Esse foi o post de Dilma em Outubro de 2014, no meio das eleicões presidenciais.
A crítica foi para o PSDB, mas depois ela estendeu as críticas aos liberais e ortodoxos.
- Controlou os preços do governo
- Aumentou os desembolsos do BNDES de R$ 100 bilhões ao ano para R$ 200 bilhões
- Politizou o Banco Central e descuidou da inflação
- Inflação disparou para 10,25%
- E superávit de R$ 70 bilhões em 2013 virou déficit de R$ 120 bi em 2015.
O final do governo vocês já sabem (e não é aquele contado em Democracia em vertigem).
Veio então Meirelles na Fazenda e Ilan Goldfajn no Banco Central para tirar o tempo perdido.
- As contas voltariam a ser transparentes.
- O governo precisava gastar menos
- O BNDES precisaria ser mais racional nos empréstimos.
- E o BC deveria voltar a atingir a meta de inflação
- A inflação caiu para 6,17% em 2016 e 2,95% em 2017.
- Os desembolsos do BNDES voltaram para R$ 100 bi/ano
- Começaram os desinvestimentos de estatais
Agora, a política fiscal de gastos do governo de Meirelles conversava com a política monetária de Ilan.
Depois de cair 3 anos seguidos em 2012, 2013 e 2014, O Ibovespa subiu 38% em 2016, 25% em 2017 e 15% em 2018.
A única coisa que faltou para Temer foi aprovar a previdência.
A reforma da previdência foi feita com economia de R$ 900 bilhões em 10 anos. e o processo de desinvestimentos em estatais foi aumentado (ainda que lento).
Isso com a inflação sob controle próxima de 3%.
O resultado desse trabalho do Banco Central e do Ministério da Economia foi tudo aquilo que o governo anterior não conseguiu.