O crescimento sustentável, ano-após-ano, da produtividade total dos fatores (PTF) é o elemento mais importante para o crescimento do PIB e do bem-estar em qualquer país, e em qualquer momento do tempo.
O crescimento da PTF implica q, no agregado, d 1 ano p outro, soma d todas rendas d proprietários d recursos produtivos disponíveis no país — trabalho, terra, máquinas e ferramentas, prédios, estradas, portos, aeroportos, escolas, labs, e poupança — é > (em termos reais).
Infelizmente, PTF estacionou há muito anos no BR. P melhorar é necessário aperfeiçoar incentivos institucionais (leis, políticas públicas, rotinas d organizações, orçamentos públicos, isenções, regimes d incentivos, etc.) p estimular uso +eficiente e tentável desses recursos
Parte dessa estrutura de incentivos está diretamente relacionada ao funcionamento do governo. Nesse particular, é essencial que
(a) todos os preços sejam livres (inclusive o câmbio),
(b) os orçamentos estejam equilibrados (intertemporalmente),
(c) a moeda conversível ...
(d) as regras sejam simples, razoáveis e claras,
(e) os tributos sejam eficientes e seu custo declinante, e que
(f) os servidores públicos sejam neutros em relação a empresas e setores
Políticas d educação, capacitação & treinamento devem promover ética d trabalho e espírito inivador; regime comercial precisa franquear acesso a tecnologias de qq país e a $ internacionais; regulação doméstica deve estimular investimento privado sob risco e concorrência.
Se a PTF congelou, a produtividade do trabalho tem crescido, msm se aquém do potencial e irregularmente. Esse crescimento está correlacionado à variação dos termos de troca do país — quando a economia exporta mais, PIB cresce + e produtivi// sobe.
Mas qdo vira a direção do vento externo, tudo volta atrás — crescimento cessa, produtividade e renda declinam. Ficam altos (insustentáveis) os gastos públicos!
O crescimento da produtividade e do bem-estar que vêm com o aumento da exportação se explica, entre outros fatores, pela expansão da escala de produção doméstica para atender o boom das commodities.
O problema é, de 1 lado, q só crescemos e diminuímos a pobreza quando economia internacional “compra muito do Brasil”; de outro, como esse modelo está baseado na demanda por commodities, reforçam-se 2 sensações equivocadas que são repetidas ad nauseum. Vamos a elas:
A primeira é que produzir e exportar commodities seria negativo em si mesmo, sinal de algum atraso, fazendo-se necessário que o governo incentivasse “a indústria” manufatureira para gerar um crescimento de melhor qualidade.
A segunda sensação equivocada que deriva do padrão de crescimento centrado na demanda internacional por _commodities_ é que para o país ter “indústria” precisa seguir isolado comercialmente do resto do mundo — sob o manto do protecionismo indiscriminado.
Quando essas sensações equivocadas, ou preconceitos, se institucionalizam se completa a explicação para a continuidade das políticas que mantém estagnada a PTF e, com ela, o ritmo stop-and-go de nosso crescimento do PIB e do bem-estar:...
... repetidos governos vêm seguindo esse diagnóstico há +d 6 décadas e tudo q se consegue é estimular 1 gama d empresas manufatureiras d baixa eficiência — salvo raras excessões — em função das msm políticas de “industrialização” q as fez surgir num momento anterior.
Essas empresas precisariam exportar p ganhar escala. Hj isso depende d se integrarem a redes transnacionais de produção — importando muito para exportar muito. Mas empresas brasileiras vivem sob protecionismo exagerado, ñ podem importar facilmente tecnologias ou componentes.
Protecionismo estimula ineficiência e esta reforça demanda por + protecionismo: empresas e sindicatos industriais são eternos reféns e demandantes d protecionismo; e as commodities seguem dominando as estatísticas de exportação— o que, em si, ñ é ruim, mas tb ñ é desejável.
O exacerbado protecionismo comercial no setor manufatureiro mantém estacionada a PTF pois importar qq máquina, ferramenta, componente industrial ou eletrônico tem $ proibitivo pelas tarifas altas e custos não-tarifários.
Tecnologia arcaica prejudica toda economia — inclusive empresas d setores supostamente protegidos. Isoladas da revolução das TIs, as firmas manufatureiras no Brasil têm baixa produtivi// e ñ se vinculam às redes globais de produção. Produzem pouco, vendem pouco, cobram caro
O que fazer diante disso? Quebrar o ciclo de protecionismo generalizado >> baixa PTF >> dependência do boom de commodities >> baixo crescimento do PIB e do bem-estar >> demanda por protecionismo. Como? Pela abertura generalizada e autônoma da economia brasileira.
Já temos câmbio flutuante e limites rígidos à expansão do gasto público, ñ há risco de “invasão de importados” ou d desindustrialização. Precisamos deixar empresas locais e cidadãos importarem a preço baixo o q bem entenderem p produzir +, a menor custo e p viverem melhor.
O acesso a tecnologias e insumos +baratos e d melhor qualidade será 👍🏼 p aumentar eficiência d todos — a começar daqueles setores, empresas e trabalhadores onde a concorrência estrangeira chegar primeiro.
Abertura comercial permite fugir da armadilha da baixa produtividade.