No Brasil, para o criminoso, tudo. Para a vítima - especialmente se for pobre - apenas uma cova rasa e o esquecimento.
A mulher estuprada, o pai que perdeu o filho assassinado quando ia buscar o terno de formatura, ou o filho cuja mãe foi morta e os pedaços do seu corpo jogados aos cães, têm a OBRIGAÇÃO de se comover com o “drama” dos seus algozes: ficarem pouco tempo presos em uma cela.
A prioridade nacional não é prender homicidas (92% ficam impunes) ou assaltantes (98% impunes). A prioridade não é reorganizar, reequipar e apoiar a polícia. A prioridade não é parar o genocídio que mata 60.000 brasileiros por ano (UM MILHÃO DE ASSASSINATOS nos últimos 20 anos).
A prioridade é “reduzir a população carcerária”, porque o Brasil “prende demais”.
A prioridade é arranjar um jeito de não prender o criminoso - mas se isso for inevitável, vamos adiar ao máximo a prisão, até que o crime prescreva.
A prioridade é arranjar um jeito de não prender o criminoso - mas se isso for inevitável, vamos adiar ao máximo a prisão, até que o crime prescreva.
