E mesmo se utilizasse, ele provavelmente também seria infectado porque o vírus era resistente aos componentes da PrEP.
Destrinchando o artigo então, preciso explicar algumas coisas para vocês:
2 - Esses vírus mutantes perdem muito da capacidade de replicação, chamada ‘fitness’ em virologia. Ou seja, ao mesmo tempo em que são resistentes, eles têm baixa capacidade de se reproduzirem e gerarem uma carga viral alta e infectar outras
3 - A transmissão de um vírus com tantas mutações (inclusive com um grau de resistência à inibidores de integrase) é um evento sem precedentes e mostra que realmente
4 - Muitos noticiários estão veiculando a informação como se isso fosse uma condenação para a PrEP. Não é.
A PrEP possui eficácia para prevenção de HIV maior que 90% e os poucos casos de falha de sua utilização
A PrEP protege contra os subtipos de HIV mais comuns que estão circulando por aí? Sim. Protege contra todos? Não.
Não existe método infalível.
Há chance desses subtipos extensivamente
Ou seja, não adianta vocês colocarem todas suas expectativas num método só. Parem de achar que endeusar ou abominar a PrEP é o caminho.
O importante é manter o senso crítico, valorizar a ciência e praticar o gerenciamento de risco.
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