Durante a intervenção foram registrados 8.577 tiroteios/disparos no Grande Rio. Mais que o total do ano de 2017 (5.993). Entre 16 de fevereiro e 31 de dezembro houve em média 27 tiroteios/disparos por dia. No mesmo período do ano passado foram 5.500, 56% a menos. 
A Vila Kennedy, que ficou conhecida como “laboratório da intervenção”, foi o bairro da região metropolitana onde houve mais registros de tiros durante o período: 343 – seguido de Complexo do Alemão (244) e Praça Seca (224).
Segundo bairro no ranking geral de tiros, o Complexo do Alemão foi a área com UPP onde mais houve registros: 244, com ao menos 15 mortos e 22 feridos. A Rocinha vem em 2º, com 124 tiroteios, 19 mortos e 17 feridos.
Houve 55 tiroteios/disparos de arma que acabaram com 3 vítimas civis ou mais, num total de 219 mortos – 91 mortes a mais do que as registradas nos 33 casos do mesmo período de 2017.
Houve 171 vítimas de bala perdida no Grande Rio durante a intervenção. 37 delas morreram. A vítima mais velha tinha 84 anos e foi atingida em um ponto de ônibus em Guadalupe no dia 18.12. Ele não resistiu aos ferimentos.
Durante o período da Intervenção ao menos 63 adolescentes (idade entre 12 e 17 anos e 11 meses) foram baleados na região metropolitana do Rio. 29 deles morreram. No total do ano, já são 36 mortos.
Ao menos 20 crianças (idade até 11 anos e 11 meses) foram baleadas durante o período da intervenção. 3 delas morreram. A vítima mais nova foi baleada dentro de uma escola no Cosme Velho em 27.04 e tinha 6 meses. Foi socorrida e passa bem
Durante a intervenção 274 agentes de segurança foram baleados. 96 deles morreram. Maioria dos casos ocorreu na capital.
Houve 60 tiroteios que duraram 2 horas ou mais no Grande Rio desde o decreto da #intervenção. 4 deles duraram mais de 10 horas. O mais longo ocorreu no Morro do Jordão, Taquara, no dia 29.06 – Durou 23 horas e 48 minutos.
