A proteção ao produtor nacional é de 42%, além dos mais de 10 mil Km.
Mas o leite é apenas a ponta do iceberg do protecionismo brasileiro.
Segue o fio.
Não é à toa que nossas exportações e importações representaram somente 24,6% do PIB em 2016. A média global é quase o dobro: 51,3%.
Apenas Myanmar é mais fechada comercialmente que nós: 22%
O Brasil se impôs um embargo próprio.
Ao restringirmos os ganhos do comércio, nós nos condenamos a ficarmos mais pobres.
Ela retira anualmente R$ 130 bilhões do bolso dos consumidores em nome de "proteger a indústria nacional".
valor.com.br/brasil/5981507…
Sem poder importar insumos melhores e mais baratos, se torna tarefa hercúlea ser eficiente e competitivo no Brasil.
Quando a proteção do governo sobre determinado setor cai, a produtividade sobe; quando a proteção aumenta, a produtividade cai.
Bens dos setores mais protegidos, como automóveis, maquinários e têxteis, teriam queda de até 16%.
Pagamos mais caro em nome da indústria nacional — e isso é lucrativo para o governo.
O status quo apenas favorece o grande empresariado nacional, que se furta de competir com empresas estrangeiras mais produtivas com a chancela e conivência do Estado brasileiro.