Thread by @edoghirotto

Um grande esforço de apuração com os colegas de @VEJA e do @TheInterceptBr, entre eles @ggreenwald, @fernandomolica, Leandro Resende e Roberta Paduan, resultou nesta reportagem de capa da revista. Queria destacar no fio alguns pontos importantes da matéria que produzimos:

Em primeiro lugar, sobre a reportagem: "Não se trata aqui de uma defesa do Lula Livre nem de estar contra a Lava-Jato. Mas, sim, do direito inexorável que todos os cidadãos têm de um julgamento justo."
veja.abril.com.br/politica/dialo…

Ação ilegal: Moro ajudou a fortalecer uma peça de acusação ao alertar o procurador Deltan Dallagnol sobre uma prova que estava faltando na denúncia apresentada pelo MPF. O aditamento foi feito e mencionado na decisão do juiz:
veja.abril.com.br/politica/sergi…

Moro pediu à delegada Erika Marena, que hoje trabalha no Min. da Justiça, para "não ter pressa" de incluir no processo uma planilha que mencionava políticos com foro privilegiado. É grave. Juiz não pode guardar algo que foi apreendido em busca e apreensão:
veja.abril.com.br/brasil/moro-re…

Moro pediu ao MPF para que não denunciasse Bumlai na última semana antes do recesso do Judiciário, segundo nossa apuração. A solicitação foi feita antes da operação que prendeu o pecuarista. Se os trabalhos fossem paralisados para as férias, o caso de Bumlai iria prescrever.

A proximidade entre Moro e Dallagnol era tamanha que o procurador enviou ao juiz, fora dos autos, a versão provisória de uma manifestação do MPF para caso o magistrado precisasse "adiantar algo". Em outra situação, Moro festejou uma denúncia contra Lula:
veja.abril.com.br/brasil/um-bom-…

São alguns exemplos que constam na reportagem. Foram 649.551 mensagens analisadas de um universo que chega a quase 1 milhão. Numa delas, Moro passa conselhos de Fausto Silva aos procuradores. O apresentador confirmou o encontro e o teor da conversa.
veja.abril.com.br/brasil/em-dial…

A @VEJA procurou Dallagnol e Moro. Ambos gostariam que os arquivos fossem enviados a eles de forma virtual, mas, alegando compromissos de agenda, recusaram-se a recebê-los pessoalmente, uma condição que foi imposta pela revista.

Sobre a nota divulgada há pouco pelo Ministério da Justiça, @VEJA publicou a seguinte resposta:
veja.abril.com.br/politica/em-no…

No mais, sugiro a leitura da Carta ao Leitor desta edição: "Jamais seremos condescendentes quando as fronteiras legais forem rompidas (mesmo no combate ao crime). Caso contrário, também seríamos a favor de esquadrões da morte e justiceiros."
veja.abril.com.br/politica/carta…