O Brasil ensina desde cedo às suas crianças que trabalho é uma coisa ruim.
Nos EUA, jovens - mesmo os de classe média - trabalham desde cedo em lanchonetes, lojas, livrarias, piscinas e praias (como salva-vidas) e em inúmeras outras ocupações.
Nas universidades, boa parte dos empregados são estudantes da própria universidade.
Esse é um mecanismo essencial de formação pessoal, moral e profissional.
Desde cedo os jovens aprendem a respeitar horários e superiores, descobrem como resolver problemas e são treinados a atender bem clientes, ao mesmo tempo em que adquirem noções de ética e aprendem a valorizar o dinheiro.
No Brasil, o trabalho de jovens é proibido ou tão regulamento e burocratizado que o efeito é quase igual ao da proibição.
Se um pai levar seu próprio filho para aprender seu ofício em seu escritório, oficina ou banca de jornais, ele pode ser processado criminalmente.
A esquerda passou décadas demonizando o trabalho e estimulando a dependência do Estado.
O resultado é um país que repete que “trabalho infantil é crime”, mas acha normal crianças de seis anos mendigando na rua ou adolescentes que "trabalham" para traficantes.
A retomada do Brasil passa pela redescoberta da importância do trabalho.
Para todos, de acordo com sua capacidade, vontade e necessidade.
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Quem é eleitor precisa parar e refletir sobre a declaração que o juiz deu sobre a possibilidade dos pais perderem a guarda dos filhos por não concordarem em dar a eles um medicamento determinado pelo Estado.
Isso é gravíssimo.
Não interessa se você é a favor ou contra o medicamento.
O que interessa é o que o juiz disse: que a sua opinião NÃO IMPORTA.
De acordo com ele, você é incapaz de decidir o que é melhor para seus filhos. Essa tarefa deve ficar com os burocratas do Estado.
Permitir, proibir, obrigar - tudo isso é privilégio de funcionários NÃO ELEITOS - pessoas que não tiveram um mísero voto.
São elas que vão decidir o futuro dos seus filhos.
Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome e miséria
Esse é o resumo breve da “esquerda”.
Faltou dizer que a esquerda sempre contou com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável: foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora se tornou promotora da “justiça social” e ganhou o apelido de “progressista”.
A política é um instrumento imperfeito, sujo, grosseiro, frequentemente corrupto e às vezes até criminoso - mas é o instrumento que temos para organizar o Estado, definir relações de poder e articular a sociedade. As alternativas são alguma forma de totalitarismo ou o caos.
Ao contrário do que muitos pensam, a política é tão antiga quanto a humanidade. No seu livro As Histórias, Heródoto já descrevia as manobras, os golpes de estado, as intrigas e táticas de reis, imperadores, generais e outros homens poderosos na Grécia e na Pérsia de 2.500 atrás.
Quem lê se surpreende com a atualidade: a mistura de ideias, uso de poder econômico e de força bruta para obter apoio popular e poder é exatamente o que vemos na política de hoje.
A última moda no Rio de Janeiro é o pedido de habeas corpus preventivo ao judiciário para impedir a prisão em flagrante de quem planta maconha “para fins medicinais”.
Um desses “agricultores” pediu HC para plantar mais de uma centena de pés de maconha.
Detalhe: o “agricultor” morava na cobertura de um edifício.
Vários HCs já foram concedidos.
O que ninguém sabe responder é:
Qual é a autoridade que vai fiscalizar se a “plantação” foi realizada de acordo com a autorização e conferir se a colheita realmente virou remédio?
Os cultivadores de maconha deveriam ser, no mínimo, submetidos aos mesmos procedimentos burocráticos dos atiradores, caçadores e colecionadores de armas:
Nessa altura da discussão, alguém diz: "o brasileiro médio não tem maturidade para portar arma".
Claro que não tem.
Os únicos que têm maturidade suficiente para portar armas são os sequestradores, os assaltantes, os estupradores e os traficantes.
A cultura do Brasil tem origem na cultura portuguesa.
Como será que Brasil e Portugal se comparam em termos de armas e crime?
Os dados falam por si.
Na verdade, os dados gritam.
Em 2017 Portugal tinha 21,3 armas por 100 habitantes, mais que o dobro do Brasil, que tinha 8,3 armas por 100 habitantes.
Segundo o raciocínio da mídia e dos “especialistas”, a taxa de homicídios de Portugal deveria ser muito mais alta que a taxa de homicídios do Brasil, certo?