta ter esse discurso mas depois tem mecanismos de mercado para mitigar o ambiente. Não sei se o BE vai ganhar muitos votos mas sei que é difícil ser de esquerda e votar PAN.
QUAL É O NOME DO “SISTEMA” PAN? CUSTA MUITO DIZER “CAPITALISMO”?
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LIVRE com Rui Tavares e CDS com Francisco Rodrigues dos Santos
Rui Tavares tenta falar do resto do programa mas querem falar do RBI. Bom spin “passou a falar do RBI em vez da prisão perpétua”.
RT lembra que à direita nunca se pergunta quanto custa. Lembra que o PSD/CDS deu 30 milhões aos mais ricos na Câmara de Lisboa e ninguém perguntou nada. Quando é para dar aos mais pobres há muitas perguntas.
Pergunta ao FRS onde vê a ideologia de género e sexualização da escola.
FRS diz que o programa do LIVRE fala de distribuir riqueza mas não de gerar e por isso é uma fábrica de impostos. Saca uma frase do Reagan “se taxa mexe”.
O FRS está muito preocupado com impostos sobre fortunas de mortos e sobre segundas habitações de estudantes (????)
PSD com Rui Rio e IL com João Cotrim de Figueiredo.
Começa com uma excelente piada com o Rui Rio a dizer que é um social democrata e que há tanto socialismo em Portugal que pode concordar com a IL em cortar e privatizar.
JCF diz que o PSD não é alternativa e aponta que Rui Rio está a fazer uma campanha “prudente” e falta-lhe coragem.
A Clara de Sousa está a ajudar o Rui Rio coitadinho, bem precisa, até lembra o elogio de JCF a RR.
Rui Rio lembra o buraco nas finanças e a injustiça da flat tax.
Rui Rio diz que o OE não aguenta o programa da IL e que mais que utópico, é injusto.
JCF repete a mentira que os jovens emigram por causa da progressividade de impostos altos (e não de salários baixos).
⭐️ BE-PAN na RTP3 às 18:15
⭐️ PSD-IL na SIC às 21h
⭐️ CDS-LIVRE na TVI24 às 22h
Antevisão ⬇️
⭐️ BE-PAN na RTP3 às 18:15
O BE pode aproveitar aqui a trajectória descendente do PAN e o seu histórico ecológico para ganhar uns pontos. Atacar a contradição básica que o PAN não tem soluções que combatam as causas da emergência climática porque não é anticapitalista, por ex.
O PAN vai falar de como foi responsável em não mandar abaixo o OE, o BE em como o PAN seria uma muleta ineficaz do PS. Acho que a CM vai ter um killer instinct maior que Rui Tavares em estabelecer diferenças entre BE e PAN, mas convém não subestimar ISR, que tem sido combativa.
Primeira pergunta sobre a eco-geringonça a Rui Tavares (PS-PAN-PEV-LIVRE) porque excluir Bloco e PCP?
Rui Tavares diz que não exclui ninguém que responda ao tempo presente, defenda causa ecológica. Quem virou a página da austeridade tem de virar a página do extrativismo, poluição, mau ordenamento, etc, baseada numa economia do conhecimento e descarbonização.
Ataca a vontade de governar sozinho do PS e a intransigência do BE e PCP, que INSISTE, quer que façam parte de um pacto para 4 anos. Difícil convidar pessoas e chamá-las de chantageadoras do voto útil ou intransigentes. Diz que não há motivo para excluir o PAN.
AV muito triste por ser excluído por alguém que diz que vota muito com o PS, a IL.
CH tenta colar com a IL ao PS, ao PAN mas no fim diz que admite viabilizar um governo de direita (cough Açores cough).
Chama à IL partido dos privilegiados (telhados de vidro)
Ri em voz alta (e o JCF parece também ter rido) quando AV agrupou “os menos privilegiados e empresários”
JCF diz que o CH é um partido falhado, que não propõe coisas difíceis, não é confiável que diz tudo e o seu contrário, é desorganizado e extremista que está claramente a perder gás.