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Deputado federal próximo de Jair Bolsonaro, Hélio Lopes, apelidado de ‘Hélio Negão’, afirmou: “CPI da Lava Toga não é o que define a luta contra corrupção, se a mídia e a esquerda apoiam, eu não apoio. O jogo é sujo. Cavalo de Troia.” Detalhe: Nenhum dos 6 senadores do PT apoia.
Bolsonaro avisou, no final de agosto, que uma bomba estava “para estourar” em “uma pessoa importante que está do meu lado”. Veja noticiou que Bolsonaro quer demitir diretor-geral da PF por causa de inquérito sobre ‘Hélio Negão’. Por essas e outras, cobra-se clareza do presidente.
Se há denúncia forjada contra Hélio Negão na PF do Rio, como Moro mandou investigar, cabe ao presidente aguardar apuração e ser claro sobre eventuais razões para trocar o diretor-geral da PF no Brasil. Só isso: prestar contas à sociedade e não deixar dúvidas sobre suas intenções.
Segundo Estadão, PF identificou delegado Leonardo Tavares como quem direcionou inquérito para incriminar Hélio Negão com intenção de queimar comando da PF, em particular superintendente no RJ e diretor-geral. Se foi isso, por que trocar 2 alvos de armação? Convém esclarecer tudo.
Em caso de troca em cargo sensível, natural é o presidente explicar à sociedade por que faz isso, contando qual foi o envolvimento do titular em ato indesculpável. Ninguém o ataca ao apontar essa necessidade em meio a tantos ruídos. Só a turma contrária à transparência resmunga.
