Quem é eleitor precisa parar e refletir sobre a declaração que o juiz deu sobre a possibilidade dos pais perderem a guarda dos filhos por não concordarem em dar a eles um medicamento determinado pelo Estado.
Isso é gravíssimo.
Não interessa se você é a favor ou contra o medicamento.
O que interessa é o que o juiz disse: que a sua opinião NÃO IMPORTA.
De acordo com ele, você é incapaz de decidir o que é melhor para seus filhos. Essa tarefa deve ficar com os burocratas do Estado.
Permitir, proibir, obrigar - tudo isso é privilégio de funcionários NÃO ELEITOS - pessoas que não tiveram um mísero voto.
São elas que vão decidir o futuro dos seus filhos.
Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome e miséria
Esse é o resumo breve da “esquerda”.
Faltou dizer que a esquerda sempre contou com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável: foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora se tornou promotora da “justiça social” e ganhou o apelido de “progressista”.
O Brasil ensina desde cedo às suas crianças que trabalho é uma coisa ruim.
Nos EUA, jovens - mesmo os de classe média - trabalham desde cedo em lanchonetes, lojas, livrarias, piscinas e praias (como salva-vidas) e em inúmeras outras ocupações.
Nas universidades, boa parte dos empregados são estudantes da própria universidade.
Esse é um mecanismo essencial de formação pessoal, moral e profissional.
Desde cedo os jovens aprendem a respeitar horários e superiores, descobrem como resolver problemas e são treinados a atender bem clientes, ao mesmo tempo em que adquirem noções de ética e aprendem a valorizar o dinheiro.
A política é um instrumento imperfeito, sujo, grosseiro, frequentemente corrupto e às vezes até criminoso - mas é o instrumento que temos para organizar o Estado, definir relações de poder e articular a sociedade. As alternativas são alguma forma de totalitarismo ou o caos.
Ao contrário do que muitos pensam, a política é tão antiga quanto a humanidade. No seu livro As Histórias, Heródoto já descrevia as manobras, os golpes de estado, as intrigas e táticas de reis, imperadores, generais e outros homens poderosos na Grécia e na Pérsia de 2.500 atrás.
Quem lê se surpreende com a atualidade: a mistura de ideias, uso de poder econômico e de força bruta para obter apoio popular e poder é exatamente o que vemos na política de hoje.