Esse elenco, com essa folha salarial e no contexto de reconstrução joga e jogou o que pode.
O problema nunca foi o técnico, mas sim a expectativa descolada da realidade.
O mais claro deles foi em 2015, quando Diego Aguirre levou a equipe à uma semifinal de Libertadores com bom desempenho, mas lesões e falta de confiança minaram o trabalho. O Inter foi rebaixado no ano seguinte.
2012 é outro exemplo. Dorival comandou um bom time em 2011, com o que ele chamava de 4-6-0, com Jô e Oscar sem posição fixa.
Vinte meses, pensando no desenvolvimento de jogadores jovens para serem vendidos e fazer caixa, por exemplo, é pouco. Três anos seria um tempo ideal. E utópico.
O problema é a mentalidade. Só ela promove mudanças que duram por anos.
Imagina chegar apaixonado pelo Inter e falar: “relaxa, perder pro Grêmio pode ser bom lá na frente!”
Não rola.
Sacrifício muda o futuro pra melhor.
E isso significa obrigatoriamente manter o técnico de uma final de Copa do Brasil