A #TUPY3 é uma grande recicladora: a empresa transforma +500 mil ton/ano de sucata em produtos.
~99% do metal usado como matéria-prima em sua produção é reciclado.
Mas não para por aí: com a BMW e o Senai, ela quer resolver tbm um grande problema dos veículos elétricos
🧶
Primeiro, vamos ao problema:
O descarte das baterias dos carros elétricos é uma grande preocupação ambiental
Elas têm o ciclo de vida de 5 a 7 anos e - assim como as pilhas comuns - não podem simplesmente ser jogadas fora em qualquer lugar, por conta da sua composição química
Uma solução temporária que começa a tomar espaço é adaptar as baterias dos EVs para serem utilizadas no armazenamento de energia, onde elas ainda podem ser utilizadas por pelo menos mais 10 anos
Ainda assim, depois de usadas para o armazenamento de energia, é preciso descartá-las. Aí a Tupy aparece com uma solução mais definitiva: a reciclagem
Mas a preocupação não é só com o descarte. As baterias contêm matérias-primas metálicas e de terras raras que não são renováveis
Conseguir reaproveitar esses materiais diminuirá a necessidade de extração, reduzindo o impacto ambiental, além de abrir uma "mina de ouro" pra empresa que conseguir fazer isso de forma economicamente viável🥇
O método mais usado hj pra reciclagem de baterias é a pirometalurgia: nele, a matéria-prima é incinerada. Já dá pra imaginar que esse processo consome muita energia e provoca altas emissões de carbono
Além disso, a perda na recuperação de materiais como o lítio é muito grande. Em resumo: nada muito eficiente. Sem contar que é caro, só pra dar uma ideia: reciclar 1 ton de células de energia custa ~1000 reais, enquanto 1 ton de papel sai por ~400 reais.
Por isso, a aposta da Tupy é na hidrometalurgia, processo no qual a bateria é dissolvida em soluções ácidas (ela é derretida em baixa temperatura) e daí se extrai a substância desejada. Esse é um dos processos mais sustentáveis atualmente emitindo menos gases do efeito estufa.
Ano passado, a Tupy já havia anunciado uma parceria com a USP e a Embrapii pra pesquisa e desenvolvimento de tecnologia pra reciclagem de baterias também voltada para hidrometalurgia
Hoje, a parceria com a BMW e o Senai foi anunciada com o foco no desenvolvimento de processo de reciclagem de células de baterias de íon-lítio para os veículos da montadora
O projeto tem 2 objetivos:
- Analisar a ressíntese do material reciclado, ou seja, demonstrar o grau de pureza adequado do processo de reciclagem
- Diminuir a dependência da matéria-prima mineral com o uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas
O projeto tem duração de 24 meses, mas a Tupy espera apresentar os primeiros resultados ainda neste ano.
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No 2º choque do petróleo em 1979 o L da gasolina nos postos br foi de Cr$8,40 p/ Cr$22,40
O governo mandou ver no racionamento: gasolina ñ era vendida nos fins de semana e ficou proibido andar a +80km/h
P/ sobreviver a esse caos, 2 grandes empresas adotaram a mesma estratégia🧶
Primeiro, o contexto: em 1979, a economia brasileira (e a mundial) passou por um perrengue: a segunda crise do petróleo - provocada pela Revolução Iraniana - bateu na porta, triplicando o preço do barril.
O FED, na tentativa de segurar a inflação que veio com a disparada do preço do petróleo, deu uma pancada nos juros, que saltaram de uma média de 12,8% ao ano, em 1979, para 20,1% em 1980 🤯
A WEG não é conhecida como a Indústria das Indústrias à toa.
2 notícias sobre a empresa deste mês mostram o porquê disso.
Se liga nessa thread pra ver como as novas parcerias com a Marcopolo e a Randon + Fras-le, colocam as empresas na ponta da tecnologia a nível global: 🧵
A Marcopolo #POMO4 lançou recentemente o Attivi, o primeiro ônibus elétrico com chassis próprio da fabricante de carrocerias de ônibus.
Com capacidade total para 89 passageiros e autonomia de ~250 km (em sua versão experimental), o Marcopolo Attivi possui Powertrain da WEG – formado por um motor central trifásico de 395 kW de potência, 2.800 Nm de torque e um inversor de frequência.
Você sabia que a #WEGE3 é parceira de 3 montadoras que estão lançando carros elétricos no Brasil?
Mas, pera aí! Não é meio loucura falar de carro elétrico enquanto o país passa pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos e as contas de energia dispararam?
Se liga nessa thread onde detalhamos a estratégia da empresa na área de mobilidade elétrica e como ela pode contornar esse problema 👇
Primeiro, vamos colocar todo mundo no mesmo pé. Você já sabe que o forte da WEG é fazer motores industriais, não motores de veículos, né? Mas há 15 anos, a empresa teve a iniciativa de transformar o motor industrial em um motor de tração.