Alexandre Nogueira já enganou empresários alemães, a máfia italiana, a máfia russa e Donald Trump. Ele também manipulou uma eleição presidencial no Panamá e sobreviveu para contar a história ao @allandeabreu1, que detalhou as peripécias do multivigarista na piauí deste mês 🧵 
O primeiro golpe de Nogueira foi na escola: quando tirava nota baixa, fraudava o boletim. Aos 18 anos, resolveu fraudar uma escola. Fundou um curso de informática em Fortaleza e sumiu do mapa depois de receber as matrículas.
Vendeu eletrônicos paraguaios em Goiás, contrabandeou cigarros paraguaios para o Tocantins, fraudou o cartão de ponto da namorada numa fazenda europeia e vendeu carros de luxo na Espanha – deixando uma par de clientes lesados, inclusive um mafioso italiano. Foi ameaçado de morte.
Assim foi parar no Panamá, onde Donald Trump lançava um prédio de luxo. Tornou-se um dos principais vendedores do negócio. Como de praxe, aplicou golpes. Por uma fortuna, reservava mais apartamentos do que tinha. Enganou todo mundo, incluindo mafiosos russos. Ficou milionário.
Para se livrar de problemas com a Justiça panamenha, a pedido de um candidato à Presidência do país em 2009, gravou áudios que incriminavam sua maior adversária. O político acabou ganhando as eleições e Nogueira recebeu segurança do governo e sua esposa tornou-se cônsul.
Alexandre Nogueira acabou voltando para a clandestinidade. Hoje, ninguém sabe onde ele está. Talvez Rússia, Haiti, Bálcãs, Leste Europeu... Ainda assim, conversou por Skype com @allandeabreu1. Ele conta todos os detalhes na piauí deste mês. Já nas bancas.
piaui.folha.uol.com.br/materia/o-este…
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