Sucesso só foi possível graças a reformas liberais que limitaram a gastança de dinheiro público e trouxeram noção de responsabilidade fiscal.
#Real25Anos
Desordem nas contas, gastança desenfreada, falta de limites para emissão de moeda.
O aumento desproporcional da moeda em circulação, acima da geração de riqueza, desvaloriza o dinheiro.
Na prática, a vida das pessoas comuns vira um inferno: uma correria contra o tempo, enquanto todos os preços só fazem subir.
Ele vê derreter, diante dos olhos, o poder de compra do seu salário.
Com continuação, a verdade é que se torna impossível até mesmo saber quanto realmente está ganhando ao fim do mês.
Gastando o dinheiro público, o governo praticamente consegue comprar apoio de parcelas da sociedade diretamente beneficiadas.
Mas a conta chega. Quando imprime dinheiro pra pagar as contas, a inflação prejudica a todos.
Com acesso a boas operações financeiras, os ricos conseguem blindar seu dinheiro da desvalorização.
Os mais pobres ficam reféns da máquina de remarcação de preços.
Assim, a inflação agrava a desigualdade e a pobreza.
Os bancos estaduais repassavam suas dívidas para o banco central, numa operação absurda chamada conta-movimento.
Na prática, governadores tinham poder para emitir dinheiro sem aviso prévio.
Antes do Real, o país sequer sabia realmente qual era o tamanho do déficit público.
Falta de transparência deixava sociedade às cegas, prática incompatível com qualquer pretensão democrática.
Ajuste fiscal, governança do BC, limite de gastos, lei de responsabilidade fiscal, privatizações, abertura comercial: reformas de caráter liberal que limitaram poder do Estado.
#Real25Anos