1-A Folha produziu a maior fake news das eleições de 2018. Não satisfeitos, a imprensa em geral seguiu mentindo sobre o pleito criando o factoide das “milícias virtuais” bolsonaristas. Tudo foi extendido ao máximo para que a pós-verdade virasse tema de CPI.
2-Ocorre que nem todo brasileiro tem memória curta, as milícias, todos sabiam, eram regra nas eleições do PT em 2010/14. Mas agora num passe de mágica, a imprensa brasileira quis aventurar-se no mesmo frame dos democratas americanos para eleição de Donald Trump.
3-A vitória épica dos comuns sobre o establishment brasileiro virou uma espécie de “trapaça” de WhatsApp. Os 8 segundos de TV e parco apoio financeiro foi “compensado pela manipulação”. Por mais perplexidade que cause, é esse o enredo que a imprensa trabalha há dois anos.
4-Eis que surge o Hans River, sujeito simples, de malemolência, negro, pobre e com um pingo de honra. Ele vai ao meio de ação criado pelo frame “fake news”: a CPI, e tasca aquilo que todos já sabiam, foi o PT que se utilizou de manipulações nas duas últimas vitórias eleitorais.
5- A força que o conglomerado de mentiras da imprensa fez para que a verdade fosse parar na espiral do silêncio foi tratorada por Hans River, que teve sua fala recortada para que a carta do vitimismo fosse utilizada para sobrevivência do frame “fake news 2018”.
6- Então Hans River e seu depoimento viraram algo a ser destruído por completo, jornalista pedem “prisão sumária”, os arautos do centrismo saem da toca para praticar o radicalismo político exigindo cadeia para o comum.
7-Mas a cereja do bolo ainda estava por vir: acusar quem repercutiu a notícia de que??? MILICA VIRTUAL. Voces perceberam o looping para que o frame ficasse exatamente no lugar onde a esquerda o deixou?
8-Quer dizer que as gravíssimas denúncias do Hans River serviram para a imprensa seguir caluniando comuns e debochando da realidade?Estamos diante do Ministério da Verdade de George Orwell, um império de mentiras repetidas que tem força de amansar a realidade num canto da sala.
9- A pergunta que fica é, essa audácia de repetir mentiras ao bel prazer de suas redações pode seguir sendo utilizada como se um sistema político eleitoral fosse? Não seria exatamente essa uma milícia da mentira?
