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Uma das políticas públicas que eu mais defendo é a substituição de Médicos como o front da assistência básica por enfermeiros bem treinados. Custo significativamente menor, com maior capacidade de rápida distribuição pelo país e resultados similares.
Essa substituição é possível até mesmo em outras áreas. Moçambique vem trabalhando com "técnicos" cirúrgicos em obstetrícia há décadas que custam menos de 1/3 para formar e tendem a ficar nos municípios pobres por mais tempo que os médicos.
obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.11…
obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.11…
"Nonphysicians, compared with physicians, stay longer in rural areas. After 7 years, around 90% of nonphysicians are still working in district hospitals, while almost no physicians remain there."
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17877775
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17877775
Os cursos de enfermagem no Brasil cresceram em mais de 400% entre 2001 e 2011. Essa população de profissionais de saúde, já formada, pode ser rapidamente capacitada para a atenção básica, principalmente na questão do acompanhamento de doenças crônicas e desenvolvimento infantil.
O Brasil já confia em Agentes Comunitários de Saúde para parte desse trabalho de acompanhamento, sendo que eles têm "apenas" entre ensino fundamental e e. médio completos. Por que não delegar também mais responsabilidade para outros profissionais já qualificados?
