Olá, pessoal! Vamos para mais um #fiodarede? Dessa vez é com a @melmarkoski nos trazendo uma atualização muito importante do @CDCgov sobre o uso de máscaras!
Sigam o fio: 🧶
Na última semana, o CDC atualizou as informações sobre uso de máscaras para a população. Quais os tipos recomendados, uso correto, por que algumas protegem mais do que outras, etc.
Porém: cabe lembrar que as recomendações se baseiam em estudos experimentais, uma vez que ainda não se tem um grande estudo clínico para máscaras PFF2 em comparação às demais, contra a covid-19.
Primeiro, vamos à diferença entre máscara e respirador. A máscara é feita para conter as gotículas que você expele quando respira, tosse ou espirra. É o caso da máscara cirúrgica. Se muito bem ajustadas ao rosto, podem fornecer alguma proteção quanto à covid-19.
Já o respirador tem a função de filtro contra material particulado, incluindo o que pode conter vírus e bactérias. É o caso dos respiradores(comumente chamados de máscaras) PFF, que significa “peça facial filtrante”. Aqui se incluem PFF1, 2 e 3, KN94, KN95 e N95 (nomc. americana)
O que diferencia os respiradores é basicamente a quantidade de camadas (o que define eficácia de filtração) e o ajuste, obtido com elásticos e clipe nasal. Além disso, há composições diferentes para melhor filtragem de moléculas oleosas (SL) ou líquidas e sólidas (S).
As PFFs são classificadas em PFF1, PFF2 e PFF3, respectivamente, com eficiências de filtração (mensuradas em laboratório) de 80, 95 e 99%. Ambos os tipos podem possuir válvula exalatória ou não. N95 é a nomenclatura norte-americana para PFF2, que é a adotada no Brasil e Europa.
Nos laboratórios e ambientes de saúde, mesmo antes da pandemia, a ANVISA (Nota técnica 4, atualizada em set/21) recomenda o uso de PFF2 para locais onde são gerados aerossóis potencialmente contaminados com agentes de risco biológico.
Para o uso pelos profissionais de saúde, essas máscaras passam por análise metrológica (INMETRO) e recebem um certificado de aprovação, o CA. Assim, alguns modelos de respiradores são considerados Equipamentos de Proteção Individual. Temos legislação para isso (NR6, MTE).
Quanto aos elásticos: os que passam atrás da cabeça garantem melhor ajuste. Isso ocorre porque se melhora principalmente a aderência na lateral do rosto. Assim, alguns estudos mostram que PFF2 e 3 seriam as mais protetivas contra COVID-19.
Aqui, link para estudo clínico sobre a proteção das PFF3 em relação às máscaras cirúrgicas em profissionais de saúde: authorea.com/users/421653/a…
Mesmo os modelos KN94 (modelo concha) e KN95 (modelo bico de pato) que as pessoas utilizam com elásticos atrás das orelhas, foram desenvolvidos para serem usados com elásticos puxados atrás da cabeça com um extensor.
Assim, os respiradores são feitos para filtrarmos o ar que respiramos, potencialmente contaminado, e também barrar as gotículas que exalamos na respiração, fala, tosse ou espirro para que não contaminemos outras pessoas.
Aí, o CDC resumiu: máscaras de pano fornecem a menor proteção, produtos com tecidos em camadas oferecem alguma proteção, máscaras cirúrgicas descartáveis bem adequadas e KN95 oferecem mais proteção e respiradores bem ajustados (PFF2 e 3) oferecem o mais alto nível de proteção.
Não há simplesmente como se calcular níveis de proteção (porcentagens) absolutos, visto que não há evidência clínica para isso; o próprio CDC reforça que as observações são pautadas nos artigos de prova de conceito (experimentais).
Mas o CDC enfatiza que a máscara você escolher para usar DEVE fornecer um BOM AJUSTE sobre o nariz, laterais e parte inferior sem que se tenham lacunas (folgas) que possam permitir a passagem de ar não filtrado. Deve ser confortável e permanecer no rosto o tempo necessário.
O CDC também reforça algumas situações em que devemos optar pelo melhor tipo de máscara:
- estar cuidando de alguém positivo para covid-19
- interagir com público no trabalho
- utilizar transporte público
- não estar com todas as doses recomendadas da vacina
Também cabe lembrar que se os respiradores PFF2 estiverem em boas condições, eles podem ser reutilizados. Precisam estar íntegros, limpos, com elásticos bons e não devem ser molhados. O CDC recomenda deixar máscaras usadas em “quarentena” de pelo menos 72h.
