Enquanto aqui nós achamos que eles são os terroristas, o sentimento de quem lá vive é exatamente o oposto: os EUA são os que praticam atos terroristas, invadem e ocupam países, intervêm na democracia
Essa percepção é compartilhada por muitos sunitas, xiitas e cristãos de vários países. Para eles, EUA são o problema, não a salvação.
Se vocês acham que o assassinato do número 2 do Irã enfraquece o terrorismo,
Isso é, na melhor das hipóteses, um revés operacional nas redes lideradas pelo Soleimani.
Mas a ideia dos EUA como o inimigo supremo a ser combatido — o que realmente move corações e mentes — segue inabalada. Aliás, acaba de ganhar novo combustível.
Infelizmente, nos EUA, o intervencionismo em política externa é a norma tanto entre os republicanos quanto entre os democratas.
A “guerra ao terror” está prestes a completar duas décadas. Difícil dizer que ela está sendo ganha pelos EUA.
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