Como Bolsonaro difamou sexualmente uma jornalista e tirou o foco sobre celulares de miliciano morto
buzzfeed.com/br/gracilianor…
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Antes de sair do Palácio da Alvorada e atacar a jornalista, o presidente mostrou preocupação que mensagens e áudios nos 13 celulares de Adriano Nóbrega sejam "forjados".
Nóbrega era próximo da família Bolsonaro.
Nóbrega era próximo da família Bolsonaro.
"Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse Bolsonaro na manhã de hoje, rindo e provocando risadas dos apoiadores que presenciaram sua entrevista em frente ao Palácio da Alvorada.
O presidente repetiu as mentiras ditas por Hans River, ex-funcionário de uma empresa de disparos de WhatsApp, que acusou a jornalista de ter oferecido sexo em troca de informações.
A abertura das comunicações entre os dois mostrou que River mentiu à CPI – o que é crime.
A abertura das comunicações entre os dois mostrou que River mentiu à CPI – o que é crime.
A mentira de cunho sexual contra a jornalista provocou uma onda de indignação na imprensa e solidariedade em favor da jornalista agredida. A Folha de S.Paulo divulgou uma nota em que defende a jornalista e repudiou o caráter das declarações do presidente.
A repercussão do insulto contra a jornalista teve o efeito de tirar o foco das redes sociais de uma das principais preocupações do presidente: investigação sobre a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, próximo da família Bolsonaro.
“Quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”, postou o presidente na sua conta oficial do Twitter.
