Escolas bilíngues caríssimas do Rio adotaram um livro infantil chamado “Os Três Ladrões”.
O livro conta a história de 3 assaltantes que atacam vítimas com spray de pimenta, uma arma de fogo e um enorme machado vermelho.
Um dia, em veículo assaltado, eles encontram uma “pequena órfã”. Os ladrões LEVAM A ORFÃ PARA MORAR COM ELES.
Repetindo: os assaltantes sequestram a criança que passa a morar com 3 criminosos, homens adultos.
Mas o tom é muito fofo.
Eles então decidem comprar um castelo com o dinheiro dos assaltos, e arrebanhar dezenas de órfãos PARA VIVER COM ELES.
Faça uma pausa e pense um pouco sobre o que está escrito cima.
Pense que isso é leitura OBRIGATÓRIA de algumas das escolas da elite do Rio.
O livro torna o sequestro de uma criança - para ir viver com assaltantes - uma coisa fofa. Isso em um mundo em que milhares de crianças desaparecem todos os anos, e uma das primeiras recomendações dos pais é “nunca fale com estranhos”.
Ah, mas não acabou ainda.
Na fofa apresentação inicial, o livro nos informa que o autor “é um sujeito muito humano que ACREDITA QUE A SENSUALIDADE, A MALÍCIA E OS SETE PECADOS CAPITAIS MERECEM TODOS UM LUGAR NOS LIVROS INFANTIS”.
Crianças de 8 anos, extremamente vulneráveis, são expostas a esse lixo e a outros livros semelhantes.
O resultado, para algumas delas, vai ser uma vida marcada por revolta vazia, sexualidade exacerbada, romantização do crime e servidão ideológica.
Assim que possível, ainda hoje, dê uma olhada nos livros dos seus filhos.
Nós, pais, somos a única chance que eles têm contra essa covardia.
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Muita gente que apoia o Presidente Bolsonaro, ou que sinceramente o prefere aos outros candidatos, está silenciosa.
O silêncio é provocado pela discriminação - às vezes leve, às vezes grave - à qual o eleitor declarado de Bolsonaro está sujeito.
É difícil lidar com os ataques, o cancelamento, a censura e as agressões, e por isso muitos preferem emudecer.
A essas pessoas eu quero trazer incentivo e coragem.
A essas pessoas eu quero dizer: você não está sozinho.
Nem todo mundo precisa ir para a trincheira.
Nem todo mundo precisa, ou pode, se expor e arriscar seu emprego, sua família e sua segurança.
Penso nos servidores públicos - do Legislativo, do Judiciário, de governos estaduais ou prefeituras - que precisam trabalhar e sustentar suas famílias.
Aconteceu há mais de um ano. Eu andava dormindo mal. Peguei uma gripe e adormeci no final da tarde, na cama do João, que ainda estava na escola.
Caí em um sono desorganizado e agitado. Em um certo momento, senti o toque de um lençol caindo sobre mim.
Alguém me cobre, ajeita meu travesseiro. Eu resisto a despertar. Deve ser a Josefa, que trabalha conosco. Estranho. Ela nunca fez isso.
Voltei pro meu sono.
Quando acordei, saí pela casa, corpo ainda doído da gripe. “João chegou”, Josefa me diz na cozinha. “Está na sala, viu o senhor dormindo e não quis incomodar”.
Na sala, João assiste TV mastigando alguma coisa. “Filho”, eu pergunto, “foi você que me cobriu?”
Quem é eleitor precisa parar e refletir sobre a declaração que o juiz deu sobre a possibilidade dos pais perderem a guarda dos filhos por não concordarem em dar a eles um medicamento determinado pelo Estado.
Isso é gravíssimo.
Não interessa se você é a favor ou contra o medicamento.
O que interessa é o que o juiz disse: que a sua opinião NÃO IMPORTA.
De acordo com ele, você é incapaz de decidir o que é melhor para seus filhos. Essa tarefa deve ficar com os burocratas do Estado.
Permitir, proibir, obrigar - tudo isso é privilégio de funcionários NÃO ELEITOS - pessoas que não tiveram um mísero voto.
São elas que vão decidir o futuro dos seus filhos.