Espantoso prof de direito tratar como corriqueiro e normal pai perder guarda de filho se não quiser dar vacina que não é necessária se for saudável. E ainda insinuar que é "antivacina" quem não quer autoritarismo. É anti-antibiótico quem não quer enfiá-lo goela abaixo nos outros?
Meu argumento é bem claro: se seu filho é obeso, tem diabetes etc., dê a vacina, é sensato dar a vacina. Eu quero PERSUADIR quem tem filhos com comorbidades a vaciná-los. Como isso é ser antivacina? Além de virarem pequenas ditadoras sofríveis, as pessoas estão ficando loucas!
Percebam: assim como o movimento LGBT foi piorando, se radicalizando e adotando a bizarrice e a beligerância quanto mais os LGBT melhoravam de vida e conquistavam direitos, os autoritários sanitários estão ficando mais autoritários quanto mais a pandemia dá sinais de passar.
Quando um grupo conquista o que quer, começa uma caçada por mais problemas pra suprir o barato da vitória. Como um vício. E começa uma competição interna de sinalização de virtude, de lealdade ao grupo e de quantas loucuras conseguem defender antes do café da manhã. Degeneração.
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Vocês precisam aprender a teoria money, que desenvolvi com muita siença e vivência. Segundo a teoria money, você pegar meu dinheiro é roubo, mas eu pegar o seu dinheiro é redistribuição justa de renda. Eu posso. Não existe roubo reverso!! Então passem a grana em nome da justiça.
Tem também a teoria cornhole. Segundo essa teoria, você botar no meu sem consentimento é estupro, mas eu botar no seu sem consentimento é uma expressão da minha sexualidade oprimida pela sociedade. Não me chame de estuprador, não existe estupro reverso! Aprenda a teoria cornhole.
Tem também a teoria shotgun, segundo a qual você botar uma azeitona quente na minha cabeça é assassinato, mas eu botar uma na sua é legítima defesa, sempre. Não existe assassinato reverso! Existe um bandidismo estrutural e eu tenho que me defender estourando os seus miolos.
Um insight do Bill Burr que eu achei muito bom: nos filmes mais recentes, dá para ver que quem está retratando os homens que gostam de esporte na escola/universidade são os nerds que não gostam. Retratam quase todo capitão de time como um babaca. Isso é muito implausível.
É como se Uma Mente Brilhante fosse escrita pelos esportistas: John Nash seria um estereótipo como n'A Vingança dos Nerds.
Poucos escritores têm uma visão precisa de homens atléticos, populares, heterossexuais e em posição de liderança. Ou têm, mas invejam, por isso fazem isso.
Burr acha que houve uma overdose de testosterona na época do Rambo, Van Damme, Steven Seagal, McGyver etc. Depois os homens foram ridicularizados com Homer Simpson e Peter Griffin. E agora o pêndulo foi longe demais pra esse lado.
Tá fraca a rede de assassinato de reputação. Faltou dizer que não tenho PhD e minto meu currículo, pra completar o bingo. Imaginem se eu fosse identitário, facinho de acusar todos de homofobia.
Teve um comunista que printou meu site em que eu dizia "cursei um PhD em Cambridge" (o que é verdade), o que eu coloquei perto da minha defesa. Feita a defesa, e minha opção pelo segundo mestrado, eu atualizei pra mestrado. Conclusão do cérebro de ervilha dele: eu menti.
Eu tento ser generoso na minha interpretação do progressismo, mas esse problema não é marginal. Essas difamações são feitas pelos supostamente mais iluminados do grupo. Tribalismo irracional completo.
E. O. Wilson sobre o cancelamento promovido por Gould e Lewontin: "A certa altura Ernst Mayr [eminente pensador da biologia] perguntou ao [geneticista comunista] Lewontin: 'por que está fazendo isso? Por que ataca o Ed?' A resposta foi 'é minha natureza'."
Isso lembra a fábula do escorpião e o sapo.
Gould fez ataques desinformados à ciência do QI no livro A Falsa Medida do Homem. Também cometeu gafes tentando reformar a teoria da evolução com tempestas em copo d'água (puro ego). Já Lewontin, foi autor da falácia famosa sobre raça.
Para o livro, Gould chegou a refazer uma mensuração de volume craniano com sementes feita mais de um século antes, com os mesmos crânios. Acusou o autor original do estudo, já morto, de racismo e viés ao medir. Ironia: refizeram a replicação do Gould, e quem mediu mal foi ele.
O interesse na verdade nos leva a ajustar vocabulário de acordo com a precisão das ideias. Podemos até optar por termo mais ambíguo se estivermos ambivalentes. Já o desinteresse faz vandalismo semântico: qualquer coisa é igual ou diferente de qualquer outra, se é conveniente.
O desinteressado na verdade está interessado em outra coisa. Ganho pessoal, p. ex. Os identitários são notórios nisso. Hoje racismo pode ser preconceito e discriminação injusta baseado em raça, qualquer que seja ela. Amanhã poderá ser qualquer incômodo sofrido por pessoa negra.
Digo o mesmo a respeito dos Ungidos da Pandemia (é escola de samba? Iemanjá que os afogue): hoje antivax pode ser uma pessoa que é contra a BCG e a antitetânica, amanhã poderá ser qualquer um que tenha algo diferente de um elogio a dizer a respeito de passaporte da vacina.
Outro dia meu editor veio perguntar sobre a polêmica dos "MAPs" no mundo anglófono. Alguns acadêmicos estão propondo esse termo, que é acrônimo de Pessoas Atraídas por Menores, para "desestigmatizá-las", em vez de usar pedófilo, que se confunde com abusador. 👇
Para mim é um exemplo de compaixão fora de lugar. Pedófilos não são um grupo que merece ser desestigmatizado. Para a polícia e a lei, é importante a distinção entre ser pedófilo (ter a tal atração parafílica) e abusador (que estupra, o que nem sempre implica ter a atração).
A questão é que ter a atração é um perigo presente e constante de concretizá-la no abuso. Portanto, também é necessária uma força contrária também constante, e parte dela é o estigma. Ficar inventando termo politicamente correto pra coisa é correr risco de levar algum pedófilo...