Paulo Guedes chamou atenção para a questão do funcionalismo público. Muita gente, claro, não gostou!
Esse será o grande tema da REFORMA ADMINISTRATIVA. Mas longe de qualquer fanatismo (tentei ao máximo rs), o que dizem os dados sobre o funcionalismo público? Segue.
Esse será o grande tema da REFORMA ADMINISTRATIVA. Mas longe de qualquer fanatismo (tentei ao máximo rs), o que dizem os dados sobre o funcionalismo público? Segue.
Olhando apenas as diferenças de salário, um SERVIDOR PÚBLICO ganha, em média, 75% a mais que um TRABALHADOR do SETOR PRIVADO.
Mas é esperado, já que servidores têm escolaridade maior. Por isso tem que ver trabalhadores semelhantes em funções semelhantes. E o Banco Mundial viu.
Mas é esperado, já que servidores têm escolaridade maior. Por isso tem que ver trabalhadores semelhantes em funções semelhantes. E o Banco Mundial viu.
Um servidor público ganha 96% a mais que o privado no Brasil, segundo o Banco Mundial. A média internacional é de 21%.
Esse é o chamado “prêmio salarial” do funcionalismo público e considera pessoas em CARGOS SEMELHANTES!
De 53 adivinha quem é o primeiro? Sim Brasil.
Esse é o chamado “prêmio salarial” do funcionalismo público e considera pessoas em CARGOS SEMELHANTES!
De 53 adivinha quem é o primeiro? Sim Brasil.
No relatório “Um ajuste justo - propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, o banco avalia que os salários elevados recebidos pelos servidores contribuem para aumentar a desigualdade no Brasil.
Vale ler.
documents.worldbank.org/curated/en/449…
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Nos estados, o prêmio salarial é bem menor, 36%, mas ainda acima da média dos 53 países. No âmbito municipal, não há disparidade entre as remunerações.
Ou seja, PARECE que grande parte do problema está nos SERVIDORES FEDERAIS.
Como o problema ficou deste tamanho?
Ou seja, PARECE que grande parte do problema está nos SERVIDORES FEDERAIS.
Como o problema ficou deste tamanho?
O problema vem dos reajustes salariais acima da inflação, mesmo em períodos de queda da arrecadação e crise econômica.
Eles foram o principal motor para o aumento da folha de pagamentos servidores nos últimos anos.
Eles foram o principal motor para o aumento da folha de pagamentos servidores nos últimos anos.
Um estudo do IPEA chamado "Atlas do Estado Brasileiro" mostra "3 décadas de evolução do funcionalismo público. Vale a pena ler.
Entre 1986 e 2017, o Salário médio mensal DE QUEM TRABALHA NO SETOR PÚBLICO CRESCEU 23,5% e de quem estava no setor privado CRESCEU ~0%.
Entre 1986 e 2017, o Salário médio mensal DE QUEM TRABALHA NO SETOR PÚBLICO CRESCEU 23,5% e de quem estava no setor privado CRESCEU ~0%.
Entre 1986 e 2017, o salário de um trabalha no SETOR PÚBLICO saiu de R$ 3,4 mil (1986), para R$ 4,2 mil (2017).
Já os do SETOR PRIVADO tiveram até uma pequena queda no período: foram de R$ 2,5 mil para R$ 2,4 mil.
E o pior é que durante a crise recente, essa diferença aumentou.
Já os do SETOR PRIVADO tiveram até uma pequena queda no período: foram de R$ 2,5 mil para R$ 2,4 mil.
E o pior é que durante a crise recente, essa diferença aumentou.
Entre 2003 e 2016, os salários do FUNCIONALISMO PÚBLICO subiram 33% acima da inflação, enquanto na INCIATIVA PRIVADA esse aumento foi de 10%.
Ou seja, em 13 anos, período que inclui A MAIOR CRISE DO PAÍS, o salário do serviço público subiu 3x vezes mais que o privado.
Ou seja, em 13 anos, período que inclui A MAIOR CRISE DO PAÍS, o salário do serviço público subiu 3x vezes mais que o privado.
O resumo atual do funcionalismo público:
- Brasil tem um sistema complexo com +de 300 carreiras
- Despesas estão aumentando. 12 Estados já ultrapassaram o limite de 60% com gasto de pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
- Diferença gera desigualdade no país.
- Brasil tem um sistema complexo com +de 300 carreiras
- Despesas estão aumentando. 12 Estados já ultrapassaram o limite de 60% com gasto de pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
- Diferença gera desigualdade no país.
Segundo o Banco Mundial, as recomendações para uma REFORMA ADMINISTRATIVA deveriam considerar:
- Redução dos salários iniciais
- Aumento do tempo médio até o topo da carreira
- Corte no número de carreiras (atualmente são 300)
- Redução das taxas de reposição dos servidores
- Redução dos salários iniciais
- Aumento do tempo médio até o topo da carreira
- Corte no número de carreiras (atualmente são 300)
- Redução das taxas de reposição dos servidores
