Todo esse episódio evidencia o seguinte fato: o governo não é bom gestor de nada, inclusive e sobretudo, no que tange à moeda.
Pois sabiam que a nação mais rica e das mais livres do planeta foi fundada sobre o pilar da moeda livre, moeda escolhida pelo mercado.
Quando a constituição americana foi escrita, essa era a moeda corrente no mercado; não porque o Rei da Inglaterra assim ordenou,
O monopólio sobre a cunhagem e o banco central apareceram bem mais tarde. E hoje o dólar é uma medida abstrata sem definição legal
Mas voltando ao Brasil, o estado de coisas aqui é desalentador. Nossa inflação é mais do que o dobro de países desenvolvidos. E o pior, somos obrigados a usar o real.
Claro que com o Plano Real evoluímos e muito. Antes o descontrole era absoluto.
O que seria senão uma atrocidade condenar um indivíduo a poupar os frutos do seu trabalho num dinheiro que perde poder de compra constantemente?
Então que se reduza logo essa meta e permitam a liberdade de escolha do cidadão. Felizmente vejo a equipe econômica atual com projetos nesse sentido (espero que se concretizem logo),
E por que esse tipo de coisa é proibida? Porque poderia reduzir a demanda pelo real.
No passado, na época do padrão ouro/prata, os cidadãos comuns podiam poupar simplesmente acumulando dinheiro em espécie.
Juros altos ou baixos não são ruins ou bons, são dados de mercado que refletem a oferta e demanda de poupança, de fundos emprestáveis.
A qualificação de ruim ou bom se aplica apenas ao conceito de coerção e liberdade. Somos coagidos a demandar um bem? Ruim.
E, para encerrar, num ambiente de liberdade, o indivíduo vai sempre preferir uma moeda que mantém poder de compra a uma que é desvalorizada constantemente. Duvida? Então conceda-lhe a liberdade e deixe ele escolher. {fim}