Porém, se reforça: jogar uma máscara/respirador em uma bolsa ou mochila com seu telefone, chaves, carteira e outros itens pessoais não é uma boa ideia. É necessário acondicioná-la em saco de papel. aarp.org/health/conditi…
Para quem quiser saber mais, o link do CDC com as últimas atualizações, que são pautadas também nas recomendações do Instituto Nacional para Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH): cdc.gov/niosh/npptl/to…
Para terminar, vale lembrar que o uso de máscara continua indispensável contra a covid-19. Ela é capaz de proteger contra qualquer variante, principalmente se somada às demais medidas não farmacológicas e não dispensa a vacinação.
Olá, pessoal! Nós da Rede Análise viemos a público para pedir ajuda de todos vocês na cobrança dos dados abertos da covid-19 no Brasil, que estão fora do ar desde o início de dezembro de 2021. Compartilhem esse fio, enviem por WhatsApp, peçam para as autoridades da sua cidade! 🧶
Não temos dados do SIVEP (Sistema de Vigilância Epidemiológica) desde 29/11/2021. Estes dados nos possibilitavam entender como estava a distribuição de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pelo Brasil, inclusive por faixa etária e por tipo de agente causador.
Além disso, estes dados permitiam ao @leosbastos, @marfcg e o pessoal do @obscovid19br fazer o "nowcasting", que é um cálculo que consegue compensar o atraso de notificação deste banco de dados de SRAG, trazendo o que está acontecendo agora de forma um pouco mais fidedigna.
Ei pessoal! Está pensando em reunir a família no Natal? Acompanhe aqui dez dicas para um final de ano mais seguro que a @melmarkoski está sinalizando para um natal mais seguro!
1. Prefira ou realize, se possível, encontros ao ar livre ou em locais com boa ventilação. Lembre-se que o SARS-CoV-2 permanece algum tempo nos ambientes na forma de aerossol.
2. Não faça aglomeração; procure encontrar poucas pessoas e manter certo distanciamento, principalmente nos momentos em que for beber e se alimentar.
Chegamos ao terceiro e último fio sobre a história da #aids!
Neste falaremos sobre a resistência do vírus aos tratamentos antirretrovirais.
Sigam o fio: 🧶
No Brasil, o controle epidemiológico e a vigilância genômica (registro e acompanhamento de novas mutações que vão surgindo com o tempo) da Aids são feitos pelo Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica tem por objetivo observar e analisar de forma permanente, a situação epidemiológica das IST (doenças sexualmente transmissíveis), Aids, hepatites virais e coinfecções; e articular ações destinadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Olá, pessoal! Esse é o segundo fio da série sobre a #aids. Neste, abordaremos a origem do vírus.
Segue o fio 🧶
O HIV é um retrovírus que infecta primariamente os componentes do sistema imunológico humano, como as células T CD4+, macrófagos e células dendríticas. Ele destrói as células T CD4+ direta e indiretamente.
Trata-se de um membro do gênero Lentivirus que costuma infectar espécies de mamíferos, causando doenças de longa duração, com um longo período de incubação. Os lentivírus são transmitidos como um vírus de RNA em sentido positivo.
Novembro de 2021 e estamos vendo novamente um aumento de casos de covid-19. Desta vez, na Europa.
Vamos entender a situação?
Sigam o fio: 🧶 //1
A primeira coisa que vamos fazer é olhar o continente europeu como um todo, como fazemos aqui com o Brasil.
O que notamos, logo de cara?
Que após a vacinação e as flexibilizações, a onda de óbitos é bem menor em proporção! //2
Conseguimos ver, em um mesmo gráfico, que:
- As vacinas funcionam muito bem (sem as vacinas teríamos muito mais óbitos com essa quantidade de casos);
- As flexibilizações acabam ajudando o vírus no cabo de guerra que ele disputa com as vacinas, dando a ele mais chances. //3
Segundo o anúncio do Ministério da Saúde, a população acima de 18 anos receberá um reforço vacinal contra a COVID-19, o que parece estar previsto iniciar em 2022. Ainda, o intervalo entre a 2ª e a 3ª dose foi reduzido, de 6 para 5 meses
Que tal algumas considerações? 🧶👇
Sabemos - e temos - dados positivos de que esse reforço, pensando na população geral, traz benefícios, reforçando a proteção já gerada pelo regime completo
A queda de anticorpos observada após 6 meses é esperada, e não significa perda de proteção
Neste fio da @mellziland vemos que as células de memória estão lá, as quais tem um papel fundamental na geração dessa proteção, e também de uma nova onda de anticorpos