Curioso que ninguém fora da educação tenha feito algumas perguntas após resultados do Pisa:
- "Cadê as notas sobre história (e processos históricos)"?
- "Cadê as notas da geografia (dos saberes geográficos)"?
- "Cadê as notas sobre pensamento fisiológico dos alunos"?
- "Cadê as notas sobre história (e processos históricos)"?
- "Cadê as notas da geografia (dos saberes geográficos)"?
- "Cadê as notas sobre pensamento fisiológico dos alunos"?
Será que estás cabem em notas dadas em testes de larga escala, codificada em itens de testes?
"Será que estas pessoas não possuem outras estratégias cognitivas para lidar com estas mesmas exigências na sua vida diária?"
"Será que estas pessoas não possuem outras estratégias cognitivas para lidar com estas mesmas exigências na sua vida diária?"
Vou usar a Tábata, mas em si vale para geral:
Várias políticas estaduais já focam basicamente sua educação nos padrões postos aqui.
Aliás, no outro Pisa, vários desses estados ficaram abaixo da média nacional.
Várias políticas estaduais já focam basicamente sua educação nos padrões postos aqui.
Aliás, no outro Pisa, vários desses estados ficaram abaixo da média nacional.
Em leitura d, cuja média do Brasil foi de 407 pontos, e em matemática, cuja média foi 377, ambos do Pisa anterior, 15 estados ficaram abaixo da média nacional: Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Ceará, Amapá, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe etc.
Pernambuco é usada como exemplo de sucesso sempre pelos reformadores empresariais. Uma educação realmente focada a cultura do "Testemania". Rio de Janeiro, caso vcs não saibam, foi quase um "Laboratório" dessa política.
Já os Estados onde suas médias foram iguais e/ou melhores, como Goiás e Mato Grosso do Sul, os governos resolveram terceirizar a formação da política educacional depois dos resultados.
“A padronização, em si, tem certas consequências. Parece que nós esquecemos o que o termo significa. Padronizar é definido como o ato de avaliar alguém ou algo tendo por referência um padrão".
“Isso é o que estamos fazendo com as pessoas – crianças de fato (...)
“Isso é o que estamos fazendo com as pessoas – crianças de fato (...)
Estamos avaliando-as com base na sua semelhança com alguma definição ideal do que uma criança deve saber e o que uma criança deve ser.”
A Finlândia, antigo "Topo do topo", também vive uma ofensiva empresarial que tá sendo cercada pela educação, já deu certa letra uma vez:
outline.com/8pjGy4
outline.com/8pjGy4
“Interessante observar q os empresários estão mandando cada vez + na educação. Os do ramo e, nos últimos 10 anos, também os de fora. Coleção de entidades empresariais, cada qual com sua vaidade pessoal, tem ensinado q a boa educação depende de boa gestão. Isso contudo é balela.”
Essa frase 👆parece uma frase de sindicalista, ou acadêmico pesquisador, ou professor de chão de sala...
Pois é o Empresário Ricardo Semler. Rsrs
Pois é o Empresário Ricardo Semler. Rsrs
Fecho essa thread (mais pensamentos ao vento) com o próprio Semler:
“Afinal, queremos formar cidadãos livres e pensantes ou seguir o Enem e o Pisa no embate com conteúdos e rankings embrutecedores?”
“Afinal, queremos formar cidadãos livres e pensantes ou seguir o Enem e o Pisa no embate com conteúdos e rankings embrutecedores?”
PS: Óbvio que ter essas avaliações é ate, digamos, interessante. Mas elas em si não dão conta de avaliar a complexidade do sistema Educacional (dentro e fora da escola) de nenhum país.
Ou seja, em si não podemos colocá-las como norteadoras principais de projeto de educação. É justamente aí que entra minhas "perguntas ao vento". 
Esqueci de outro detalhe: Nos EUA, onde a educação foi moldada basicamente para os testes, alunos de grandes cidades (como NY) chegam a fazer mais de 100 testes (os simulados conhecidos aqui) durante o ano e mesmo assim não há ganhos significativos.
